Capitulo 10

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Ayla encontrava-se em seu próprio mundo enquanto lia um livro de suspense, até ouvir batidas na porta. Vira sua atenção na porta e responde cortês com um "pode entrar".

— Boa tarde. – Meu irmão mais velho diz

— Diga o que queres, Aslan. Estou a ler um dos meus livros preferidos. – pergunto sem tirar os olhos do objeto atrativo

— Chegou uma epístola para vossa graça. Se me permites. – Aslan retirou do bolso do paletó a carta peregrina

— KwangHee outra vez? – ela o olhou embatucada e ele ergue os ombros sem saber – Jogue no lixo. – voltou-a degustar do seu chá enquanto prestava atenção no livro de um escritor novato

— Não estás nem curiosa para saber do que trata-se desta vez?

— Nada sobre ele é de meu interesse, Aslan. Jogue essa no fogo também. – Diz

— Acho que esta não é de KwangHee. – Ayla tira o livro de sua frente e olha curiosa, ao mesmo que preocupada

— De quem serias, então? – perguntou encabulada

— Não tem nome. – ele olha por trás do papel –  Ah! Ora, aqui está Deixe-me ver... P.S? – pergunta desordenado

— Como assim?

— Veja. – ele mostra as letras no canto da folha assim que Ayla aproxima-se dele – P.S! Abreviação para algum nome, talvez?

— P.S... – ela  pensa um pouco e arregala os olhos ao entender de quem se tratava, puxando a carta de suas mãos – Cristo! Acho que deve ser alguma brincadeira dele!

— Quem, exatamente?

— Quem achas? KwangHee, é claro. – ele a olha cético – Não preocupe-se, meu caro irmão! Eu mesma vou desfazer-me disto! – diz ela enquanto agita o papel na mão direita – Ande, vá resolver seus compromissos!

Corro desesperadamente até a cama e me sento, abrindo a carta com as mãos trêmulas. O cheiro doce que vinha do papel o deixava ainda mais organizado. Eu olho surpresa quando vejo uma poesia no papel, com uma bela caligrafia. Me apoio mais na cabeceira da cama e começo a ler.

" A tua beleza é incomparável... Eu desafio qualquer escritor encontrar sinônimos que descreva a tua pele, descreve seus traços fielmente, diga o quanto és bela por dentro e por fora.
Não sei se deveria dizer que você me deixa sem palavras, pois a verdade é que você deixa tão fraco que esqueço a linguagem que falo.
Essa é uma parte do que escrevo, pois o que quero lhe dizer ficaria melhor pessoalmente."

As palavras mais lindas estavam naquele papel, tão doces que eu poderia ter certeza que vinham de Seonghwa.
Eu dou um suspiro aliviada por não ter jogado fora a carta achando que era de KwangHee, iria cometer um grande equívoco.
Me levanto e corro até minha penteadeira, abrindo a gaveta e buscando minha caixinha onde eu fechava com uma pequena chave. A abro e coloco a certa dentro, trancando com a chave e escondendo de volta na gaveta. Deito-me na cama e começo sorrir lembrando da pela poesia que Park Seonghwa escreveu para mim, é a primeira vez que eu recebo algo assim, não sei como descrever a emoção que estou sentindo.

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 𝐀 𝐅𝐎𝐑𝐁𝐈𝐃𝐃𝐄𝐍 𝐋𝐎𝐕𝐄 (Park Seonghwa - ATEEZ) REESCREVENDO Onde histórias criam vida. Descubra agora