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São Paulo, Brasil

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São Paulo, Brasil

Eu e Antony fomos até um restaurante super chique. O jogador é ótimo em escolhas para lugares, sempre me surpreendendo muito.

― Depois daqui nós vamos sair com a minha família. – Antony disse andando até a porta do restaurante com a mão no meu ombro para me guiar até o local.

Levantei as sobrancelhas com um pouco de medo, até porque ele nem me avisou que teríamos compromisso depois do almoço, mas eu estava botando fé de que eu teria tempo de colocar outra roupa e fazer outro tipo de maquiagem, até tomar outro banho se for preciso.

Antony pegou a nossa mesa que ele já havia reservado, sentamos um ao lado do outro e perto de uma janela.

― Esse restaurante é muito bom, acho que você vai gostar. – Antony deu um sorriso convencido como sempre. Ignorei totalmente o que ele estava falando, notei que ele estava com um brinco preto e o seu sorriso lindo de sempre.

Acabei encarando a boca dele por alguns segundos com inocência. Voltei para realidade quando vi as bochechas do jogador ficarem vermelhas, o que é realmente muito raro. Dei um sorrisinho envergonhado e virei a cabeça para o lado.

Antony chamou o garçom quando percebeu o clima que havia ficado, pedimos um prato simples e água. O jogador estava falando várias coisas como sempre, ele não parou de falar nem por um segundo, e eu só conseguia ouvir e tentar compreender tudo que ele dizia.

― Você está entendendo o que eu estou falando? – Antony perguntou quando percebeu que eu estava muito confusa com aquelas coisas, dei uma risada e balancei a cabeça negando. O mesmo revirou os olhos e explicou tudo novamente, e eu tentei prestar atenção para não ficar com cara de tonta.

― Aqui. – ouvi a voz do garçom, que colocou os pratos na nossa frente, eu e Antony agradecemos e o garçom saiu de perto da mesa.

Eu e Antony comemos em silêncio. Ele me olhava algumas vezes quando pegava no copo de água, eu olhava com um olhar desconfiado mas abaixava a cabeça para comer novamente.

― Gostou? – Antony perguntou depois que terminamos de comer e o garçom foi fazer a retirada dos pratos. Balancei a cabeça com um sorrisinho no rosto.

Eu e Antony ainda estávamos sentados na cadeira do restaurante e eu nem estava pensando em ir embora. Ficamos em silêncio novamente, apenas um olhando para a cara do outro e as vezes o jogador fazia algumas trocas, olhava para a minha boca e para os meus olhos novamente.

Senti que estávamos saindo do intuito de fingir, pelo menos por hoje. Nos aproximamos devagar, no fundo eu nem percebi. Nossas bocas se encostaram em um selinho primeiramente, e logo Antony pediu a passagem da língua.

Fomos para um beijo profundo, e pela primeira vez foi por vontade própria, sem a pressão de ninguém e provavelmente ninguém estaria vendo. Me senti confortável naquele beijo, foi um pouco demorado, os lábios de Antony eram tão macios que quando senti a falta de ar, não quis separar.

Nossos lábios se separaram e nos encaramos novamente, acabamos caindo no riso como dois bons amigos que se beijam por diversão, e no fundo era realmente isso.

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