📚Capítulo 10✨

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-Ha-yun? Ha-yun acorda!!

-O que foi? Tá cedo ainda, me deixa dormir...

-É segunda-feira, você tem que trabalhar.

Abro os olhos devagar tentando fugir da claridade e vejo Min-jun sem camisa arrumando as roupas que bagunçei ontem antes de... Espera, depois daquilo eu não me lembro de quase nada... só de....

-Eu quero.... Eu quero alguém como você.

Porque eu falei isso?

Tá legal que eu tava assustada mas...

Será que eu disse mais alguma coisa  errada?

E se eu.... Mano, que porra.

-Ha-yun!!! Você vai se atrasar, vai tomar banho logo.

Ele me balança e me puxa pra sair da cama.

- Minha cabeça dói, não quero trabalhar...

-Vamos, eu vou pro trabalho com você.

Me levanto rapidamente e fico tonta, Min-jun me segura e me leva até a porta do banheiro.

-Virou meu babá agora?

-A madame está abatida, preciso ajudar em algo.

-Chato.

Depois de me arrumar completamente e de ajeitar tudo na casa, saindo rápidamente do prédio ganho um chocolate da vizinha de baixo que jurou de pé junto que me viu ontem voltando do terraço nos braços de Min-jun e teve certeza que ele era meu namorado super carinhoso.

Quando chegamos na biblioteca já estava aberta, então só ajeitei minha mesa e fui apresentar a biblioteca ao Min-jun.

- Uau.

- Tá de brincadeira com a minha cara? - pergunto confusa.

-Tô, eu já vim aqui antes.

- Ah vai se fu - não pode xingar no trabalho ha-yun..... - por que não me disse antes de mostrar cada canto dela pra você? - digo tentando permanecer calma enquanto cerro os pulsos.

-Eu queria tomar seu tempo.

Deixo ele falando sozinho e vou atender uma filinha de clientes.

O resto do dia foi insuportável com o Min-jun do lado, ele não para de falar ou de me irritar nem por um segundo sequer!

Agora já chegamos em casa, estou preparada pra voar no pescoço dele e mata-lo.

-Min-jun - chamo e o encaro brava ao perceber que ele deixou a TV ligada.

Ele me encara preocupado.

-Corre -  digo cerrando os punhos e o vejo disparar pro outro lado do sofá absurdamente grande.

Não me julguem, é incrivelmente confortável.

-O que aconteceu?

-Nada, só rancor guardado pelo dia inteiro e saber que terei que pagar seu enterro e a conta de luz mais cara. - digo me aproximando do sofá.

-Ha-yun, eu posso compensar sua raiva - ele diz com medo das minhas belas unhas que batem no meu dente frequentemente, eu havia feito elas a dois dias atrás e as alonguei - não vai querer cravar essas unhas no meu rosto né?

-Oh, nem pensei nisso! Já que você me lembrou delas, vamos usá-los hoje né...

Pulo o sofá em segundos e agarro seu pescoço o derrubando no chão, faço pressão no local agarrado e percebo ele se... acalmar? Ele parece bem com essa pressão...

Uma bibliotecária nas estrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora