PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE: DONOS DA MÁFIA | MOB OWNERS
𝓡𝓸𝓶𝓪𝓷𝓬𝓮 𝓓𝓪𝓻𝓴 | em andamento
Katerine Lawrence sempre foi a personificação da perfeição aos olhos de todos. Sem erros, sem defeitos, sem a escuridão que os cercavam.. perfeita.
Nascida...
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Eu definitivamente não sirvo para comprar presentes femininos. Nem nada que envolva comprar coisas femininas. A menos que seja para presentear com um vibrador, plug, cordas, lingeries…
Seguro o fino colar de diamantes em meus dedos, dando uma olhada melhor.
Qual a diferença desse para o outro? Não vejo nenhuma, mas Taylor sim.
— Vai ser esse – falo para as duas mulheres à minha frente. Taylor e a vendedora, que estão me "ajudando" nessa tarefa de escolher o presente da minha irmã.
O aniversário de Clarissa é daqui duas semanas, mas já comprei o presente porque provavelmente esqueceria.
— Esse? Por que você não leva esse aqui, as pedras são maiores e combinam super com a Clarinha - Taylor empurra um colar feio e muito maior que o necessário na minha frente.
Que porra feia é essa? Depois ainda falam que quem tem mau gosto sou eu…
— Vou levar esse mesmo - falei apontando o colar que escolhi para a vendedora. A mesma não me ouve e olha para Taylor, esperando uma aprovação dela.
— Sra. Rossi, qual colar você vai querer? – ela se dirige a ela, me ignorando completamente. Taylor me olha nervosamente, percebendo que essa mulher conseguiu me irritar.
Ela está morta.
— Eu disse que vou levar esse aqui - Falei friamente, olhando diretamente para a vendedora. Ela se assusta com o tom da minha voz e rapidamente começa a pegar o colar, ainda sem olhar pra mim.
— Acho que você não me conhece – aviso levantando — meu nome é Alexander Rossi, e quem dá as ordens aqui sou eu. Então você não duvida da minha palavra e não me ignore. Minha palavra é lei aqui, entendido?
— Sim. Um minuto e ele está pronto, Sr. Rossi. – a mesma praticamente corre para os fundos da loja.
Ela tem sorte de eu estar de bom humor e com pressa.
— Alexander, meu bem, o que está acontecendo? - Sinto as unhas de Taylor arrastando em meu terno quando ela vai descendo a mão até minha coxa. — Você anda tão distante esses dias. Aconteceu alguma coisa que eu deva saber?
Sinto minha raiva aumentar quando ela vai aproximando sua mão do meio das minhas pernas. Puxo seu pulso bruscamente, mantendo ela longe de mim.
Taylor às vezes pode ser legalzinha e amigável, mas na maior parte do tempo ela está sendo inconveniente, chata e fútil. Como agora, tentando pegar no meu pau no meio da loja.
— Mantenha suas mãos pra você, Taylor. - Levanto do sofá de couro da loja ainda segurando seu pulso – E não tem nada acontecendo. Só estou muito ocupado trabalhando.
Finalmente soltei seu braço quando a vendedora voltou com o colar. Arrumo meu terno, tirando uma sujeira invisível.
— A…aqui Sr. Rossi - gagueja a vendedora. Vejo em seu crachá que seu nome é Ana.
