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Isabella Santos

Acordo com uma pequena dor de cabeça. Me remexo na cama com preguiça e irritação de ter que levantar. Os edredons são tão confortáveis, ainda mais do que me lembrava.

O quarto está completamente escuro. Não se via e nem escutava nada além, da minha respiração!

Me sentei na cama com uma de minhas mãos a cabeça, a dor não era tanta, mas ela já estava me irritando.

Não estava lembrando direito da noite anterior, mas forcei minha memória até que todas as lembranças viesse.

Lembrei de tudo! Desde quando sai de casa até quando Filippo colocou aquele maldito pano em meu rosto.

Oh céus, porque eu fui fugir de casa?!

As lembranças de como ele matou aquele homem e sua esposa, vagam pela a minha mente.

As palavras frias que ele proferiu a mim também, não sai da minha cabeça. E ficar remoendo isso, está me deixando desesperada!

O quarto completamente escuro me deixa ainda mais apavorada, e não saber que horas que ele vai aparecer e oque irá fazer comigo deixa os meu pensamento a flor da pele!

Descido me levantar e procurar um lugar seguro para me esconder. Assim, quando ele chegar, eu posso arrumar um geito de fugir sem que ele perceba.

Saio da cama em passos vacilantes, ando com os braços erguidos para não correr o risco de bater e quebrar alguma coisa. Vou andando em linha reta até encontrar uma parede, vou apalpando a parede a procura de alguma porta ao até mesmo um interruptor e quando acho uma maçaneta forço a mesma até abrir a porta.

Entro no cômodo ainda agarrada a parede, continuo apalpando a mesma até enfim encontrar um interruptor.

Finalmente ligo a luz e saio da escuridão extrema. Me encontrava no banheiro com a porta ainda aberta deixando a luz iluminar o quarto.

Agora eu pude entender o porque da escuridão! O quarto era revestido em tons escuros, preto, marrom e um pouco de cinza. Tinha cortinas blackout pretas escondendo-acredito eu- a sacada, tampando qualquer raio de luz que pudesse entrar no ambiente.

Descido procurar alguma saída possível alí. Adentro no banheiro completamente, olho em volta e contato que por ali não teria como fugir! Volto ao quarto e vou em direção as cortinas, afasto elas e observo a a vista que tenho de la fora.

Tinha um grande muro em volta da casa e fora dele, era repleto de árvores cobertas por neve.

Volto a prestar atenção à minha volta, quando escuto a tranca da porta ser destravada e a luz ligada. Olho em volta a procura de algum lugar que eu pudesse me esconder mas, antes que eu conseguisse encontrar um esconderijo, à pessoa que destrancava a porta já estava no quarto.

- Bem diferente do que eu imaginava! - diz a moça enquanto me observar com desdém.

Ela é bonita! Morena dos cabelos liso escorrido, olhos castanho escuro quase pretos, alta e tem um belo corpo, também. Aparenta está por volta dos vinte e três anos, mas a forma que ela se veste faz a mesma parecer mais velha.

Finjo não escutar oque ela disse! Não faço ideia de quem ela seja e também não sei o tamanho do poder dela dentro dessa casa. Não conheço o chão onde estou pisando, e o medo dele desabar comigo em cima é maior do que a vontade de responder essa dai!

- Olha só, querida- diz chegando um pouco mais perto. - Só vim te avisar que quem manda nesta casa sou eu! Você será só mais uma, entendeu?! - Filippo sequestrou mais mulheres? - Ele me conhece a muito tempo, e eu sou a única mulher que realmente consegue satisfaze-lo. Então, não se iluda com ele porque vocês não terão nada além de sexo!- Ela falava tudo com tanto orgulho e tão convencida que, fazia tudo parecer mentira.

In ControlOnde histórias criam vida. Descubra agora