31| A verdadeira face do mal.

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|ninguém sabe como é ser o cara malser o cara tristepor trás desses olhos tristesNinguém sabe como é ser odiadoser destinado, a dizer apenas mentiras|Limp Bizkit - Behind Blue Eyes

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|ninguém sabe como é ser o cara mal
ser o cara triste
por trás desses olhos tristes
Ninguém sabe como é ser odiado
ser destinado, a dizer apenas mentiras|
Limp Bizkit - Behind Blue Eyes

Quando o helicóptero pousou no heliporto, eu desci do mesmo com a cabeça a mil. Assim que coloquei meus pés no chão, pude ver muitos soldados com suas armas apontadas para o céu.

Era assim que homenageamos quando alguém da equipe morria.

Conforme eu fui passando, eles foram atirando, e a cada tiro, uma lágrima descia por minha bochecha.

Quando passei pelo último soldado balbuciei um - obrigado. Quando entrei na base, onde eu passava as pessoas abaixavam a cabeça em sinal de respeito pelo meu luto.

Luto.

Está aí uma coisa que eu não imaginava que teria que passar novamente, e tão cedo.

Depois de passar por alguns corredores, finalmente chego em meu escritório, fecho a porta atrás de mim e ando em direção a adega no canto da sala, onde sirvo um copo de whisky e tomo em um único gole. Olhando melhor em volta vejo muitos presentes espalhados pela sala, mas somente um na minha mesa.

É o dele.

Presentes...isso aí.

13 de abril, nosso aniversário.

Meu, Dimitri e Cassie. Fazemos aniversário no mesmo dia.

Me sento em frente a mesa, pego a grande caixa azul em minhas mãos e coloco ao lado da mesa, eu mando enviarem depois.

Penso em ligar meu celular, mas desisto logo depois.

Eu só quero ir pra minha casa, descansar um pouco e ir embora daqui, mas tenho que esperar um presente em especial chegar - não que eu realmente esteja animada com meu aniversário de 24 anos.

Ele não está aqui, então deve estar chegando.

Levanto da minha cadeira e vou até os presentes, vejo o nome de quem enviou em alguns, mas escolho pegar somente os que minha família mandou e volto pra mesa.

Começo a abrir o do Harry, quando vejo que o que é, um sorriso surge em meus lábios. Um conjunto de adagas pretos, no cabo de cada uma tem a letra Y..K e uma gotinha vermelha, o segundo presente é da Ali, quando estou prestes a abrir escuto batidas na porta.

Finalmente.

— Entre

Herry passa pela porta segurando uma caixa vermelha com um laço brilhante.

— Chegou faz alguns minutos, desculpa a demora.

— Sem problemas – falo, pegando a caixa. penso em abrir ela, mas acho melhor abrir quando estiver mais calma.

Destrua me - Livro 1 Da Série: Donos Da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora