oito

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O dia seguinte amanheceu e Helô se levantou para cumprir algumas pendências do trabalho e dar uma posição para o pessoal de Nova Iorque.

Não era surpresa que Helô se destaca onde quer que fosse, então não foi surpresa quando os elogios por sua função exercidas foram chegando.

Helô não era só a melhor no seu ramo, mas se dedicava a ser excelente, fazendo os melhores cursos possíveis. Ela se dedicou muito para ter o cargo que tem em Nova Iorque, o que não foi fácil.

Ser delegada nos EUA não era parte do seu sonho, mas acabou se tornando sua realidade e ela não pretendia abdicar de sua vida agora.

A pressão de ter que escolher ou não ser delegada federal não estava fazendo bem pra delegada que acabou levando a manhã inteira para retornar uma resposta ao pessoal da delegacia estadunidense.

No almoço, Helô convidou Oto para almoçar com ela e tratarem de alguns assuntos.

Oto trabalhava no escritório de Stênio, seria mais fácil para Helô tentar tirar alguma coisa dele sofre a mafia do que de Stênio.

A delegada sabia o porte da máfia e estava desconfiada de que os membros estariam agindo não só no Brasil, mas também em grande parte dos Estados Unidos.

"Fala, Oto." A delegada cumprimentou o amigo assim que ele chegou.

"Oi, Helô." Ele a cumprimentou e se sentou frente a delegada. "Como você tá?"

"To bem. To bem." Ela sorriu. "E você?"

"É... To indo. Tá meio complicado lá no escritório. Foi difícil até pra eu vir aqui." Ele soltou e Helô sorriu. Era o que ela queria.

Um dos talentos de Helô era, com certeza, conseguir fazer as pessoas falarem tudo e qualquer coisa. Na conversa com Oto ela teve certeza: a Mafia agia tambem nos Estados Unidos e um dos, agora ex-cliente de Stênio, está envolvido no meio.

Ela pensou que foi muita sorte não terem tentado algo contra o ex marido visto que os modos operantes deles não são nada saudáveis.

No entanto, a maior preocupação de Helô agora era como ela iria levar o caso para Nova Iorque, para tornar aquilo investigativo, e se, de fato, iria, visto qur uma hora ou outra isso irá chegar lá por conta própria.

"Helô, foi muito bom te rever, mas tenho que voltar." Oto disse.

"Stenio ta lá?" Ela perguntou de supetão.

"Não. Ele foi encontrar um cliente, acho que nem volta hoje."

Ele sorriu e se ofereceu para ir com o amigo, com a desculpa de que iria ver Laís.

Ao chegarem no escritório de Stênio, Helô percebeu que Laís também não estava lá.

"Ah que pena, Olivia." Ele disse tentando soar como se aquilo realmente fosse uma pena, ao ouvir a secretária dizer que Laís tinha acabado de sair para encontrar um cliente. "Vou ali no escritório do Stênio rapidinho, ele acabou de me pedir pra pegar um negócio lá."

"Claro, Dona Helô."

Helo sorriu e seguiu para a sala, a delegada sabia que não precisava de muito, na verdade de nada, para entrar quando quiser na sala de Stênio, mas preferiu dar uma satisfação para a recepcionista apenas para desencargo.

Ao entrar na sala do ex-marido, ela fechou algumas persianas para procurar os arquivos e inquéritos de Hernandez.

Helô se sentou na cadeira de Stênio a vontade o bastante para fuçar as gavetas, em uma delas, a delegada achou uma foto polaroid antiga de quando eles estavam em NY e Drika tinha uns 6 anos. Ela sorriu pegando a foto.

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