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Isabella Santos

- Vamos menina, você tem que reagir. - falava uma senhora que havia se apresentado como Cida.

Ela tinha entrado no quarto poucos minutos depois que Filippo saiu, logo pela manhã. Ela não pareceu se surpreender com as coisas que ele me fez. Parecia que já estava acostumada, com esse tipo de atitude!

- Você tem que comer! - Ela tenta colocar uma colher de iogurte na minha boca novamente. - O Sr. Lombard não vai gostar nada se souber que não quis comer.

- Eu não me importo se ele vai gostar ou não! Eu estou num lugar desconhecido, com pessoas desconhecidas, que fazem tudo oque aquele estrupador manda. - Lágrimas grossas escorriam pelo o meu rosto e caiam sobre o edredom que cobria meu corpo nu. - E se não se importa, Cida, peço que me deixe sozinha.

Ela só me olhou por alguns segundos e saiu derrotada.

Eu não tava afim de conversar com ninguém naquele momento! Eu só queria ficar sozinha por um tempo, até me recuperar mentalmente e poder fugir.

Até agora eu não tive coragem para me levantar da cama. Eu ainda o sinto em minha perna e todo movimento que faço dói.

Essa foi uma das mais longas noites da minha vida! Ele não cansava, era insaciável. Foram diversas vezes, de várias formas e cada uma mais dolorosa que a outra.

Consigo lembrar de cada momento, de cada segundo vivido por mim nesta noite! Das suas mãos me apertando, dos seus quadris se chocando contra o meu, do sons que eles faziam quando se encontravam, dos seus gemidos, das palavras sujas que ele falava, dos chupões, mordidas, dos tapas, de cada pedido meu para que parasse, de como ele era cada vez mais violento quando eu pedia para parar...

Descido me levantar. Preciso de um banho, assim como eu fazia quando era castigada em casa.

Afasto o edredom, coloco os meus pés no chão e me levanto. Começo a caminhar, e cada passo meu é uma lágrima escorrida pelo o meu rosto. A minha intimidade está extremamente dolorida e a cada movimento arde mais.

Finalmente chego ao banheiro. Acendo a luz e me sento na borda da bandeira. Aperto alguns botões até acertar o que eu quero! A água começa enche a banheira, e logo de cara vejo que escolhi a temperatura certa!

Vejo a fumaça exalando da água que, já chegava próxima a borda da bandeira. Desligo a água e entro na banheira fazendo a mesma transborda um pouco.

Estava na temperatura perfeita para me consolar!

Uns tomam remédio, outros se cortam  mas eu não! Eu prefiro a água quente, parece bem mais aconchegante.

A água só queima o meu corpo por fora, mas mesmo assim consigo sentir sua temperatura por dentro.

Pego a esponja de banho e começo a lavar meu corpo. Começo devagar mas com o tempo vou colocando mais força. Esfrego fortemente as marcas feitas por ele, e a cada lembrança que vem a mente eu coloco mais força.

Eu quero me limpar, quero estar limpa novamente, quero tirar cada vestígio dele de mim, cada marca...

Não consigo mais controlar o meu choro, e sendo sincera, eu nem estou ligando mais. Quero colocar tudo pra fora até ficar bem de novo.

Esfrego cada vez mais forte, e mais forte até ver que não estou tendo resultado nenhum.

Jogo a esponja pro outro lado do banheiro e finalmente começo a usar minha mãos.

Arranho minha pele até ver indícios de sangue. O sangue esconde as marcas me fazendo ficar mais aliviada!

- Oque você tá fazendo?

- Você está louca? Porra Isabella, olha a temperatura dessa água.

Filippo Lombard

Não vou fingir que não fiquei tentado a possuir seu corpinho assim que a apaguei. Isabella é dona de um corpo maravilhoso, que me fez a desejar loucamente assim que a vi.

Sua petulância também me chamou a atenção! A forma como ela me xingava me deixava com muita vontade de calar aquela boquinha linda com meu pau em sua garganta.

Mas tive que me segurar. Não poderia tomar seu corpo ainda. Queria ela completamente acordada, para que se lembrasse de cada segundo comigo saboreando seu belo copo.

E foi exatamente oque fiz! Fiz questão de manter Isabella bem acordada a todo momento, e quando via que ela tentava levar seus pensamentos pra outro lugar, eu colocava mais força nas minhas estocadas, a batia, mordia...

Ela tentou intervir muitas vezes mas, ela nunca tinha força para me parar e acabava cedendo, deixando eu usufruir do seu delicioso corpo.

Foram diversas rodadas. E parecia que depois cada uma delas, eu ficava cada vez mais excitado e ancioso para está dentro dela de novo.

Ouvir os seus gemidos de dor era extremamente prazeroso. Seus pedidos para que eu parasse, suas lágrimas, sua vontade de escapar de meus braços... Tudo me dava ainda mais vontade de fazê-la chorar.

Deixei de usar seu corpo somente pela madrugada. Ela estava exausta e eu tenho planos para mais tarde!

Saio da cama e caminho em direção ao banheiro. Agora são seis horas e eu preciso voltar ao trabalho! Sei que não fiquei muito tempo fora, mas a minha presença é muito importante, eu tenho que está a frente de tudo.

Entro no banheiro e me coloco embaixo da ducha. Como já estou nu, não tive o problema de tirar minhas roupas.

Tomo um banho rápido e faço a minha higiene matinal completa. Saio do banheiro e vou até o closet, pego um de meus ternos e o visto rapidamente.

Depois de pronto, deixo o quarto e vou até a garagem. Olho entre os carros e acabo escolhendo o Bugatti Chiron.

Ele é um carro super esportivo de motor central com somente dois lugares. Tendo a produção limitada, a Automobiles Ettore Bugatti, produziu somente quinhentas unidades do Chiron, tendo duzentas delas vendida antes da fabricação.

Eu fui a segunda pessoa a ter um Chiron, e além disso, não é um qualquer! O meu carro é um dos trinta de 1.600 cv que chega a quatrocentos e noventa km/hora.

Eu não sou qualquer um!

Saio de casa indo para a empresa. Além de mafioso sou um CEO muito conhecido com uma das maiores advocacia do mundo. A "Lombard advocacy", fundada no ano de 1959 pelo o meu avô.

Usamos ela para nos infiltrar no governo de uma forma mais facilitada, tendo assim, total controle sobre a Rússia e vários outros países, aonde temos algumas afiliais.

Hoje a reunião será na empresa. Irei anunciar o meu casamento com isabella, e, espero não ter que matar ninguém por conta da minha decisão.

- Bom dia, sr. Lombard! - comprimenta a recepcionista.- Todos o aguarda na sala de reunião.

Passo rapidamente indo direito até a sala de reunião. Abro a porta vendo todos em seus lugares, me olhando calmante.

Todos os mais importante membros da mafia estão nesta sala, prontos para comprir qualquer ordem dada por mim.

[...]

- Espero que não se arrependa Filippo. Mas se isso acontecer, não diga que eu não avisei. - Diz Sousa dando um ponto final na nossa conversar.

Tudo ocorreu bem! Não tive que matar ninguém, mesmo não gostando do que falaram. Coloquei todos em seu devido lugar e mostrei quem dar as ordens.

Me cansarei com Isabella daqui a duas semanas. Ainda tenho que resolver algumas coisas até lá, sendo algumas delas sobre a máfia, os preparativos da festa e sobre a empresa. Mesmo que ela seja mais para lavagem de dinheiro, ela ainda me da muito lucro.

Saio da empresa, entro em meu carro e volto para minha casa. Por mais que não pareça, a reunião durou quase quatro horas. E além do meu casamento, debatemos vários outros assuntos ligados a máfia.

Agora a única coisa que eu quero, é chegar logo em casa para matar a saudade da minha mulher.

In ControlOnde histórias criam vida. Descubra agora