A Escolhida do Traficante

capítulo 8 - Monstro

Que porra está me acontecendo, eu não deveria ter me aproximado dessa garota, ela agora não sai da minha mente, eu preciso esquecer essa porra, eu sou o Monstro o homem frio que não tem sentimento por nada, nem por ninguém. Penso fumando meu baseado enquanto observo a favela do auto, o relógio marca 08 da manhã, eu tenho algo comigo, um desejo muito grande de ver ela de longe, eu não posso ter ela, pois sou um fudido e me aproximar dessa garota séria destruir a vida dela. A pequena merece ser feliz e eu não tenho como dar essa felicidade a ela. — Penso e logo fecho os olhos. — Por isso eu me contento em ver ela todos os dias. — Sento na minha moto e piloto até o restaurante a Lili vem na minha direção e diz.

— Bom dia, gostoso! Completo hoje?

—  Um misto com suco. — Eu peço e ela concorda. — Eu fico olhando para todos os lugares esperando que ela apareça e nada. O tempo passa e a Lili aparece ali. Ela trás meu café e diz.

— Só isso patrão? — Ela passa a mão no corpo e eu não consigo disfarçar minha curiosidade.

— Cadê a Camila? — Pergunto mesmo.

— Não sei, ela está bem atrasada! — Diz e eu me levanto para sair dali, eu deixo um dinheiro e ela diz. — Não vai tomar seu café?

— Fica para você. — Digo e saiu dali, eu vou para a boca  encontro o KL.

— Bom dia, Patrão! — Ele diz sorrindo

— Tem algo de errado com sua amiga, Camila! Vai na casa dela, pode ser que ela esteja precisando de você!

— Como sabe disso? — Ele pergunta.

— Ela não foi trabalhar, vai logo. Digo e ele sai dali, eu pego uísque e começo a beber ali. Eu não sei, mas algo me diz que ela está em perigo, porém eu não posso fazer nada, eu não sei o que posso fazer! — Penso e logo me sento ali me acalmando. O tempo passa e o KL aparece ali.

— Eu não entrei, a mãe dela disse que ela está indisposta e que não quer ver ninguém. — Diz e se senta na cadeira.

— Você deveria ter entrado, talvez ela precisa de ajuda, já pensou nisso. — Digo

— Desde quando você se importa com essas coisas? — Pergunta!

— Eu não me importo, só estou tentando ser seu amigo, eu estou tentando te ajudar a ficar com a garota que você ama, seu sonho é ter uma família e a Camilla pode ser sua solução! — Digo tentando disfarçar meu interesse!

— Está bem, você tem toda razão, mas eu não sou como você! Eu respeito as pessoas a minha volta, tá bom? — Diz e eu concordo

— Tá bom, vamos trabalhar! — Digo e ele sai dali.  Eu olho os papéis ali, mas a minha mente não me dar paz, as coisas que a Pequena me disse naquele dia, eu sei que ela é quebrada e talvez ela precisa de ajuda. Eu preciso fazer algo de alguma forma. Me levanto e saiu dali eu subo na minha moto e piloto até o bar, a Angélica estava ali e eu senti que ela poderia me ajudar. Eu me aproximei dela e disse. — Você tem noticias da Camilla? — Pergunto e ela me olha sem entender.

— Eu não sei, ela não apareceu, não se justificou, eu estou preocupada com ela! O pior de tudo é que eu já liguei para o telefone dela e ela não me atendeu, meu medo é que ela tenha cedido aos caprichos da mãe. — Diz abaixando a cabeça.

— O casamento com o filho da puta que fez mal a ela! Entra na casa dela agora, eu quero que verifique se ela está lá! Faça isso e não diga que eu te pedi, não diga. — Peço e logo saiu dali, eu subo na minha moto e volto para a boca, lá eu procuro pelo Rato. — Na minha sala, eu preciso falar com você. — Digo e entro na sala, ele vem e fecha a porta.