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Isabella Santos

- Sr. Lombard...

- Cida, eu peço que saia agora, não queira me fazer punir seus filhos que nem aqui estão! - Ele fala com ela olhando fixamente em meus olhos. Seu tom de voz é firme, mas mesmo assim tenta ser mais "delicado" com ela.

Cida mesmo sem querer, foi obrigada a sair. E em nenhum momento, Filippo desviou o seu olhar do meu. Sinto que se antes eu não morri, é hoje que eu morro!

- Você sabe qu...

- Eu já te mandei calar a porra da boca Isabella, não teste a paciência que ainda me resta. - Filippo fala me cortando e logo agarra o meu braço me puxando fortemente, e abre a porta mais próxima de nós. Aquela mesma que a Cida iria abrir antes de sermos interrompidas.

O medo que antes estava em meu corpo se dissipa momentaneamente quando vejo o lugar.

Era uma biblioteca!

Meu Deus, acho que é a primeira vez que sorriu de verdade aqui! O lugar é incrível, tem muitos livros, muitos mesmo. E eu estou muito animada com isso, muito.

Sempre quis ter uma biblioteca em casa, e por mais que tivessemos lugar para fazer uma, meus pais nunca fizeram, por que as minhas irmãs não queriam.

- Isabella! - Olho rapidamente para o mesmo, ele me olhava intrigado por eu não estar dando atenção a ele, mas a raiva ainda estava presente em seus olhos. Filippo aperta ainda mais meu braço me fazendo soltar um gemido de dor, ele me puxa mais para ele ficando cara a cara comigo. O seu olhar é matador e a sua respiração é pesada indicando seu odeio. - Não acredito que está fazendo isso, Isabella, justo hoje!

- Eu não fiz nada! - Minha voz sai como um sussurro. Tanto pelo medo, tanto pela proximidade. - Por favor... - Mesmo com medo, eu não ouso desviar o olhar, mantenho fixo ao seu!

- Por favor? Deveria ter pensado nisso antes de querer outro homem! - Filippo sai andando enquanto me puxa junto a ele, ele para em frente a uma poltrona que tinha ali e se senta rapidamente, logo me puxando para o seu colo. Ele não me faz sentar nele, mas sim me deita de bruços em suas pernas.

- Sabe Isabella? - Ele fala me ajeitando em seu colo como ele queria. - Eu não deveria estar fazendo isso, sabe?! Mas você me desafiou... - Sua mão sobe a barra do meu vestido até minha cintura fazendo que minha bunda fique amostra. Ele passa seus dedos pela a minha espinha os descendo devagar, tento me remexer para sair do seu colo porém, Filippo me prender com o outro braço enquanto desliza seus dedos até minha bunda.

- Eu não desafiei ninguém! - logo solto um gemido de dor assim que sinto a ardência do tapa que Filippo transferiu em minha bunda.

- Quero que cale a boquinha Isabella! Os únicos sons que quero ouvir da sua boca, são dos gemidos proporcionado por mim. Tanto de dor, tanto de prazer. - Seu tom de voz é de pura excitação, mas, a ameaça não sai dele.

Prazer? Eu vou sentir prazer com ele me agredindo?

Quando ia questionar, recebo mais um tapa, ainda mais forte que o outro. Realmente não tem como não gemer de dor.

Logo, começa a vir uma onda atrás da outra. Filippo estapeia a minha carne com vontade, são diversos tapas, um mais forte que o outro. E por mais que eu queira chorar, eu não me permito fazer isso, eu não daria esse gostinho a ele! Eu já passei por coisas piores, eu posso aguentar.

- Me solta, por favor... - eu não aguento mais, eu não sei quantos tapas foram, parei de contar no dezessete e depois deles foram diversos outros. - Eu sei que você sabe que eu não fiz nada! Por que continua me punindo?

Filippo massageia a minha carne machucada me fazendo grunir.

- Por que você é minha Isabella, só minha! Eu não aceito que nenhum homem a olhe e a deseje, não aceito que a toquem, ou que ao menos respirem muito perto de você. - Ele puxa meu cabelo de leve para que eu olhe em seus olhos. - Ninguém além de mim pode te tocar, ninguém além de mim pode te machucar, ninguém além de mim pode entrar na sua buceta, ninguém além de mim pode te proporcionar prazer! Ousa Isabella, ninguém vai tirar você de mim! Você será minha pelo resto da sua vida. - As suas palavras me assustam, ele não está blefando.

- Ah. Você já terminou? - Foi a única coisa que consegui falar. Eu realmente temo que isso aconteça, não posso passar o resto da minha vida aqui, mas não sei como sair.

- Não, Isabella, eu não terminei! - Seu tom mudou para raiva rapidamente. Eu não quero apanhar mais. - Que se foda a tradição.

Filippo com a mão livre, desce ainda mais sua mão chegando em fim na minha calcinha, meu corpo logo fica tenso, mas ele não para.

Tento me soltar do seu aperto, mas Filippo prende ainda mais meu corpo ao seu. Ele puxa uma das minhas pernas e prende no meio das suas, me deixando completamente aberta para que ele faça o que quiser comigo.

Seus dedos voltam de encontro a minha calcinha e começam a se esfregar na minha intimidade, ele massageia o mesmo ponto que antes me fazendo contorcer em seu colo. Eu não quero sentir, eu não quero que seja com ele, mas ele sabe onde me tocar, sabe que mesmo eu não querendo o meu corpo age da forma como ele quer, como ele manda.

Filippo logo perde a paciência e rasga minha calcinha em um só puxão, solto um gritinho de susto mas mesmo assim ele não para. Suas mãos já estão na minha buceta novamente, agora sem a calcinha para atrapalhar seus movimentos. Filippo massageia com vontade e com a minha lubrificação natural, ele lambuza meu clitóris com ele e recomeça os movimentos. Não é possível segurar os gemidos, por mais que eu tente, é tudo muito diferente e bom.

Filippo coloca um de seus dedos em mim e logo ele seguida coloca mais um. Ele entra devagarinho mas com o tempo seus movimentos vão começando a ficar rápidos e profundos. Eles se movem com uma rapidez impressionante, é uma vai e vem muito gostoso.

Sem controlar mais as relações do meu corpo, enterro o meu rosto na poltrona e agarro o braço livre de Filippo. Eu o aperto com força gemendo ainda mais alto com todas as sensações sentidas por mim, sinto meu ventre queimar e se contrair, tá tudo tão intenso que cravo minha unha em seu braço apertado com toda força ele não para, só continua seus movimentos ainda mais rápidos, tento fechar minhas pernas, mas Filippo as prende com força. A sensação de queimação não passava e meu ventre só se contraia ainda mais, chega a ser torturante. Tento escapar de seus dedos de todas as formas, mas Filippo não me deixa mover um músculo se quer, minha respiração acelera e meu corpo se contraem até enfim chegar ao êxtase.

- Esse com certeza foi mais intenso que o outro! - Comenta com um tom orgulhoso. - Você fica ainda mais linda gozando. - afirma. Eu posso não ver seu rosto, mas eu tenho total certeza de que está sorrindo.

Desculpem pelo erro de hoje...
Eu amo vocês❤❤

In ControlOnde histórias criam vida. Descubra agora