itoshi sae (pt 1)

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— RIN, por favor! me mata! – me joguei em cima do garoto, que já está de saco cheio por eu estar fazendo todo esse drama.

— para de ser dramática, s/n. – me empurrou, fazendo com que eu caísse no chão, e lá fiquei. – não acredito que está dando todo esse show por causa de um trabalho. – me olhou com desdém e eu emburrei.

fala sério, eu não sei porquê caralhos comecei a fazer faculdade! é entediante, desagradável, cansativo e todos os sinônimos possíveis que existe para CHATO. nunca gostei de estudar, de verdade, é realmente exaustivo, às vezes deve ser porque eu sou vagabunda e gosto de fazer nada, ou também... foda-se, não existe outro motivo, é apenas isso mesmo. bom, eu odeio trabalho, porém, em dupla eu posso me garantir! já que eu tenho meu melhor amigo querido, que me odeia em certos momentos, mas no fundo eu sei que me ama.

neste momento, estou em sua casa, é plena sexta feira, e ao invés de estarmos curtindo enquanto enchemos a cara, estamos aqui! quebrando a cabeça pra fazer esse caralho da faculdade. eu abomino aquele professor maldito que só passa coisa do demônio.

— chega de reclamações, temos o final de semana inteiro pra fazer isso. – o itoshi falou, arrumando a mesinha de centro da sala. – vamos, levanta!

— se você me chamasse para sair em qualquer lugar legal, eu levantaria. – murmurei, rin semicerrou os olhos e deu um tapa na minha testa. – ai! também não precisa partir pra agressão. – exclamei, finalmente voltando a ficar sentada.

— é a única maneira de acordar você pra vida. – fora simples, rindo.

itoshi rin começou a falar, falar e falar. não sobre assuntos legais, e sim sobre o que devemos fazer no trabalho. okay, deve ser entediante me ver só reclamando sobre isso, mas eu não estou exagerando, é sério, sou desprovida de inteligência e fico avoada fácil demais. agora, por exemplo, prestei atenção aos arredores da casa bonito do meu amigo, sem nem entender uma mísera palavra que ele falava.

logo avistei um quadro, apertando os olhos para enxergar melhor, vendo a foto de família; os pais do rin e o irmão dele, itoshi sae. uh, falando nele, esse garoto é extremamente atraente, porém, só por fora mesmo, porque por dentro ele é podre! deixe-me contar. pra começo de conversa, me tornei amiga do itoshi mais novo quando ainda estávamos no ensino médio, ele era muito popular, e eu? era palhaça da escola que foi a única que conseguiu amizade com ele, porque rin não queria nenhuma pessoa por perto. muito ao contrário do garoto de cabelos vermelhos, que sempre quis chamar atenção em meio ao povo, pegando quem quisesse, humilhando os vulneráveis, e outras merdas.

tenho ódio do itoshi sae, um ódio enorme! ele é maior galinha, acha que está no poder entre as pessoas, se achando o mais foda, isso me irrita. sem falar que teve vezes em que dormi aqui na casa dos itoshi, que ele já tentou 'tacar seu "charme" pra cima de mim, achando que eu ia ficar babando que nem cadelinha. filho da puta! tudo bem que eu acho ele super mega extremamente bonito, mas eu não vou ser só mais uma da listinha dele nem fodendo.

— desisto de fazer trabalho contigo. – rin comentou, e quando o olhei, gargalhei da sua cara de decepção. – vou arrumar outra dupla.

— NÃO MESMO! – taquei uma bolinha de papel na cabeça do garoto, que teve o bom reflexo de pegar e acertar na minha cara.

— lerda! – gargalhou, e eu empurrei ele. – só você pra me fazer rir.

— eu sei, você me ama. – pulei no itoshi, lhe dando um abraço e o garoto envergonhou-se, me afastando. – rin, e o seu irmão? – perguntei curiosa, tendo uma ideia de onde ele possa estar, mas resolvi perguntar do mesmo jeito.

— o sae? foi pra alguma festa. – respondeu indiferente. sabia! esse menino só vive em festas... se bem que eu queria estar do mesmo jeito. – por que?

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