Capítulo 1°

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(Apresentação no final)

Me chamo Jully Smith, tenho 25 anos, sou pediatra recém-formada e dona de uma ONG que ajuda crianças em situações de rua ou perigo, auxiliamos no processo de adoção ou de apadrinhamento, o apadrinhamento é quando os pais não tem condições no momento, pela falta de emprego ou por situação de perigo e opta por deixar as crianças na casa de alguém por algum tempo, esse tempo pode ser de semanas, meses e podendo chegar em até 1 ano. No caso da adoção, se a família quiser ter contato quando a criança crescer ou estar disposta a ser próxima da criança na sua criação, ela já deixa claro e assim ambas famílias entram em um acordo. Agora quando a família deixa uma carta por escrito, explicando o pq da adoção, endereço, nome completo, histórico médico, tudo que a criança pode precisar quando crescer,  dar a criança a escolha de querer ou não aproximação. Já no caso da família não querer aproximação futuramente, a adoção é feita de forma anônima, a família apenas disponibiliza, a documentação necessária para a criança, caso seja necessário para alguma cirurgia ou irem embora do país, a adoção é  legalizada com a justiça e documentado com ambas as famílias..

Eu Tenho 2 irmãs, a Luana e a Roberta, o sonho da Roberta é ser advogada, já Luana é assistente social e ela é quem faz os trâmites para minha ONG acontecer. Meus pais são casados, e vivem querendo me controlar, não concordam com a minha ONG, nem com o fato deu tentar ajudar essas crianças a terem um futuro diferente da que levam no morro, ou em situação de rua.

Meu pai se chama Heitor é delegado a mais de 20 anos, ele nos poupa do trabalho dele, não costuma comentar e só sabemos o básico. Meu pai não concorda com a minha ONG, porque ele diz que quando nasce na favela o destino já está traçado então não tem jeito "vão virar marginal", minha mãe é Cirurgiã plástica, tem sua própria clínica e é bem conhecida na nossa cidade, minha mãe tem um gênio ruim, não tem paciência e é raro ver ela sorrindo, apesar de todo perrengue que passamos de forma "psicológica" eu agradeço por ter a nossa realidade diferente da que eu vejo na minha ONG... Eu criei a ong a uns 5 anos atrás, quando a Luana me trouxe um caso, e foi assim que eu me apaixonei por esse processo de ajudar as crianças e tentar mudar a realidade delas, eu não consigo fazer tudo sozinha então cuido da ONG, juntamente com a Joyce, que é pediatra também, Luisa que é conselheira tutelar, e contamos com 3 voluntários, Julia, Renato e Juan, eles são amigos da Micaela e nos ajudam, nos cuidados com as crianças até os enviarmos para o abrigo, e  meu braço direito na ONG é a Micaela, micaela é minha amiga de infância, uma irmã pra mim, a mãe dela é empregada doméstica da nossa casa a 28 anos, a mãe dela veio morar na nossa casa desde de que estava grávida dela.. a mãe dela é minha segunda mãe é quem cuidou de mim e das minhas irmãs desde que me entendo por gente, já que meus pais passam o dia todo fora de casa e quando chegam é para reclamar das nossas roupas, escolhas e corpos.. tia Maria era casada quando veio trabalhar aqui em casa, mas o marido dela era abusivo "ela não conta muito referente a esse período" e assim que ela soube que estava grávida, saiu de casa e meu pai a acolheu em nossa casa e desde então, ela mora com a gente. Minha família para quem ver de fora é a família do comercial de margarina, mas para quem está por dentro, vê o quão desajustado somos, não temos demonstração de amor, de carinho, fomos criados para sermos perfeitos, frios e lindos "por fora", isso não importa se estamos destruídos, tristes e infelizes. O que mais importa é o que as pessoas estão vendo...  Luana desde que saiu da faculdade de medicina e foi para assistência social, não fala direito com minha mãe, parecem duas estranhas.. já eu sempre fui a esperança da minha mãe por escolher fazer medicina, mas quando falei a especialização e que iria montar a ONG, ela me trata igual trata a luana, então ela reúne todas as forças que tem para atazanar nossas vidas. nos últimos meses tivemos muitas denúncias de crianças no trafico, ou em situação de rua nos morros, então eu e Micaela com intuito de ajudar mais criança resolvemos entrar no morro e mudar a situação pelo lado de dentro, o nosso intuito e ajudar o máximo de  crianças possível, dar um novo lar, para que possam saí do meio da criminalidade e da dificuldade... Fizemos um estudo e corremos atrás de tudo que precisariamos para conseguir mudar essa realidade. Mas claro que meus pais nunca iriam concordar com isso, então eu menti que tinha um trabalho da ONG, para fazer em outro estado e que iria levar a Micaela, para me fazer companhia, meus pais concordaram...

Apresentação:

Jully: Branca, olhos verdes, 1.55 de altura, covinha, um corpo de dar inveja, cabelo pretos e lisos até a cintura.

Luana: branca com a pele mais bronzeada, olhos azuis, cabelos castanhos e magrinha.

Roberta , magra alta, loira e de olhos azuis.

Cintia: Magra alta dos olhos verdes, cabelo curtos e loiro.

Heitor: olhos azuis, cabelos escuros, corpo atlético, covinha dos dois lados.

Micaela: branca, alta magra, dos cabelos longos e castanho.

Maria Fernanda/ Maria: alta, "cheinha", cabelos longos e encaracolados.

Milena: magra alta, cabelos longos até a cintura, olhos castanhos e morena..

Falcão/ Diego: Branco, alto, com corpo definido, e coberto por tatuagem, olhos  castanhos e cabelos claros.

Dona Ana: morena olhos pretos, cabelos encaracolados pretos e curto.

Glaucia: Morena, Magra, baixinha, cabelos cacheados grandes.

William: Moreno, corpo atlético, alto,  tatuado e de olhos pretos.

Joyce: morena dos cabelos cacheados, curtos, magra e alta.

Luisa:  branca, cabelos ruivos curtos, "fortinha" e de olhos azuis.

Júlia: é morena dos cabelos longos encaracolados, pretos. Magra e baixinha.

Juan: é alto, magro de cabelos cacheados até o ombro.

Renato: baixinho, moreno e careca.

Ao decorrer da história, aparecerá mais personagens.. porém vou apresentando conforme eles forem aparecendo.

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