sete

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-E a conversa sobre segundas intenções? - Perguntei enlaçando minhas pernas em sua cintura quando ele me pegou no colo.

-Esquece isso, podemos começar a trégua amanhã. - Explicou beijando meu pescoço.

-Mas, Jae... - Fui cortado com um beijo.

Ele me jogou no colchão de sua cama, começou a tirar a própria blusa e depois puxou minha calça.

-Taeyong, se não quiser, é só falar. - Deixou uma mordida na coxa e tapei minha boca pra não fazer muito barulho.

Como eu não estava em condições físicas e psicológicas para responder, o puxei para um beijo. Acreditem, um gesto pode valer mais do que palavras.

Senti algumas marcas sendo deixadas em meu pescoço, poderiam não ser fortes, mas eram consideravelmente muitas. Jaehyun passava as mãos por baixo da minha blusa enquanto esfregava nossos corpos.

-Lembro que você tem algumas tatuagens, o que te atiçou a fazê-las? - Subiu o corpo colocando os joelhos embaixo das minhas coxas, tirou minha blusa e passou a mão pelo meu abdômen forçando-o pra baixo.

-Motivos. - Falei com dificuldade. Cobri meu rosto com um braço e segurei seu pulso em um pedido mudo para ele andar logo.

-Shh... Quero ver seu rostinho quando eu tiver te fodendo bem forte. - Puxou meu braço e beijou minha mão.

-Como? Você é um puto soca fofo. - Murmurei e depois gritei quando senti um tapa na minha coxa.

-Vou te mostrar o soca fofo.

Me virou de barriga pra cima, puxando minha cueca e o ouvi tirando resto de roupa do seu corpo. Vi ele pegar um vidrinho de lubrificante.

Deu um tapa na minha bunda antes de apertar meu quadril e inserir dois dedos de uma vez. Caras, só não gritei porque mordi o travesseiro a tempo.

Senti as lágrimas rolarem pelo lençol. A outra mão dele veio de encontro ao me pescoço, afundando mais do meu rosto no colchão. Senti sua respiração perto do ouvido.

-Se não gostar, pode falar que eu paro. Mas ainda pretendo acabar com umas dúvidas suas. - Ajoelhou de novo, encaixando seu membro perto da minha entrada. - O código vai ser... - Pensou muito antes de falar. - Lemonade.

Juro que se eu não tivesse tentando com a minha vida não fazer qualquer barulho alto, eu teria rido demais agora. Porra, Jaehyun, limonada.

Mas foi a limonada mais sexy que já escutei.

-Tenta não gritar mais do que já tá fazendo, não tô afim de levar expulsão coletiva.

Segurou minha cintura com as duas mãos e se enterrou em mim, prendi a respiração e fechei meus olhos, obedecendo o que ele falou. Logo ele começou a acelerar. Tava rápido demais... Caralho, vou me lembrar de nunca mais chamar um homem disso.

Senti mais tapas na minha bunda e a boca dele na minha costa. Ele mordeu uma costela minha antes de suspender um pouco meu corpo que havia desmontado no colchão junto com meu gozo.

Ele segurou meu ombro e a cabeceira da cama investindo mais fundo dentro de mim. Esse garoto vai me matar.

Demorou até demais, mas ele veio, me encheu a ponto de transbordar. Ele deixou alguns beijinhos na parte superior da minha costa e deu um chupão na minha nuca.

-Jaehyunie...

-Que foi? Não acha que foi suficiente? - Sorriu de lado apertando o que restou da minha bunda.

-Não, vai ter que provar mais vezes.

room 202 · jaeyongOnde histórias criam vida. Descubra agora