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Filippo Lombard

Vou todo o caminho dirigido com tranquilidade. Minha cabeça só está em um lugar agora, ou melhor, em uma pessoa.

Saio do carro com meu terno em mãos, caminho em direção a casa mas vou direto até a cozinha. Antes de chegar na mesma, escuto as vozes tagarelas das funcionárias, mas quando chego todas se calam.

Olho em volta a procura de Cida, mas ela não se encontra no ambiente.

- Onde está a Cida?

- Na sala de jantar, senhor! - fala Luana com um sorriso sugestivo.

Somente a ignoro e volto a andar, mas dessa vez para a sala de jantar. Vejo Cida limpando a mesa e colocando as cadeiras no lugar.

- Senhor, Lombard! - fala com um sorriso assim que me ver.

- Como está a Isabella? O que ela fez durante o dia? Ela tentou fingir? - Cida suspira antes de falar.

- Está mau senhor! Passou a manhã na cama e não quis comer. Tentei convencê-la de que era melhor comer, mas ela me afastou.

- Então ela vai comer agora! Por que quem vai dar à ela sou eu! - digo decidido. - Faça um prato bem caprichado.

- Como quiser! - Cida caminha em direção a cozinha enquanto eu vou atrás. Ela faz um prato bem caprichado e coloca em uma bandeja, pego a mesma e subo para o nosso quarto. Abro a porta na esperança de encontrá-la na cama, mas ela não se encontra no quarto. Escuto o barulho de seu choro vindo do banheiro então, deixo a bandeira sobre a pequena mesa que tenho alí e sigo para o banheiro.

Abro a porta e vejo Isabella com suas unhas  fincadas em suas pernas. O sangue já escorriam por elas colorindo a água da banheira de vermelho.

- O que você tá fazendo? - Digo chegando mais perto.

- Você está louca? - ela finge não me escutar. Agarro suas mãos afastando elas de seu corpo, até encosta na água - Porra Isabella, olha a temperatura dessa água.- A água estava extremamente quente, queimando minha mão.

Agarro o seu corpo e a tiro de dentro da banheira. Sua respiração esta ofegante e eu posso sentir o seu odio por mim a quilômetros de distância.

Mesmo estando com raiva, Isabella encosta a sua cabeça em meu ombro e solta um longo suspiro cansado, acompanhado de soluços.

Carrego o seu corpo nu até a nossa cama, a coloco encostada na cabeceira. Isabella agarra o edredom e tenta cobrir seu corpo, mas antes que consiga, eu o tiro de suas mãos.

Encaro seus lindo olhos marrons com pequenas gotas de lágrimas. Ela me encarava de volta com medo em seus olhos, pavor. As lágrimas que ela segurava já estavam rolando pelo o seu rosto, tão linda!

- Não se cubra. Não ficará feliz com o que irei fazer com você caso não obedeça!

Isabella Santos

Ele me deixa na cama voltando até o banheiro e quando sai de lá, é com uma pequena maleta de primeiros socorros. Ele se senta na cama com um sorriso orgulhoso por eu não ter me coberto e começa a abrir a maleta.

Filippo faz os curativos lentamente, olhando cada parte do meu corpo com extremo desejo. Eu sabia que ele não estava satisfeito com a noite de ontem, ele queria mais, muito mais! Não ousei me mecher para não fazê-lo desistir dos curativos e tentar me violentar de novo. Não quero que ele chegue perto de mim de novo!

- Não pense que eu irei fazer isso de novo! - fala se referindo ao curativos. - Se eu souber que está se machucando de novo, eu vou fazer pior, te farei sentir dor de verdade, vai chorar de verdade! - Não me permitir olhar em seus olhos para que não perceba o quanto aquelas palavras me afetaram.

Filippo agarra meu braço me fazendo levantar da cama e me leva até uma mesa, qual eu ainda não tinha a visto por ali.

Ela contêm somente duas cadeiras, e sobre ela tem uma bandeja média com um almoço completo.

- Coma! - ordena Filippo atrás de mim.

- Eu não estou com fome! - digo a verdade, eu não sinto um pingo de fome.

- Não perguntei se estava com fome! Estou te mandando comer então, coma. - Ele empurra meu corpo levemente.

- Eu vou colocar um robe primeiro! - afirmo  já incomodada com minha nudes, mas Filippo me impede.

- Não, não vai! Você não precisa de roupas. Agora, senta logo nessa cadeira antes que eu mude de ideia e faça você sentar no meu pau.

Sem muita opção, sento na cadeira com extremo desconforto entre as pernas. Filippo percebendo, solta mais um sorriso orgulhoso. Ele gosta do estrago, gosta de  causar dor.

Ignoro o seu olhar sobre mim e foco a minha atenção ao prato servido. Era risoto de camarão, o prato estava bem servido e o cheiro estava ótimo, despertando uma fome de onde eu nem sabia que tinha.

Pego os talheres e começo a comer rapidamente, ignorando o vinho que estava ao lado do prato. Estava muito bom, nunca tinha comido tão rápido! Pego o copo com água que Filippo tinha acabado de servir e viro todo o conteúdo do copo, ficando satisfeita com toda a refeição.

Olho de relance para Filippo e acabo ficando com vergonha pela a forma que me olhava, ele parecia impressionado com a rapidez em que comi.

- Satisfeita?

- Sim! - digo receosa

- Ótimo! Pois eu quero me satisfazer em seu belo corpo novamente. - fala se levantando rapidamente, agarrando meu braço e me arrancando da cadeira. - Sabia que você fica linda com medo?!

- Não Filippo! Por favor, me deixa em paz! - me debato em seu aperto. As lágrimas já rolavam em meu rosto enquanto ele me arrastava até a cama. Em seu rosto continha um sorriso perverso, pronto para me torturar de novo, e de novo.

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