Polin: O Triunfo do Amor

Tentando entender

Olá, tudo bem com vocês? 💕
Muito tempo sumida, né? Desculpa pela demora. Aconteceu muitas coisas em minha vida, aí não tive como escrever. Sem falar do bloqueio criativo que tive. Irei postar agora capítulos menores para fluir mais. Espero que gostem!
Boa leitura! 😘

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- Sim, desembucha, Eloise. – disse Colin já sem paciência.

- Calma, irei falar. – falou Eloise - Mas, antes de eu começar, vamos combinar uma coisa. Só irei falar o necessário, certo?

- Como assim? – perguntou ele curioso.

- Como eu disse, só falarei o necessário. Pois, é um assunto que os dois devem resolver a sós. – alertou ela.

Eloise não iria falar tudo que Penelope havia lhe contado. Pois, ela tinha respeito pelas confidências da amiga. No entanto, também estava vendo aflição do irmão mais velho. Assim, resolveu contar por alto, para o acalmar e também ajudar a amiga.

- Certo. – concordou ele.

- Colin, como você já bem sabe, a Pen recebeu essa visita da mãe. E a mãe contou uma situação delicada em que a família dela está passando. Ela não me explicou detalhadamente o que houve. Mas, pelo que eu conheço de Portia, deve ser algum problema muito sério.

- Problema sério? – perguntou Colin.

- Sim, a família dela sempre tiveram alguns problemas. Ela me relatou diversas vezes, situações que a mãe dela já a fez passar.

- Nossa, não imaginava que acontecia tudo isso. – Colin fala surpreso.

- Penelope sempre foi muito reservada. Para ela se abrir para mim, levou um bom tempo.

- O que mais ela falou? – perguntou ele.

- Nossa conversa foi bem rápida, mas, como a conheço bem, e sei da reputação da mãe dela. Creio, que Portia falou mais coisas, e que devem ter mexido com seu psicológico.

- Por que você acha isso? – Colin pergunta sem entender o rumo dessa conversa.

- Portia é uma pessoa muito difícil de se lidar. Ela tem formas de pensar muito arcaicas, preconceituosas e entre outras coisas. – Eloise fala com uma cara séria. Ela não era muito fã da mãe de sua melhor amiga.

-  Nossa, você falando assim, nem parece com a senhora que eu conheci hoje no refeitório. – disse ele sem acreditar.

- Irmãozinho, algumas pessoas não demostram quem elas são realmente. E Portia, é uma delas. – finalizou ela.

Eloise levantou-se e foi até a cozinha. E Colin a seguir também. Os dois sentaram-se na mesa e se serviram de chá, acompanhado de biscoitos. A conversa estava indo para um rumo que ela não queria que fosse. Ela precisava finalizar. Pois, o irmão e amiga que deviam conversar e se resolverem.

- Eu sabia que algo tinha acontecido. Eu senti pelas as mensagens que ela me mandou. – disse Colin, olhando para sua xícara de chá – E realmente eu estava certo, ela precisava de mim. Pode até parecer exagerado para algumas pessoas. Mas, eu sinto que tivemos uma conexão desde do primeiro momento que nos vimos.

- Oh, Colin. – Eloise fala pegando na mão do irmão - Realmente nunca tinha lhe visto assim.

- Você sabe que sempre fui visto como mulherengo. Mas, a vida muda e a gente amadurece. – disse ele levantando-se e indo até uma janela próxima.

Ao olhar para fora, ele ver um casal caminhando pela calçada de mãos dadas. Isso o fez sentir falta de Penelope, de estar com ela. Mas, sabia que ela precisava de espaço, e de estar com a família. Assim, ele decidiu esperar. Mas, precisava preencher a cabeça com seu trabalho e atividades.