PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE: DONOS DA MÁFIA | MOB OWNERS
𝓡𝓸𝓶𝓪𝓷𝓬𝓮 𝓓𝓪𝓻𝓴 | em andamento
Katerine Lawrence sempre foi a personificação da perfeição aos olhos de todos. Sem erros, sem defeitos, sem a escuridão que os cercavam.. perfeita.
Nascida...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
|Eu não estou pronto para morrer, ainda não Me tire desse vazio Me tire...me tire...| Train Wreck - James Arthur
Encosto na porta da frente para ouvir melhor o que eles falam. Não deveria estar bisbilhotando meu irmão, mas é impossível quando ele está falando com Katerine Lawrence.
Minha querida inimiga.
Olho pela janela na escuridão, vendo seus cabelos curtos e escuros. Ela está vestida toda de preto, o tipo de roupa apertada que detalha cada curva sua. Ela está gostosa. Gostosa pra caralho.
E eu não deveria pensar isso da mulher que odeio, mas não posso negar o quão bonita ela realmente é.
Kate sempre foi bonita, desde quando era apenas uma bebê. Seus olhos eram como um imã, o qual você olha e não consegue parar, não desvia o olhar. Eles são profundos, e carregam tantos...sentimentos, que é como se perder em um labirinto.
O labirinto que um dia, eu não me importei de me perder. Não me importei em ficar profundamente perdido.
Volto a realidade quando escuto ela se despedir.
- Não sei do que está falando Pietro. Te vejo por aí.
Escuto quando seu carro liga e depois vai embora. O carro que estou escondido ativa o alarme e é destrancado, entro no banco do passageiro já colocando meu cinto. Pietro percebe minha presença assim que abre a porta.
- O que você está fazendo aqui? - pergunta enquanto liga o carro. - não deveria estar na sua casa ou algo assim?
- Desde quando você compactua com o inimigo? - falo de uma vez. Não preciso enrolar, ele sabe do que estou falando.
- Não faço. De onde você tirou isso?
- Eu vi vocês saindo juntos da boate, fratello, não finja que não sabe do que estou falando.
- Bom, a boate só tem essa saída, então acredito que foi pura coincidência.
Nada que envolva Katerine é pura coincidência.
- Eu lembro o que aconteceu naquele dia - repito suas palavras com uma voz fina - do que você estava falando?
- Por que você insiste em bisbilhotar minhas conversas?
- Não fala como se eu já tivesse feito isso...
- Ah mas você já fez, essa não é realmente a primeira vez. - ele aperta o volante conforme dirige - você precisa parar com isso. Por um acaso você me vê bisbilhotando suas coisas ou qualquer coisa do tipo?
- É pro seu bem que eu faço isso...
- Para com essa merda de "é pro seu bem, Pietro" Já tenho 19 anos, sei muito bem me cuidar sozinho. Tive que fazer isso por um bom tempo, e não vai ser agora que eu vou precisar da sua ajuda ou de qualquer outra pessoa. - fala em um tom frio, distante.
