Capítulo 6: Primeiro dia(Parte 4)

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Ponto de vista: Andressa

15 minutos atrás

Logo depois, de receber a mensagem da Enid tinha resolvido adiar em algumas horas o meu sofrimento e tinha comprado o ingresso da sessão seguinte ao invés da atual, como forma de passar o tempo ficava mexendo no meu celular com um sorriso em meus lábios até o mesmo sumir com dois idiotas surgindo na minha frente com um olhar de superioridade, como ambos pareciam ter mais ou menos a minha idade chutaria que seriam da maldita escola dos peregrinos, sinceramente eu iria adorar socar a cara desses idiotas caso começassem a falar merda, mas como estava num encontro tinha andado calmamente até uma mesa da área publica esperando a Enid e focava no meu celular começando a ficar preocupada com a Enid com o tempo que ela estava demorando.

No momento, eu estava mexendo distraidamente no meu celular começando a cada minuto ficar um tanto preocupada com ela, mas como ela não tinha me mandado mensagem iria confiar na mesma e ficar calma, entretanto, para infernizar a minha vida tinha três garotos um tanto musculosos e exibidos, era obvio que eles estavam vindo na direção da minha mesa e o olhar de desdem deles eram tão irritantes e incômodos, a minha vontade tava sendo de socar a cara dessa merda e dar um chute bem onde o sol não brilha, mas como não era uma selvagem iria ficar com o gravador do meu celular ligado e denunciar qualquer merda que esses desgraçados tivessem planejando.

O garoto que tava no meio deles começou a tomar liderança, assim que ele chegou na minha frente ele bateu com uma certa força na mesa de ferro fazendo um barulho incomodo me fazendo franzir a testa, mas como uma mulher com modos continuei mexendo no meu celular e ignorei a existência do mesmo, enquanto, ele usa a merda que ele chamava de boca para fazer um monologo sobre a minha pessoa do qual claramente estava puta, entretanto, como sabia que a merda do xerife iria passar mano para essa merda de coisa mesmo se eu falasse uma palavra.

-Essa é a nossa mesa excluída(Garoto 1)Falava com um orgulho e em tom de desdem com a mesma.

-Sim! E ainda por cima ainda tá sujando ela com esses farrapos de lixo que você chama de roupa(Garoto 2) Dizia claramente com maldade e raiva em sua voz

-Quem diria que a Grande Gay de Nervermore estaria sozinha, parece que a grande gay é uma isolada entre o próprio time(Garoto 3) A minha voz era cruel e viciosa como se tivesse a intenção de realmente ver ela chorando

Eu tinha ficado em silencio mexendo no meu celular com uma expressão neutra, como não tinha interesse nenhum em responder essas merdas tinha ficado em silencio e observava distraidamente no canto do meu olho um segurança do lugar observando tudo com um sorriso no rosto, como se estivesse de acordo com essas ações, muitas pessoas envolta não seriam muitos diferentes estavam observando tudo com um leve sorriso no rosto e as outras que não estavam olhavam com repulsa para esses três jovens, vendo a minha vontade de responder o "líder" tentou tomar o meu celular, mas rapidamente baixei o mesmo deixando o mesmo em meu colo uma mão e empurrando o mesmo com força para sair do meu espaço pessoal dessa vez com expressão claramente irritada, mas ainda não falei nada.

-Não consegue tirar o celular de um excluído!Que piada!(Garoto 2) A minha voz era de comedia, afinal claramente ele pegou leve demais com essa imunda de excluída

-Claro que eu consigo, só tava tentando pegar leve com ela...(Garoto 1) Dizia com raiva em sua voz e claramente um pouco envergonhado

-Quero ver...(Garoto 3)Falava com um claro interesse em sua voz.

Nesse instante, olhei diretamente para os guardas com uma falsa expressão de suplica, a reação deles foi de desdem e ignorância como se a errada fosse minha pessoa, então voltei o meu olhar em direção a eles apenas para escutar um deles rindo da minha cara ao ver a minha tentativa de chamar os segurança e falou com um claro desdem em sua fala como se quisesse me atormentar antes do amigo tentar roubar de novo o meu celular.

-Você é a errada, estar nessa cidade é um erro por si só sua excluída de merda..(Garoto 3)

No momento, em que tinha tudo isso que eles falaram gravado no meu celular abria um imenso sorriso em meus lábios, assim que o garoto tentou de novo roubar o meu celular eu dei um muro na cara dele com tudo, o nariz dele tava com a absoluta certeza escorrendo uma bela quantidade de sangue assim que tinha visto ele soltando um rugido de dor um sorriso tinha começado a surgir em meus lábios admirando essa cena de raiva e dor do mesmo, assim que ele dava alguns passos para trás aproveitava para me levantar e ainda com o celular em mãos abria um sorriso um tanto sádico em meus lábios.

-SUA PUTA!(Garoto 1)Falava exalando raiva

Ele veio com tudo em minha direção com a intenção de me bater, como ainda estava com raiva deles por falarem merda sobre mim dei uma rasteira tão linda, ele caiu de cara no chão tão lindamente assim como o grito de dor dele foi tão alto que chega fez um sorriso enorme surgir em meus lábios com alegria, esse idiota agora tava agonizando no chão de dor, os seguranças que não estavam fazendo nada finalmente começaram a vir em nossa direção com uma clara cara de raiva e um tanto de desaprovação para o garoto.

-Você vai pagar por isso!(Garoto 2) Dizia com uma clara raiva em sua voz

Outro infeliz veio com tudo como o primeiro, mas como estava começando a adorar a reação dos idiotas dos seguranças começando a diminuir o ritmo de caminhada deles, assim que o infeliz do garoto tava próximo demais para um retorno chutei a barriga do mesmo com tudo fazendo o mesmo dar alguns passos para trás e ficar agoniando de dor, como uma boa fotografa tirei foto dos três garotos, antes de ir em direção ao banheiro ignorando os seguranças, como o terceiro estava com medo já só fugiu em uma direção aleatória, como tava realmente ficando muito preocupada com a Enid fui até o banheiro, assim que chegava o mesmo estava bem vazio, então foi bem fácil de ouvir uma respiração desregulada e uma voz em panico baixinha.

(Não pode ser...não pode ser...quem???)

Eu tinha escutado a voz baixinha quase como se estivesse suplicando, essa voz, eu não queria acreditar que era a Enid, na minha cabeça a única coisa que estava em minha cabeça era ajudar ela.

-Enid, você tá bem? Precisa de alguma coisa? Comeu algo que não te fez bem?(Andressa)Perguntava com uma voz preocupada e doce.

-"Ajuda"(Enid)

Eu tinha tentado abrir a porta, mas não tinha conseguido fazer isso por estar trancada, como estava desesperada e com medo do que estaria acontecendo com ela ou como a mesma estava simplesmente puxei a porta com tudo e ainda com um pouco de dificuldade arranquei a porta com tudo, assim que coloquei a porta de canto bloqueando a entrada de qualquer pessoa, fui imediatamente até a mesma ela querendo ajudar ela, queria dar o meu apoio assim como ajuda para matar o desgraçado que tinha causado que tinha feito aquilo com ela, eu tava muito puta, mas com quatro palavras foram o suficiente para me levar ao céu e ao inferno, eu queria poder falar que eu sentia o mesmo, mas com os seus gestos ao invés de ficar simplesmente sem palavras sobre o seu estado passei a morrer de vergonha com a sua ação.

(Você é má)

No momento, em que ela tinha pedido para repetir as minhas palavras anteriores tinha feito com um toque mais de carinho, a única coisa que vez sentido no meio de tudo isso foi que talvez a Enid tinha acabado de explodir uma coisa que tava contida dentro dela, eu sabia sobre como nesse momento, a única coisa que poderia fazer seria dar esse apoio a ela e somente caso ela tivesse vontade de conversar sobre isso deveria realmente dar a minha opinião sobre o assunto, eu fiquei consolando a mesma com um toque gentil e carinhosa estando sentada de joelhos em um banheiro de cinema, com o rosto da garota que eu amo bem no meio dos meus seios e suas lagrimas fazendo cocegas como um inferno, mas a minha boca estava fechada e me controlava para fazer o minimo de movimento possível, só ficava consolando a mesma com um carinho em seus cabelos e uma leve caricia em suas costas. 

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Palavras: 1462

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