capítulo 11 - Camila

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Eu pensei mesmo que não teria jeito para mim, eu pensei que eu iria morrer ali condenada a viver com o Fernando, na verdade, eu estou aqui analisando, eu estou pensando se  estou ficando louca, mas ainda não conseguir acreditar que o Monstro me salvou, ele nunca seria capaz de salvar uma pessoa, ele sempre se mostra sem coração, mas por um segundo eu acreditei que ele teria coração e que sim, eu conseguiria resgatar o coração dele. Mas ele me desiludiu quando me disse que fez tudo pelo KL, isso foi capaz de me colocar no chão novamente, eu estava voando e agora sei que não posso me apaixonar por ele, uma vez que seu coração é de gelo. Eu serei grata por ele ter me salvo, mas sei que não há nada e nunca vai ter nada entre nos dois. — Penso enquanto caminho saindo dali. Eu encontro o KL e logo ele se aproxima.

— Baixinha, você voltou. — Diz e me abraça.

— Estou de volta! — Digo sorrindo!

— Não vai casar? — Ele pergunta

— Não, eu sou uma mulher livre, eu acho que o Fernando não vai me procurar nunca mais. — Digo sorrindo.

— Eu fico feliz por isso! — Diz e sorrir para mim. — Quer uma carona? — Ele pergunta.

— Acho que pode ser. — Eu respondo sorrindo e nesse mesmo momento o Monstro passa de carro e o mesmo corria tanto que o KL disse.

— Eita que o chefe está bravo hoje! Péssimo dia, você fica bem longe dele! — Diz sorrindo e sobe na moto, eu subo atrás e sigo para minha casa.

— Obrigada, KL! — Lhe dou um beijo no rosto e logo entro em casa, assim que chego a minha mãe e minha irmã estavam sentadas no sofá.  A minha mãe ao me ver disse.

— Como você conseguiu fazer a cabeça do dono desse morro? — Ela diz. — Ele gosta de você?

— Obvio que não minha, mãe! Ele salvou essa dai pelo KL! Só deve te sido isso! — Ela diz e eu não respondo, eu apenas saiu dali e subo as escadas!

Assim que chego no meu quarto eu pego a camisa dele e coloco em um cabide, eu coloco ela no meu guarda roupa, saiu dali tomo um banho e visto uma roupa, logo em seguida vou até o restaurante da dona Marta e assim que entro a Lili já vem dizendo.

— Chegou a sumida! — Ela sorrir para mim.

— Eu quero falar com a sua avó, ela está ai? — Eu pergunto.

— Ela está lá dentro, mas eu quero que saiba que não adianta falar nada, pois ela já colocou outra no seu lugar. — Ela diz me tirando o chão e eu logo percebo que eu não terei jeito! Eu saiu dali triste, muito triste, pois sem esse emprego eu não vou conseguir nada, eu não vou conseguir sobreviver e eu sei que o Monstro não aceita dividas, ele vai me matar se eu não pagar, o que eu posso fazer? — Penso e as lágrimas molham meu rosto, eu enxugo elas e logo tomo uma coragem de ir até o Monstro, mas antes não ter ido, eu não sei o que aconteceu, mas eu fiquei mexida demais ao ver o Monstro com a minha irmã, eles dois iriam transar ali, eu atrapalhei o momento intimo deles. — Eu penso e ele expulsa ela dali, nos dois conversamos e eu explico a minha situação, o mesmo diz que posso morar em consideração ao KL, mas a verdade é que eu odeio muito ficar devendo favor as pessoas e eu não quero dever favor a ele, assim como não é justo ele dizer que vai me deixar ficar por causa do KL! — Penso enquanto desço o morro seguindo para minha casa, no meio do Caminho eu encontro a Angélica e ela me grita.

— Camila, minha amiga! — Eu me aproximo dela.

— Oi, eu estou de volta!

— Vem comigo, vamos sentar ali na praça. — Diz e seguimos as duas para a praça e assim que sentamos ela diz. — Me conta tudo o que aconteceu com você.

A Escolhida do TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora