Capítulo 13

782 129 22
                                    

CHRISTOPHER RUSSELL 

 Quando deixei Megan e seu apartamento, fiquei mais de dez minutos ali parado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

 
Quando deixei Megan e seu apartamento, fiquei mais de dez minutos ali parado. Pensava em subir e falar para ela que desejo imediatamente que termine seus relacionamentos. Que fique sozinha, que seja minha. Estou louco, em tão pouco tempo, fascinado, viciado por tê-la. Cada detalhe nessa mulher é perfeito, desde sua personalidade, gosto dessa ousadia que tem dentro dela, mas também aquele corpo, a boceta molhada e quente que fica pronta assim que toco nela.

Aperto o volante com raiva, ainda tenho muitos empecilhos a serem solucionados. Voltei para casa, o mais estranho é ela vir até aqui apenas uma vez e já conseguir deixar o local com a sua presença gravada. O banheiro faz com que a lembre, a cama com novos cobertores, pois os olhos ficaram molhados. Isso vai ser mais difícil do que imaginada.

Chego a conclusão que preciso conversar com o meu pai, uma conversa séria.  Não quero me casar com a filha dos Watson. Sei que já ficamos a um bom tempo, mas é só foder e curtir o momento. Nada que me gere interesse maior.

Quando acordei no dia seguinte. Visto o maldito terno, odeio essas roupas desconfortáveis. Sai do quarto , ao descer as escadas, Ruth esta dando ordens a outras funcionárias e passo por ela como um foguete, em direção a porta.

— Chris, o seu café da manhã. — ela grita, sempre preocupada.

— Tomarei na empresa. — viro a sua frente, avisando.

— Ela é uma boa garota ! — aparece um sorriso de canto ao afirmar.

Eu sei ! Isso que me faz sentir raiva por ter tantas coisas impedindo que tenha ela mais perto, tanto da minha parte , quanto da dela.

Quarenta minutos depois, chego a empresa. Passo por todos sem nem dar um bom dia, estou tão focado no que quero fazer que não consigo olhar ao menos para os lado. Chego a grande porta de madeira, na sala da presidência onde meu digníssimo pai está. Abro de uma vez e ele está em sua mesa, assinando alguns papéis.

— Ah você apareceu. Qual o motivo que não veio trabalhar ontem ?

— Eu não quero me casar!

Sua expressão muda, serio ele já é. Mas fica ainda mais ao ouvir a minha afirma tão repentina. A dois meses meu pai insiste nessa ideia, chegando a ser chantagens em perder tudo, meus carros, meu apartamento, minha vida na qual sou acostumado.

— Então você quer ficar sem nada ? Vou ligar para o advogado imediatamente e resolver isso. — pegou o telefone, levando a orelha.

— Pai, me escuta. Ela não é a pessoa que eu quero.

— Você tem trinta e dois anos, não escolheu a mulher ideal. Quer passar mais trinta e dois escolhendo ? Preciso de um homem responsável, não um homem barbado metido a moleque. Estou velho, tudo que construí não irá ficar a míngua.

ELA É INSACIÁVEL Onde histórias criam vida. Descubra agora