Unsure
S/N está sentada em sua cama, olhando silenciosamente para o chão. Seu rosto está contraído enquanto sua mente corre para todos os lugares possíveis. Algo a está confundindo. Algo que ela não entende. E você geralmente não gosta de coisas desconhecidas.
No minuto em que pisou no complexo dos Vingadores, graças a Yelena libertá-la de Dreykov e seu controle, Kate Bishop foi… sensível.
Isso te frustra, porque na primeira vez que você sentiu, desejou mais instantaneamente. Estar perto de Kate a deixava nervosa e ansiosa e estar perto dela fazia seu corpo pegar fogo. É algo que nunca sentiu. Esse sentimento a faz se sentir vulnerável e você não gosta disso.
Uma batida na porta tirou S/N de sua cabeça. "Entre." Sua voz é rouca por não usá-la muito. Você nunca sentiu necessidade de falar mais do que o necessário, o silêncio é uma vantagem.
"Oi, sou eu." Kate sorri, abrindo a porta. Você sorri, observando a jovem arqueira fechar a porta atrás dela e sentar-se ao seu lado. "Você está bem?"
"Não sei."
Kate franze a testa. “Quer falar sobre isso?”
"Não sei." Você sussurra.
"Você quer que eu chame a Natasha?"
"Não." Mesmo que S/N e Natasha sejam da Sala Vermelha, você não sente nenhuma conexão especial entre ela. Natasha foi quem mais interagiu com você quando chegou, apelando para as suas experiências partilhadas. Para S/N, as semelhanças em suas vidas não eram algo que ela queria criar. Você realmente não queria se relacionar com ninguém. Então, Natasha acabou recuando.
"OK." Kate murmura, olhando para S/N que está muito interessada em manter os olhos no chão. “Você quer ficar sozinha?”
S/N balança a cabeça.
Kate sorri e acena com a cabeça, feliz por conseguir algo. A comunicação com S/N não foi nada fácil, mas Kate não gosta de desistir. “Então eu vou ficar com você.” Quando você fica quieta, Kate segura sua mão.
O pequeno toque deixa S/N imediatamente tensa. O sentimento desconhecido toma conta novamente. “Preciso ir treinar.” Você se levanta e sai da sala sem dizer mais nada.
Com um suspiro, Kate começa a caminhar em direção ao seu próprio quarto, mas para por um momento. Não vendo mal em sua ideia, ela muda de direção para o quarto de Yelena.
"Eu preciso de ajuda." Kate invade o quarto de Yelena, indo direto para a cama dela. Ela se inclina sobre ela, ignorando o olhar muito óbvio e irritado da loira.
Yelena fecha os olhos e respira fundo. Ela sabe que não há como discutir com Kate. "Com o que?" Ela se senta ao lado de Kate.
"S/N."
"OK."
"Eu acho que algo está errado com ela."
"OKAY." Yelena arrasta o y “Então, com o que você precisa de ajuda?”
“Não sei como ajudar.”
“E você acha que eu sei?” Yelena franze as sobrancelhas, apontando para si mesma para deixar seu ponto ainda mais claro. “Você é quem anseia por ela a cada segundo que não está com ela. Não a conheço muito bem."
"Bem-" Kate abre a boca apenas para fechá-la novamente. "Não sei." Ela geme, batendo as mãos no rosto. “Eu não sei o que ela teve que passar. Não consigo nem imaginar como ela se sente.”
“Esse é o seu problema. Ela não sabe como se sentir. S/N esteve na Sala Vermelha a vida toda e agora que está livre, não aceita nenhuma ajuda minha ou da Natasha. Isso tudo é novo para ela."
"Certo." Kate parece que acabou de fazer uma descoberta. "Então, eu deveria apenas falar com ela."
Yelena morde a língua. "Sim, isso seria inteligente."
"Obrigado Yelena!" Kate sai correndo da sala, mal evitando que a porta bata em seu rosto.
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Kate encontra S/N usando o saco de pancadas, sua atenção totalmente voltada para ele. Kate caminha na frente do saco, fazendo você parar. "Oi."
"Oi." S/N segura a sacola para pará-lo, enxugando um pouco de suor da testa. "Algo está errado?"
"Isso é realmente o que eu vim te perguntar." Kate tem um sorriso pequeno e gentil no rosto.
Dando de ombros, você franze as sobrancelhas. "Nada está errado."
“Eu não acho que isso seja verdade.” Você continua olhando para ela em silêncio. Kate não tem certeza do que dizer nesse tipo de situação. "O que está acontecendo? Me deixa ajudá-la."
“Não sei o que está acontecendo.”
“Vamos descobrir juntas então.” Kate puxa S/N para um banco para que possam sentar juntas. "Você pode me dizer qualquer coisa, ok?"
"Mhm." Você brinca com os dedos. “Eu- Às vezes eu...” solta um suspiro frustrado. “Eu me sinto estranha perto de você.”
Com os olhos arregalados, Kate mantém a compostura com o melhor de suas habilidades. Ela não quer ser a razão de você estar se sentindo mal. “Estranha como?”
"Não sei! Eu só- eu não-“
"Tudo bem." Kate agarra as suas mãos, aproximando-as no minuto em que ela vê o seu desespero. "Tudo bem. Você não precisa contar tudo. Isso é bom ou ruim?”
“Isso me deixa nervosa. Nunca tive alguém tão próximo de mim e falando tanto comigo.” Você explica baixinho. “Isso me faz sentir bem e mal, eu acho.”
"Você acha que sente afeição... por mim?" Kate diz com cuidado, sem saber como abordar esse tipo de situação. “Eu sei que gosto muito de você.” Ela ri. "Talvez você goste de mim também?"
Você pensa em tudo que Kate acabou de dizer. Faz sentido. Certamente Kate sabe como essas coisas funcionam. Tudo isso a faz se sentir tão insegura.
“Você não precisa descobrir tudo de imediato, faremos isso juntas.” Kate sorri. "Não importa quanto tempo demore, tá?"
"Tá bom." Você acena com a cabeça. "OK. Juntas."
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