Almost like love | Sunsun

XIV. Multiply

[Notas da Autora] 

Essa foi uma semana atípica, o que fez meu planejamento pra essa e outras histórias ir por água abaixo, mas pelo menos estou conseguindo entregar essa atualização apenas com um pequeno atraso. Tive que mudar a música que dediquei pra esse capítulo, porque ele se escreveu sozinho em algumas partes como de costume e achei que seria bom trazer meu woodz de volta por causa dessa letra. E também tive que mudar o nome de um personagem original porque percebi que inconscientemente emprestei o nome dele pra outro figurante que apareceu na história, haha. É por essas e outras que eu não gosto de ser a única observando o meu texto, mas acho que em breve isso deve mudar.

Deixei os avisos de gatilho nas notas finais, mas acho que vocês já sabem mais ou menos o que isso aqui está se tornando. Perdoem as bizarrices textuais e não desistam de mim.

Boa leitura, seus lindos!

Quero estar ao seu lado

Deixe o mundo saber que você é meu

Eu te amo um milhão de vezes

Te amo multiplicado

Baby, é você que me faz querer sossegar (sossegar)

É você que faz meus pés levantarem do chão

Eu te amo um milhão de vezes

Te amo multiplicado

WOODZ

Alheio ao tempo, na luz castanha da manhã dentro quarto coberto por cortinas, Sunoo desperta com o ar caloroso de uma respiração batendo na nuca. Seus olhos se abrem, encontrando a mesa de cabeceira bem à frente de si, é diferente daquela que conhece, lembrando-o que este lugar não o pertence, que, pela primeira vez, ousou dividir lençóis com outro homem. Aquele que, por muito tempo, considerou o menos provável para isso.

Estar com Sunghoon, na cama dele, é sentimento morno e preguiçosamente gostoso. É um prazer para Sunoo, um dos pequenos com grande significado, mas, por sua vez, algo o atrapalha no fenômeno de viver essa sensação em sua plenitude.

Sunoo precisa se levantar, mas o braço de Sunghoon em sua cintura o obriga a ficar imóvel e, ao tentar se mexer, ele se percebe mais enraizado neste abraço.

— Hyung?! — Sunoo o chama com a voz mínima e quebrada, escutando nada em resposta. Então, tenta uma segunda vez: — Sunghoon?!

Nada ainda, apenas um suspiro barulhento e um remexer tímido no colchão. Sunghoon aperta o corpo contra suas costas, sem deixar Sunoo partir na insistência de manter o braço inerte.

Sunoo tem a urgência de ir ao banheiro, é uma necessidade, caso contrário, poderia ficar horas nos braços de Sunghoon a aproveitar o calor agradável e macio que vem dele. Este afago é tão delicioso que parece pecado.

Ter Sunghoon tão estreito a si é um pecado.

— Hyung, acorda! — Sunoo tenta soar mais alto, torcendo para que, desta vez, Sunghoon o ouça. — Hyung! — ele sobe o tom e Sunghoon apenas murmura algo, quase uma outra língua.

Não adianta. Sunoo suspira, derrotado. É penoso despender tanto esforço nos momentos amorfos da manhã, só que não há escolha. Sunoo tenta alavancar o braço de Sunghoon, puxando-o para longe de seu tronco, mas ele o aperta de novo e isso faz Sunoo querer chorar, sua bexiga está pisoteando a si mesma.