Capitulo 12

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[   Com efeito, um dia de manhã, estando a passear pelas roseiras do Jardim Real, pendurou-se uma ideia nos pensamentos de Ayla

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[   Com efeito, um dia de manhã, estando a passear pelas roseiras do Jardim Real, pendurou-se uma ideia nos pensamentos de Ayla. Revinda ao castelo a bracejar-se, como uma menina nobre feliz mesmo com seus andrajos e penúria. Nem tão pura era a princesa, mas suas doces idiossincrasias esbanjavam o quão única a princesa patenteara.

Ao regressar para seus aposentos, encontrou sua fâmula a ajeitar o que encontrava-se esquálido enquanto cantarolava uma canção desconhecida por Ayla. A criada era quase uma mãe para ela, já que a de sangue era uma senhora fraca, de pouco cérebro e muito piedosa apesar da ausência na criação dos filhos.

— Onde esteves? Ora! Estás muita a andarilho, minha filha. – Disse ela e depois começou a andar à roda de Ayla

— Estou bem. – Disse depois da fâmula terminar de examiná-la

— Não diga-me que estavas a colóquio com o tal rapaz outra vez? – Sua cabeça agita-se em um "não", levando ao suspiro aliviado da criada

— Estou noiva, mas não o amo. – Admite a princesa

— Sei disso, querida. – Diz com dissabor – Entendo seu infortúnio, mas não há recurso quando se está comprometida a alguém! Sabes os pais que tem!

— Não deveria concordar com eles! – A moça diz magoada

— Não concordo! – Defende-se a criada – Sabes que te quero o bem, aprendi a ouvir e fazer, apenas.

— Então queres que faça o mesmo? Ouça e faça como um cavalo a ser domado?

— Paciência, minha filha... – Ao segurar com força as mãos da jovem, Matilda a aconselha – Será rainha...

— De um reino que não quero governar... – A criada a interrompe dos seus discursos de lamúrias

— Com o tempo aprenderá! Amará seu marido como nunca amou outro!

— Estou enamorada por outro! – Diz como uma obstinação, saindo das carícias da fâmula e virando-se de costas

— Outro? Park Seonghwa?  – Pergunta a mulher abismada

— E quem mais, Matilda? Ele não afasta-se de meus pensamentos!

— Não me digas uma bobagem dessas, Ayla! Seus pais o matarão assim que souberem! Então... – Cruzando-se a frente da jovem, Matilda a encara – Se amas mesmo esse rapaz, afaste-se dele.

— Falas como se fosse fácil assim! – Chateada, a mulher senta-se na cama

— Fácil sei que não é, mas para tudo tem jeito, menos para a morte! – Diz a mulher enquanto agita os braços como uma prece – Mas, se começares a andar com outro, podem chamar-te de loureira!

— Pouco me importas arraia-miúda! Pessoas falam de modo hiperbólico por natureza. – Diz Ayla aborrecida

— Pois comece a timportar-te! Tua reputação importa. Não quero minha filha em meio a vexames.

— Estou a desconfiar que meu noivo saiba que encontrei Park Seonghwa. – Os olhos de Matilda arregalaram-se

— Como acreditas nessa possibilidade?

— Disse que meu segredo estava guardado. – Matilda caminha pelo o quarto

— Mas... Disse que estavam sozinhos, não?

— Local aberto, Matilda! Até as paredes têm seus ouvidos, obviamente aquele canalha estava a vigiar-me! Sinto de longe algo ruim nesse homem...

Só de lembrar-se do futuro noivo, o corpo de Ayla arrepia-se. Sua intuição era forte, nunca falhava.

— Bom... Ainda não o vi, mas sei que você tem um poder forte para distinguir pessoas boas de ruins, mas... Seu pai não mudará a ideia do casório daqui 5 meses.

— Enquanto isso, continuarei encontrar-me com Príncipe Seonghwa. – Matilda revira os olhos enquanto ergue as mãos para o alto, pedindo misericórdia por sua "filha"

Uma das características da jovem princesa era a teimosia. Não desista fácil do que buscara, tinha um gênio forte.   ]

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 𝐀 𝐅𝐎𝐑𝐁𝐈𝐃𝐃𝐄𝐍 𝐋𝐎𝐕𝐄 (Park Seonghwa - ATEEZ) REESCREVENDO Onde histórias criam vida. Descubra agora