imagines blue lock

isagi yoichi

HAHAHAHAHAHAHAHAJAQHHAAHH OLHA QUEM APARECEU EU TO VIVA PESSOAL

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um barulho estrondoso ecoou pelo corredor do prédio quando fechei a minha porta com todo o ódio possível, mesmo que fosse quase duas horas da manhã, eu simplesmente não ligo! retirei meus saltos enquanto bufava e murmurava palavras do mais podre e baixo calão que conhecia, jogando no chão a merda daquela bolsa que tinha sido um presente dele. porra, porra, porra! minha cabeça estava a milhão, latejando dolorosamente, ainda por conta do tanto que eu cerrava os dentes. peguei meu celular ao ir direto pro quarto, chorando horrores no que eu mandava mensagens para o meu melhor amigo.

"eu sei que é tarde, mas pode vir aqui?"

"por favor, eu preciso de você!!"

larguei o aparelho na cama em que havia me jogado, mordendo com força meu lábio inferior na tentativa de encerrar minhas lágrimas, o que foi inútil. não demorei em me desmanchar num choro infantil, soluçando de maneira que me faltasse o ar. como que é possível? como que eu sou traída pelo meu namorado no dia do meu aniversário? eu me aprontei tanto, estava deslumbrante para a festa, podia ter aproveitado da melhor maneira! e aquele desgraçado arruinou tudo! arruinou nossos dois anos juntos com uma bonitona qualquer e arruinou minha grande festa. devia ter sido forte o suficiente para mandá-lo embora e continuar minha diversão, mas eu não consigo deixar de ser essa garota fraca e medrosa que sou.

ajeitei-me em posição fetal, abraçando meu próprio corpo que tremia de extrema raiva e tristeza. não soube quanto tempo se passou, o que ocorria ao meu redor, e muitos menos notei a presença masculina do meu amigo naquele cômodo, que não demorou em se aproximar e me agarrar num abraço confortante. do lençol que recebia minhas lágrimas, foram-se para o tecido da camisa do menino.

— o que aquele idiota fez dessa vez? – resolveu perguntar depois de minutos comigo em seus braços.

— ele... me traiu... isagi, ele me traiu... – murmurei dolorosamente, podendo sentir as batidas do coração alheio ficarem rápidas de forma repentina.

yoichi esbravejou irritado, afastou-me de si para que segurasse meu rosto, olhando no fundo dos meus olhos, e naquele quarto escuro com apenas o luar dando a pouca iluminação, eu pude ver sua feição, as sobrancelhas cerradas, veias visivelmente saltadas em sua testa e os olhos levemente marejados.

— v-você está bravo comigo? – foi a única coisa em que pensei, tudo parece estar conspirando contra mim, então, ele estar bravo me fez sentido. – me desculpa isagi, não queria te atrapa...

— pare com isso, s/n! – interrompeu-me bruscamente. – eu te avisei que aquele merda do wataru kuon é um cafajeste... – eu acenei, quieta, merecia mesmo aquelas palavras. – eu 'to puto e não é de agora, ele não soube te valorizar! não soube valorizar a mulher maravilhosa e incrível que tinha. – confessou ainda com meu rosto em suas mãos, os polegares secando minhas lágrimas.

— isagi... – meu sussurro soou choroso.

— eu daria tudo... tudo pra ter você como minha!

aquela sua confissão pareceu liberar um peso de suas costas, e eu fiquei em choque tentando assimilar o que ele havia me dito, se eu estava alucinando ou não... senti palpitações fortes e rápidas em meu peito, uma estranheza no estômago como se fosse as famosas borboletas, aquelas que nunca deram sinais de vida quando eu estava com outro alguém, mas fizeram-se presentes com o yoichi.

— eu teria cuidado de você do jeito que merece, te elogiaria todos os dias, até quando você acorda desengonçada! não entendo como um babaca daquele conseguiu te conquistar, e eu senti na primeira vez que o vi, que ele te machucaria pra caralho. – suspirou, soltando meu rosto por fim. – desculpa, é idiota da minha parte falar essas coisas pra você depois do que aconteceu... só que eu fiquei nervoso, mas-