Capítulo 08

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Rebecca Blake

Ergo meu olhar e o ar foge dos meus pulmões pelo quão perto eu estou de seus olhos azuis incríveis.

— Que bom. Você deveria voltar para suas amigas. — Tom diz, mas vejo em seus olhos que ele não quer isso.

— Você não pode trabalhar o tempo todo. — murmuro voltando ao assunto anterior — Posso te fazer um drink? — ofereço, estendendo as mãos para tocar seu peito.

Preciso conter o tremor em minhas mãos por estar tocando nele assim pela primeira vez, sentindo a pele quente e bronzeada sem uma camisa em meu caminho, o peito traçado com músculos definidos que ultrapassam a perfeição. Um arrepio conectada a pele dele até minha intimidade, o acaricio buscando mais, porque ele não está me parando ainda.

— Rebecca... — seu tom contém um aviso rigoroso — O que você pensa que está fazendo me tocando desse jeito? Nós não conversamos sobre isso antes de você se tornar minha assistente? — um músculo salta em sua mandíbula. 

Sem parar de tocá-lo, me posiciono em suas costas e começo a massagear seus ombros, arrastando minhas unhas por sua nuca, vendo os pêlos se arrepiarem. Satisfação e triunfo brilham dentro de mim. Eu tenho esse homem. Eu tenho. Ele só precisa parar de se preocupar com as pessoas vendo e julgando nosso relacionamento taboo.

— Uma massagem relaxante. Você trabalha todos os dias da semana, que é uma surpresa que esteja aqui agora. Só tem uma pausa no aniversário da Eve ou em suas programações com Eve ou quando ela precisa de você.

Isso não é apenas uma estratégia para me aproximar, estou verdadeiramente sempre preocupada com sua saúde. 

— Estou bem, Rebecca. — diz entre os dentes. — Estou tentando passar mais tempo com minha filha. — massageio um ponto de tensão em seu ombro e ele grunhe baixinho, me sinto nas nuvens — Menina, você não deveria estar fazendo isso. Essas mãos não deveriam estar me tocando... — ele para quando eu enfio uma mão em seus cabelos, arranhando o couro cabeludo. 

Ele gostou de quando fiz isso antes, em seu escritório. Eu tenho para mim que o senhor Parker tem um pouco de dificuldade em dizer não para mim e eu adoro a sensação desse enorme e maravilhoso homem rendido a mim.

— Você sabe o que está fazendo, não sabe? — ele meio que rosna e é tão sexy que colo meu pequeno corpo em suas costas.

Ele engasga.

Eu não estou vestindo um biquíni, eu ainda iria me trocar, estou com um mini vestido de alça com estampa de flores rosa e me arrependo de não ter me trocado antes, neste momento ele sentiria toda minha pele febril por ele.

— Claro que sim. — digo, soando inocentemente. — Você já se sente melhor após uma pequena massagem, não sente? Sabia que admitir isso para mim não tem problema? Nós já tivemos alguns momentos.

— Esses momentos todos são malditamente errados. — com um movimento brusco, ele se afasta de mim — Volte para minha filha, com suas amigas. Agora. — ordena com um tom de voz duro e eu me sinto quente ao invés de querer me afastar. 

Eu não posso deixar que qualquer oportunidade de o seduzir vá por água baixo. Estou ficando sem oportunidades, ele está se retraindo, eu desobedeço a ele, pulando para cima em seus braços, meu coração batendo forte no peito sabendo que ele iria me pegar, ele me pega, suas grandes mãos segurando meus quadris quando o olhar dele tranca em meus seios perto do seu rosto.

— Oh porra. Não faça isso comigo. Não faça isso comigo. — sua mandíbula contraí e ele aperta os lábios.

Seus olhos azuis estão atormentados quando ele me encara e então olha para baixo, minhas coxas estão abertas o suficiente para ele ver minha calcinha de renda preta, mas suas mãos estão me segurando longe o suficiente para que eu não consiga esfregar meu centro em sua barriga.

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