Ele não pode morrer.
Assim que chamei a Samu, me aproximei dele e fiquei observando seu rosto perder a cor e sua boca ficar seca.
Ele já havia fechado os olhos quando, sua pele estava perdendo o calor e a cor que admirei à poucas horas atrás.
A Samu chegou e o levou, estou escondendo o máximo que posso para não desesperar Ye-jun novamente, ela estava parcialmente calma até agora pouco quando contei oque ele era comigo e oque fez, ela conseguiu se acalmar e como eu já temia.
-Oque aconteceu com o Min-jun? Por que tinha uma ambulância saindo daqui a pouco tempo?
-Ele teve alguns ferimentos, mas logo vai voltar.
Ele não teve "alguns ferimentos" ele teve grande parte de sua pele perfurada por cacos de vidros minúsculos e algumas partes do corpo roxas pelos murros.
Mas como eu vou explicar isso pra ela? Vou mata-la de preocupação se falar assim.
Já Do-yun teve pouco tempo de liberdade após sair da casa, ele correu em direção a polícia; burro ou imbecil?
Ambos.
A polícia o pegou e ainda vai negociar o tempo de cadeia dele, mas já estou mais tranquila.
Apesar de que ele vai sair de lá em breve e vai me perseguir e tentar me matar novamente? Acho que essa é uma probabilidade grande, mas lá eu descubro.
Estamos indo ao hospital ver como Min-jun está, Ye-jun ainda está abatida e acoada mas consegue ir até o irmão comigo.
Ver ele aos aparelhos, respirando por um tubo, de olhos fechados e com diversos curativos e esparadrapos espalhados por sua face e torso, me machucou bastante.
Até porque foi por minha culpa que ele está aqui, eu o deixei lá sozinho, eu tenho essa responsabilidade de me preocupar por ele.
-Ha-yun, eu vou buscar água pra nós duas - Ye-jun diz baixo tocando meu braço e sai logo após eu assentir.
Toco a mão fria do garoto à minha frente e começo a refletir.
E se eu fosse mais educada e não tivesse o enfrentado naquele dia.
Se eu não tivesse me aproximado dele, nem tivesse o tirado da detenção.
Será que eu o teria feito passar por isso?
-Ha-yun - ouço a voz rouca dele com dificuldade - oque aconteceu? O Do-yun foi preso? A Ye-jun teve algum problema?
-Oi Min-jun! - digo surpresa - Não, nada demais aconteceu após aquilo, a Ye-jun já está bem e ele foi preso - digo enquanto solto sua mão devagar.
-Então por que está chorando?
-Eu não tô chorando.
Eu to chorando?
-Está sim, vem aqui mais perto.
Me aproximo e ele toca minhas bochechas.
-Minha mão está molhada, por que estava chorando? - ele diz se distanciando novamente e eu limpo meu rosto rapidamente antes de Ye-jun entrar na sala novamente e avançar no irmão alegre.
-Obrigada irmão!! - ela diz o apertando contra si e eu sinto ele apertar meus dedos que estavam perto da mão dele.
-Vai me matar assim, garota - ele diz bravo recuperando o ar e afrouxando o aperto nos meus dedos - já não basta Ha-yun, agora você tambem?
-Em minha legítima defesa, eu tenho motivos para te odiar. - me defendo.
Ela começa a interroga-lo e começamos a rir muito com seus pensamentos aleatórios sobre oque ela faria caso ele morresse.
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Uma bibliotecária nas estrelas
RomanceUma bibliotecária extremamente racional e um aluno irritante tem os seus destinos cruzados de maneira estúpida, seria apenas rivalidade ou.. Algo à mais? -Eu te odeio. - digo irritada. -Te odeio mais. - ouço ele dizer baixo. -Te odeio muito mais...