Fake Love - Thiam

Capítulo 19

Nota: Comentem no final deste capítulo o que estão achando da fanfic, e o que esperam para o futuro dela, gostaria muito de saber a opinião de cada um de vocês sobre minhas escritas e sobre o que vocês mais gostam nesta fanfic.

Sem mais enrrolações, boa leitura.

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Liam

Pela manhã, senti algo muito pesado envolta da minha cintura, abro os olhos lentamente apenas para ver o braço grande de Theo envolvendo minha cintura. Senti sua respiração em meu pescoço, tentei sair, mas foi algo meio impossível.

- Theo. - sussurrei, mas nada.

Me virei de frente para ele, Theo envolve mais ainda seu braço em minha cintura. Cretino!

Ele parecia um anjo dormindo, seu rosto passivo, sua boca avermelhada, seus cabelos bagunçados, se o céu fosse apenas uma visão, a minha seria essa.

Fiquei o admirando por longos segundos.

- Tira uma foto. - me assuto

- Cacete Theo! - digo com a mão no peito.

- Foi mal. - ele diz.

- Quer me matar do coração?

- Jamais. - ele sorri.

- E desde quando eu lhe dei permissão para abraçar minha cintura? - pergunta direcionando meu olhar para seu braço que ainda envolvia minha cintura.

- Ué, a gente namora.

- Não ainda.

- Quer que eu te peça em namoro na frente de todo mundo? - pergunta irônico.

- Também não é pra tanto. - digo. - Não vai tirar o braço? - pergunta e ele pensa.

- Hummm... Não. - ele diz e então em menos de segundos ele me puxa me prendendo.

- Theo! - grito batendo em seus braços. - Me solta seu cretino. - ele ri.

Ele me solta, mas não dá nem tempo de fugir antes dele começar a fazer casquinha em minha costela.

- Theodore! - grito seu nome em meio aos risos. - Eu vou te matar. - digo ainda rindo.

- Novidade. - diz e então para.

Ouço batidas na porta e então ambos olhamos.

- Filho! - ouço a voz da minha mãe do outro lado da porta.

- Sim mãe? - pergunto.

- Está tudo bem? Ouvi você gritar. - ela pergunta.

- Está sim mãe. - respondo.

- Ta bom então querido. Café da manhã em 15 minutos. - ela diz.

- Tá bom mãe, obrigado! - digo e então suspiro aliviado. - Seu desgraçado. - volto a olhar para Theo, que sorri. - Babaca.

- Você ama me xingar, né? - ele ainda está em cima de mim, com uma mão de cada lado do meu rosto. - É fetiche? - pergunta e eu reviro os olhos.

- Cala a boca! - digo e ele sorri mais ainda.

- Vem cala. - provoca.

Me pergunto se ele quer um beijo ou um soco.

O olho com os olhos semi serrados.

Ele solta uma risada inasaladora e então sai de cima de mim, indo até o banheiro.

Que garoto atrevido gente, cruzes, como eu vou resistir a essas provocações? Qual é? Sou humano gente.