-Dois meses e vinte nove dias. Felicity puxa sua mão da minha.
A sra Mônica volta para sala.
-Tití,me ajuda a preparar o almoço. A sra Mônica pede.
-Não se preocupe com isso,tia. Você fica aqui descansando e eu e o Max cuidamos de tudo. Felicity responde.
- Oi? Minha cereja, não conte comigo. Eu não sei fazer nada nessa cadeira de rodas.
-Claro que você vai me ajudar, meu pesseguinho. Você corta a verdura. Felicity responde. -Vem. Eu empurro sua cadeira até a cozinha.
Felicity empurra a minha cadeira até a cozinha.
A sra Mônica ficou na sala.
-Vem. Eu te ajudo a lavar as mãos para começarmos. Felicity empurra a minha cadeira até a pia.
Felicity lava as minhas mãos com detergente.
Olho para Felicity enquanto ela lava.
Desvio o meu olhar quando ela percebe.Logo ela me entrega uma tigela com verduras para eu cortar.
Passamos a manhã na cozinha preparando o almoço.Algum tempo depois termina o dia.
Passamos o dia todo na casa da sra Mônica.
A Felicity não queria ir embora enquanto não comesse a última refeição do dia na casa da sra Mônica. E como ela é teimosa me obriga a fazer só o que ela quer.A sra Mônica quem ficou responsável pelo o jantar.
Agora estamos comendo.
Do nada começo me sentir um pouco sufocado.
Abro um pouco da minha camisa.-Max, está tudo bem? Não parece bem. Felicity pergunta logo que percebe que não estou me sentindo bem.
-O que colocaram nesse suco? Tinha laranja?Pergunto.
Sou alérgico a laranja.
-Sim. Um pouco de laranja com morango. A sra Mônica responde.
-Eu sou alérgico. Respondo.
-Ai céus! O que eu fui fazer? Vou matar o namorado da minha sobrinha. A sra Mônica fala desesperada.
-tia! Felicity repreende a sra Mônica. -Corre Allê na casa do Leon. Chama ele aqui para me ajudar a levar o Max para o hospital. Vai rápido. Felicity manda Allegra.
-Tá. Allegra sai correndo.
-Deixa eu te ajudar,Max. Felicity fala enquanto começa desabotoar a minha camisa.
-O que vamos fazer, Felicity? E se ele morrer aqui? A sra Mônica pergunta.
-tia, a sra não fala assim que me deixa mais nervosa. Felicity retruca.
Começo a ter um formigamento no corpo.
-Felicity me desculpa. Peço.
-Felicity,por que ele está te pedindo desculpas? A sra Mônica pergunta para Felicity.
-Max, não fala. Você não está bem para falar. Felicity pede.
-Eu te forcei a fazer o que você não queria. Eu te peço desculpas. Falo.
-Do que ele está falando? O que ele te forçou a fazer, Felicity? A sra Mônica pergunta irritada.
-Nada, tia. Ele está falando coisa com coisa. Porque não está bem. Felicity responde.
-Se esse homem te fez algum mal, ele vai ver só, quando ele melhorar. A sra Mônica afirma.
-Não fala bobagem,tia. Não vê que ele não está bem? Felicity retruca.- Ele precisa urgente de um medico.
Logo Allegra volta acompanhada de um garoto na idade da Thea. Provavelmente é ele o Leon.
Ele ajuda a Felicity me levar ao hospital.
O medico coloca um antialérgico no soro que ele aplica no meu braço.
Felicity fica o tempo todo sentada no sofá ao lado da minha cama.
Apoi um tempo no hospital o médico me dá alta.
Leon e Felicity me leva para casa.
Logo que entramos damos de cara com o Víctor sentado no sofá.
-Vocês demoram. Víctor fala logo que nos veem. -Quem é esse rapaz com vocês? Ele pergunta se referindo a Leon. - E onde está a Allegra?
-Depois eu explico tudo,Víctor. Agora leva o Max para o quarto. Felicity responde.
-Como a senhorita mandar. Víctor responde. -Vamos, sr Max, antes que acordamos todos na casa.
Ele empurra minha cadeira até o meu quarto.
Felicity fica com o Leon na sala conversando.
-Parece exaustivo,sr Max. Víctor fala logo que chegamos no quarto.
-Sim. Me ponha logo na cama. Estou com muito sono e um pouco de dor de cabeça. Peço.
Víctor me ajuda a sair da cadeira e ir para cama.
Logo eu durmo.
Estou deitado numa cama de hospital.
-Mãe, o que está acontecendo? Por que eu não estou sentindo minhas pernas? Pergunto preocupado.
-Eu...eu não queria ter que dizer isso,filho... minha mãe fala tentando segurar as lagrimas.
Eu interrompo minha mãe.
-O que está acontecendo? Diz logo! O que é que a sra não quer dizer!?
-Na queda, você perdeu os movimentos das pernas.
Sinto as lágrimas descer.
-Não! Isso é uma mentira! Não pode ser verdade, mãe! Eu tenho que andar. Preciso andar!
De repente não me vejo mais numa cama de hospital e sim numa cadeira de rodas de frente para Jéssica na biblioteca da minha casa.
-Max, quero dizer, sobre o casamento eu não posso. Jéssica fala.
-Não pode? Como assim não pode? Está querendo adiar?
-Não posso porque eu não quero mais continuar com você. Eu quero terminar,Max.
-Isso é uma brincadeira? O que está acontecendo,Jéssica? Você não me ama mais? É isso!?
-Eu não posso namorar um homem de cadeira de rodas. Eu não poderia cuidar de um inválido. Eu não suportaria. Me perdoa.
Acordo desesperado. Levanto ficando sentado.
-Eu não posso mais andar. Eu não posso. Falo.
-Calma, Max. Eu estou aqui. Felicity fala tentando me acalmar.- Está tudo bem. Eu estou aqui com você.
O que ela está fazendo aqui?
Felicity me abraça.
Respondo o seu abraço lhe abraçando forte.-Deixa eu enxugar as suas lagrimas. Ela fala logo cessando o nosso abraço e passamos os seus dedos no meu rosto para limpar as lagrimas em seguida. -Volta a dormir. Eu vou voltar para o tapete.
-Não vai. Fica. Não me deixa assim. Peço enquanto pego na sua mão.
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Uma Oportunidade Para Amar
RomanceMax é um homem que levava uma vida totalmente saudável. Mas sua vida vira de cabeça para baixo quando ele sofre uma queda de cavalo e fica paraplégico. Desde então ele se torna um homem solitário, mau humorado e arrogante. Sua vida volta a colorir...