vinte e oito

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NOTAS: Oi gaaal!!! Teremos só mais duas atualizações depois dessa. Obrigada pelos 10k, pelas divulgações, comentários e por embarcarem nessa comigo.
O poema que tem nesse capítulo é meu, escrevo uns poemas de vez em quando também kkk.
Espero que gostem desse capítulo mais fofinho.

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UMA SEMANA ATRÁS

"Stênio, entra logo." A mulher reclamou, enquanto o noivo seguia parado do lado de fora do quarto, mantendo a porta entreaberta.

"Não. Vai dar azar. Vai pro banheiro, por favor." Ele disse e ela riu.

"Stênio, a gente já casou duas vezes." Ela o lembrou.

"E daí? É sempre como se fosse a primeira vez pra mim." Ele disse e ela derreteu.

Stênio havia pedido ela casamento há dois meses, um mês após a operação do serial killer.
De todos os perigos que corria no dia-a-dia, com a delegacia, o casamento com Stênio era, sem dúvidas, o maior de todos. Não passou pela cabeça da delegada dizer não, sendo que tudo o que ela queria era viver com ele, de qualquer forma.

"Não vai dar azar, Stênio. Eu nem tô vestida." Ela revelou e ele rapidamente colocou a cabeça para dentro, sorrindo.

"Sacanagem." Ele reclamou e entrou, fechando a porta atrás de si. Caminhou até ela que estava na penteadeira.
O advogado colocou todo o cabelo dela pro lado esquerdo e a cheirou no pescoço, beijando o lado direito do seu rosto.

"Linda. Cheirosa." Ele disse, cheirando-a de novo. Helô tombou a cabeça para o lado, dando todo o acesso para ele. Fechou os olhos aproveitando o carinho.
Stênio subiu com as mãos e delineou todo o pescoço dela, segurando ali, com uma certa força.

"Nem acredito que a gente vai casar de novo." Ele se pronunciou, ainda beijando o rosto e pescoço dela.

"Eu devo ser muito louca mermo, né? Pra aceitar isso." Ela rebateu.

Stênio era seu namorado, seu amante, seu noivo, seu melhor amigo.
Ela ria com ele, chorava com ele, era feliz com ele. Havia particularidades e sentimentos que só ele conhecia, só ele sabia como consolá-la. Só ele conhecia ela como ninguém. E talvez mais do que ela mesma. Stênio era muito mais do que o amor da vida da delegada. Se antes ela o chamava de karma, hoje ela arrisca dizer que ele é seu destino. E estava feliz por aceitar de uma vez por todas que aquele homem era seu. Ela tinha orgulho daquilo. Tinha orgulho de ser dele. E mais que orgulho, sente felicidade por ser dele.

"Hmm?" Ele perguntou, apertando com mais força o pescoço dela e a virando, para beijar sua boca.

"Eu gosto" Ela tentou falar, com o sotaque arrastado, enquanto Stênio ditava o jogo de beija e não beija. "gosto de viver perigosamente." Ela finalizou e com pressa, segurou o rosto dele com as duas mãos, sem deixá-lo escapar o beijou.

Stênio apoiou as duas mãos no encosto da cadeira enquanto ela seguia segurando-o pelo rosto, aprofundando o beijo.
Agora era diferente. Tinha mais gosto, mais tesão. Mais amor.

"Zarpa" Ela tentou falar afastando as bocas, mas ele a puxou de novo com a mão esquerda, enfiando os dedos no cabelo dela, que estava preso em um coque. A delegada gemeu quando sentiu ele chupando sua língua. Ela se afastou novamente, quase ofegante, encarando a boca vermelha dele. "Zarpa daqui tentação." Ela mandou, mas o atacou de novo, beijando-o.

"Vamos adiantar essa lua de mel." Ele pediu, de olhos fechados, com o rosto próximo ao dela. Helô observava a feição de deleite dele.
Stênio era bonito. Muito bonito. Mas quando estava próximo demais dela e a mercê, ele ficava estupendo. Havia um brilho diferente no Stênio com tesão. E ela amava.

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