Nove.

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Caio

-Dá licença- falei.
Nossa você continua lindo, mal humorado, mas lindo. Não sentiu saudades de mim?
-Não, não senti, Flavia. LICENÇA?
- Que falta de educação em?! Eu tive todo o plano de ficar com o Thiago pra me reaproximar de você e você me trata assim?
Na hora, minha cabeça deu um nó, eu não acredito que ela estava usando o meu amigo daquele jeito, mas infelizmente daquela ali pode ser esperar tudo.
- Diz pra mim que você não me quer, Caio. Eu deixo você me comer aqui mesmo, vamos entrar um pouquinho no banheiro vamos, ninguém vai perceber.....
Eu não estava acreditando naquilo ali, a ficha não caía, quando finalmente percebi a Flávia já tinha me puxado para dentro do banheiro novamente.
Me aproximei dela, enconstei ela na parede e ela já foi levantando o vestido. Pra surpresa dela, levantei ela pelo pescoço, pressionei e me aproximei do seu ouvido.
- Nem se você fosse a última mulher do mundo, tá ouvindo? Não achei meu pau no lixo, e você é toda ruim, nem fuder sabe, tu é o pior tipo de vagabunda que tem. Me esquece! E o Thiago irá ficar sabendo disso, ele não merece um lixo como você.
Deixei ela lá caída no chão e saí com tudo. Que dia mermão, só merda! Só queria minha preta. Preciso ir atrás dela.

Priscila

Hoje estava fazendo maior calor aqui, tomei um banho gelado, coloquei um short fresquinho e um top. Queria fumar um mas com minha mãe aqui, fica inviável, ela poderia chegar a qualquer momento e sem contar que estava sem maconha, Caio me fez jogar tudo fora. Estava sentada na varanda quando vi o Rafael passando, a gente cresceu juntos aqui, estudavamos nas mesmas escolas, eu sempre soube que ele tinha uma quedinha por mim, mas além dele ter seguido a vida errada, não fazia meu tipo. Mas que mulher não gosta de sentir desejada né?
Desci correndo e fui até o portão, ele estava passando na hora.
- Oi, Rafael!
- Oi gatinha, quanto tempo.
Tá, acho que estou com algum problema, o Rafael estava todo de preto, calça, camisa e boné, e uma pistola na cintura, dava pra ver por causa do volume. Eu nunca tinha o visto tão bonito assim, juro. O olho rodou.
- Priscila? Pode falar, princesa. - falou.
- Desculpa! Ia perguntar se tu tem um beck p me salvar, te dou o dinheiro aqui. - falei esticando uma nota de vinte.
- Precisa de dinheiro não, po. Tá maluca? Mas posso te fazer companhia? -perguntou.

Sentamos na escada e ele começou a apertar o baseado, ficamos relembrando algumas histórias e fumando. Eu já estava chapadinha.
- Tu é muito linda, sabia?! Tu ainda vai ser minha.
- Para de graça, Rafael. Cheio de mulher ai pelo morro.
- Mas nenhuma é você, Priscila. Eu sou afim de tu á maior tempão, quero tu como minha 01, largo todas por você, tu vai viver uma vida de rainha. Não tem explicação o que eu sinto por ti, só de estar perto de tu olha como eu tô- falou e abaixou o olhar.
Quando eu segui os seus olhos, ele olhou pra baixo e deu pra ver seu membro marcando e duro. Minha boca encheu de água, não me perguntem o porque mas minha mão foi logo ao encontro, eu tinha que sentir, e estava duro de verdade. Parecendo uma pedra.
Rafael sorriu e tentou aproximar nossos rostos, felizmente voltei a realidade e me afastei. Ele ficou puto e saiu, saindo, não deixou nem eu dizer nada.
- DESCULPA, RAFAEL! Não dá, tenho namorado!!!!!! - gritei.
- O que tem eu, e para quem está pedindo desculpas, Priscila?
Olho para atrás, e era o Caio de braço cruzado me encarando.

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