23| Perseguidor

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Algumas semanas depois…

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Algumas semanas depois…

- TEM ALGUÉM AI?- gritei o mais alto que consegui - SOCORRO

Estou parada no meio de uma floresta, está tudo escuro, uma neblina me impede de ver ao redor. A porra da minha visão não se ajusta no escuro, então não consigo enxergar.

- SOCORRO - minha garganta já doía com a força dos meus gritos, então desisto de vez.

Começo a andar, seguindo cegamente o caminho. Me abaixo no chão a fim de firmar minhas mãos e conseguir tomar algum rumo.

Folhas, muitas folhas cobrem o chão. E algo pegajoso.

- Sabe o que é isso? - Me assusto com a voz à minha frente. Tento olhar, mas não vejo nada.

Porra.

- Você sabe o que é? - posso sentir sua presença, o hálito quente bate contra meu ouvido. - é sangue. Meu sangue.

- Quem é você?

- Não está reconhecendo minha voz, Katerine? - é um homem, eu tenho certeza. Mas apenas isso, não faço a mínima ideia de quem seja.

- Eu não te conheço…

- Engraçado falar isso…já que tentou me matar e não se lembra de mim. - uma mão gelada pousa em meus ombros, me fazendo parar no lugar. - vou te mandar para outra pessoa.

- O que…- não tenho tempo para terminar de falar, de repente estou sendo empurrada por uma porta que não estava ali antes.

Caí em um corredor, e igual a floresta, está completamente escuro. Fumaça cobrindo o chão. Começo a andar para um lado, quando escuto passos. Passos vindo da direção em que estava indo.

Um, dois passos para trás. Os passos da outra pessoa começam a ficar mais rápidos. Começo a correr, e quando vejo, a pessoa também.

Olho para trás, vendo o grande corredor completamente escuro, ouvindo apenas os passos. Continuo correndo

Respirar, inspirar

Tento manter minha respiração calma, uniforme, mas não adianta. A corrida está pegando o melhor de mim. Toda minha energia vai embora.

- Não adianta correr, menina, o que é seu está guardado desde o nascimento - a voz masculina sussurra, escuto como se ela estivesse bem atrás de mim. Meu corpo inteiro se arrepia.

- O que você quer? - grito desesperada olhando para o corredor escuro. Agora eu já parei de correr, mas o medo se apossa de meu corpo. - O QUE VOCÊ QUER?

- Você - quando viro para frente, dou de cara com um corpo. Um corpo médio, cheio de sangue. Suas pernas estão cheias de cortes, sua roupa rasgada. Subo meus olhos por seus braços que também estão cheios de cortes, em sua mão tem uma arma.

Destrua me - Livro 1 Da Série: Donos Da Máfia Onde histórias criam vida. Descubra agora