Sinopse:
Wen Qian é um rapazinho que muito cedo tornou-se responsável por sua irmãzinha, Xiaobao, e por Wei Zhiyuan, um garotinho que encontrou abandonado na rua e que resolveu adotar, criando-o como se fosse seu próprio irmão. Vivendo uma vida de...
Seu coração batia violentamente - era San Pang! Aquele desgraçado do San Pang realmente conseguiu!
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San Pang teve a nítida sensação de que os lados esquerdo e direito de seu cérebro estavam desmoronando. Era uma sensação indescritível. Ele se virou para olhar Cão Feliz e quase se ajoelhou na frente dele. Ele suspeitava que aquele cão fosse seu inimigo de uma vida passada e deliberadamente havia reencarnado para se vingar dele!
Cão Feliz não sabia o que San Pang queria dizer, então começou a latir o mais alto que podia: "Woof. Woof!"
Passos vindos de fora se aproximaram. Mais tarde, anos depois, San Pang pensou em como, no decorrer daquela situação tempestuosa, ele deve ter se traumatizado profundamente.
Parecia que havia algum tipo de poder divino que o fez reagir imediatamente. Ele correu em direção à pilha de cadáveres e pegou o cadáver mais alto que acabara de morrer, usando toda a sua energia para retirá-lo. A rigidez do cadáver facilitou as coisas. San Pang se escondeu atrás do cadáver e deixou o cadáver "em pé".
A sala estava muito escura e, se as pessoas não olhassem de perto, não poderiam ver que havia alguém por trás do "cadáver-zumbi".
Dessa vez, Cão Feliz atingiu a o ritmo certo e latiu alto como se tivesse enlouquecido. O homem de meia-idade, que vigiava o local, já estava muito nervoso.
Quando ele abriu a porta e olhou ao redor, havia um cão, que mais parecia uma mistura de pastor alemão com lobo, todo preto, que estava latindo histericamente para o cadáver de rosto azul. O que foi ainda mais assustador foi... o cadáver balançou um pouco e caminhou lentamente em direção a ele!
Há muito tempo existe um folclore que diz que um cadáver recentemente morto não pode tocar a pele de um cachorro ou gato, caso contrário, eles se transformarão em zumbis. O homem de meia-idade que vigiava o local já estava com a consciência pesada e, quando viu a cena, quase desmaiou. Atordoado, ele respirou fundo e gritou com voz rouca: "Oh meu Deus! Zumbis!"
Para acompanhar a cena, San Pang apertou o nariz e soltou uma enxurrada de palavras "heee heee" por trás do cadáver. O homem de meia-idade saiu correndo, tropeçou na porta e caiu de cara. Sem nem mesmo limpar o sangue do rosto, ele apenas se afastou sem olhar para trás. San Pang suspirou e deu um tapinha no peito. "Está tudo bem, está tudo bem, minha sorte não é ruim, a superstição feudal ainda vai acabar matando as pessoas..."
Enquanto falava, seu aperto afrouxou e o cadáver girou em semicírculo. Aconteceu que ele ficou cara a cara com ele e aqueles lábios roxos pousaram um beijo no rosto de San Pang. Até os cabelos do pescoço de San Pang se arrepiaram. "Meu Deus!"
