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Isabella Santos

Prendo a respiração assim que sinto ele se mover na cama, mas ele somente suspira e volta a ficar imóvel novamente. Espero alguns minutos pra ter certeza que eles está realmente dormindo e me levanto devagarinho pra não acordar ele.

Ando até o banheiro, pego um robe e o coloco em meu corpo. Não ouso olhar no espelho em nenhum momento, não quero me ver agora! Sei que estou em um estado deplorável.

Volto ao quarto e ando em direção a porta. Meu passos são delicados porém, largos me fazendo chegar até ela rapidamente.Agarro a maçaneta já a forçando de imediato. Por sorte, a porta não estava trancada, me deixando explorar a casa.

Saio do quarto fechando a porta atrás de mim. Olho pro corredor, o lugar por onde tentei escapar. Observo com calma o ambiente, as paredes são brancas e tem quadros percorrendo todas elas.

Descido ir pelo o lado oposto, qual eu tentei fugir. Faço todo o trajeto com rapidez, não sei quanto tempo eu tenho até ele acordar. Quero conhecer melhor o ambiente onde estou, e ver se tem alguma brecha para eu escapar.

Ando até o final do corredor que dá de encontro a uma grande escada, até o andar de baixo. A escada é feita de mármore branco com detalhes em ouro, tendo cerca de três metros de diâmetro e seu corrimão é  de vidro, dando total destaque à escada.

Desço a escadas, encontrando uma sala luxuosa. Mesmo estando escuro, consigo ver algumas coisas, como pequenos detalhes. A sala também é branca, tem ainda mais quadros que o corredor e todos eles tem bordas pretas, tem alguns poucos vasos de plantas por ela e um grande sofá preto.

Descido enfim, deixar de reparar na decoração da casa para finalmente voltar a fazer o que eu vim fazer. Olho em volta do ambiente pra ver se tem algum lugar que eu possa me esconder ou escapar, mas toda a casa é planejada, não há nenhum lugar onde eu possa me esconder aqui! Sem contar a segurança que ela tem, a casa é extremamente vigiada eu não conseguiria fugir sem ter a ajuda de alguém! Preciso me aliar a alguém aqui, alguém que não me quer aqui. Luana será a pessoa perfeita, preciso conseguir chegar mais perto dela sem levantar suspeitas, mas antes disso, preciso ganhar a confiança de Filippo. Eu sei que não será fácil, mas eu preciso tentar.

Volto pra cozinha, uns dos cômodos por onde passei mais cedo. Mas agora para beber água, andei pela a casa toda e não achei nada que me ajudasse e agora estou cansada e morrendo de sede.

Procuro por um copo nos armários de baixo, mas como não os acho lá, tenho que procurar nos de cima. Os armários de cima são muito altos então, tenho que pular para tentar pegar um dos copos. Em um desses pulos eu consigo pegar um copo, só que quando estava voltando para o chão, acabo deixando minha mão bater am alguns dos copos, derrubando vários deles no chão fazendo um barulho razoável alto.

- Merda! -digo colocando o copo que eu peguei no balcão.

Volto até o cacos de vidro e me abaixo pegando os cacos maiores com cuidado.

- O que você está fazendo aqui? - congelo no lugar assim que escuto a sua voz. - levanta do chão Isabella! - ordena! Sua voz transmitem raiva.

Me levanto com calma para não me cortar nos vidros, me viro e vejo seu olhos me encarando.

- Eu não te dei autorização para deixar o quarto.

- Eu estou com sede! Você me segurou no quarto por umas boas horas, eu preciso de água. - Digo tentando esconder o meu medo  dele.

Filippo me encarou por alguns segundos desconfiados mas depois relaxou seu rosto.

- Deveria ter me pedido!

- Você não pegaria pra mim. - digo convencida.

- Seria bem melhor ter você me acordando para pegar água pra você, do que acordar sem você do lado! - diz sincero. - Já bebeu a sua água?

- Não, ainda não!

Filippo vai até o copo em cima do balcão,  enche com um pouco d'água da geladeira e vem até perto de mim. Ele puxa meu braço para sair de perto dos vidros e da o copo em minha mão.

Bebo todo o conteúdo do copo, eu realmente estava com sede.

- Satisfeita? - pergunta tirando o copo de minha mão.

- Não! Eu estou com fome, Filippo.

- A essa hora da madrugada? - ele pergunta indignado.

- A gente não comeu mais nada depois do almoço! E você não me deixou dormir.

Filippo suspira. Ele também está com fome!

Solto um gritinho assim que ele me pega de surpresa me carregando em seu ombro. Ele anda um pouco comigo e me coloca em cima do balcão.

- Fique aqui! - ordena e sai, indo em direção a lavanderia. Não demora muito, ele volta de lá com uma vassoura e uma pá e começa a varrer os cacos dos chão, ele só para quando tem certeza de que não há mais nenhum caquinho no chão.

Quero descer do balcão para fazer algo pra comer, mas Filippo não permite.

- Falei pra não sair dai! - diz rígido.

Descido ficar queta, não quero que ele me arraste de volta para aquele quarto, ainda mais sem comer.

Fico observando Filippo cozinhar. Ele está vestido com somente uma calça moletom preta, seu tronco esta nu mostrando todos os seus músculos.

Filippo é um homem bonito, na verdade um dos mais lindo que já vi na vida! Ele pode ter qualquer mulher ao seus pés, até eu mesma se tivesse acontecido tudo naturalmente. A beleza dele me deixaria caída aos seus pés, mesmo sendo uma mulher que prefere o caráter do que a beleza.

Fico imaginando, o por que ele escolheu pegar uma mulher à força, ao invés de conquistar ela primeiro? Seria tudo tão mais fácil!

- Se continuar a me encarar dessa forma, te levarei ao nosso quarto e vou te fuder com força.- Ele diz se virando pra mim. - Acha que está sendo fácil, saber que não está usando nada por baixo desse robe? - seus olhos queimam meu corpo. - Ter você me olhando dessa  forma, só me dá mais vontade de ter essa buceta gostosa apertando meu pau novamente. Sem contar a vontade de escutar você gemendo enquanto eu chupo essa buceta com força!

Aperto minhas pernas com força, não quero que ele me toque!

- Filha da puta! - Filippo rosna e vem pra cima de mim.

Sem tempo pra correr, ele agarra meus braços com uma só mão, e a outra ele leva até meu rosto o segurando com força para me beijar.

Seu beijo é bruto me machucando. Quando ele vê que eu não vou retribuir o beijo, ele puxa meus cabelos com força, fazendo com que eu abra a boca e retribua o beijo.

Tento acompanhar seus movimentos com dificuldade, ele percebendo isso, diminui o ritimo e a brutalidade do beijo, me deixando um pouco mais confortável.

Paramos o beijo por falta de ar. Filippo me encarava contente, por ter conseguido um beijo meu, já eu não conseguia encarar seus olhos por muito tempo. É vergonhoso.

Filippo cheira meu pescoço, ele dá vários beijinhos molhados pelo o mesmo. Me condeno eternamente por está gostando disso, por estar gostando do que Filippo está fazendo.

- Se tentar me parar, deixarei de te dar prazer e te farei sentir dor. - ameaça entre beijos.

- Eu não quero que me der prazer!

- Não é o que seu corpo diz! - Fala depois de apertar o bico do meu peito já endurecido. Não consigo segurar e acabo gemendo assim que toca o outro seio. - Você querendo ou não, essa madrugada eu te darei prazer.

In ControlOnde histórias criam vida. Descubra agora