kurona ranze

4.9K 148 174
                                    

aparecendo aqui pra perguntar se vocês gostariam de imagine fofinho gay baitola ou só de sexo pesado nao sei KWJSKEKDKWK e eu to meio demorando pq minha criatividade ja ta indo pro ralo desculpa amorezitos :( eh isso boa leitura <3

*・゜゚・*:.。..。.:*・''・*:.。. .。.:*・゜゚・*

trabalhar em um aquário tem seus altos e baixos. diria que é um ramo para alguém que realmente goste de saber a origem e características de todas as espécies, algo muito difícil para mim mesma. sinceramente, trabalho aqui porque é negócio de família, e meus tios fizeram a cabeça dos meus pais para eu vir. não reclamo, afinal, recebo meu salário, e para a alegria do meu pai e da minha mãe, quase nunca fico em casa. eles devem odiar minha presença, e eu não ligo, que se foda mesmo, prefiro ver os pinguins do que ver a cara deles.

realmente, as coisas que acontecem aqui, são fascinantes. não falo apenas pelos animais marinhos, e sim, pelo público que vem vê-los. crianças alegres que faltam quebrar o vidro de tanto bater, outras que choram por medo, aquelas que precisam ser seguradas pra não fazer alguma atrocidade, os adolescentes que querem ir embora, e aqueles que são tão fascinados que vem aqui todos os dias... há um caso específico nesse.

é de impressionar! um garoto, cujo não tenho ideia do nome, vem para o aquário pra ver os tubarões, e apenas eles, nada mais lhe interessa. me pergunto qual é dessa obsessão, o menino passa horas parado em frente ao vidro, olhando os predadores medonhos. não vou negar que às vezes passo um tempo lhe observando, curiosa, inquieta para pergunta-lo... pareço uma stalker, mas não sou, prometo! é só que eu nasci com excesso de curiosidade.

enfim, em um belo dia, eu o encontrei novamente. meu expediente é basicamente ficar supervisionando o lugar, por isso eu ando pra um caralho. sou muito medrosa e sinto pavor de cuidar das belezuras que tem aqui, então dispensei essa área. voltando ao assunto, o menino estava com a cara praticamente colada no vidro, cena muito engraçada ao meu ver. cruzei os braços, me encostando na placa ao meu lado. suspirei, cansada, observando os fios avermelhados do desconhecido adorador de tubarões. argh, e qual era o sentido de eu ficar ali comendo o menino com os olhos???

digo... comendo não! não sou nem louca! vai que é menor de idade, e eu 'to aqui pensando essas asneiras.

bufei alto, acabando por chamar atenção das pessoas, inclusive do garoto. congelei quando ele virou a cabeça, me fitando com aqueles olhos surpreendentemente bonitos... jesus, um desespero bateu em mim, mas tanto, que eu desengoncei do meu encosto, caindo no chão que nem bosta.

foi um mico!

o que eu fazia? fingia desmaio? eu nem sabia fingir direito, puta merda. tampei meu rosto com as duas mãos, sentindo minhas bochechas queimando de vergonha. eu não ia sair daquele chão, nem fudendo. quis chorar de desespero, eu odeio esses vexames na frente das pessoas, sou introvertida pra caralho, nunca mais piso nesse lugar!!

em meio aos meus pensamentos de querer me matar, senti leves cutucadas em meu braço, e com muita coragem, abri um espaço entre meus dedos para ver quem é... e é ele, o menino que ama tubarão! me levantei num pulo, afastando rapidamente e sorrindo torto para o garoto, este que me olhava confuso.

— e-está tudo bem! não aconteceu nada! eu juro! – choraminguei, balançando as mãos no ar. repentinamente, ele pegou uma delas, olhando meu antebraço e apontando.

— machucou. – disse ao voltar a me observar, e me faltou ar, de verdade, ele é extremamente bonito, seu cabelo com uma trança fofa, eu não consigo acreditar que ele realmente existe. – você está bem? – inclinou a cabeça e eu desviei o olhar, envergonhada.

— sim, não foi nada... – murmurei, fingindo que não está doendo, mas, sim, estava doendo para uma porra. sou sensível demais, isso acaba comigo. – não precisa se preocu... – o garoto tocou minha ferida, fazendo-me gritar de dor. céus, outro vexame.

imagines blue lockOnde histórias criam vida. Descubra agora