Capítulo 4

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Acordei na manhã seguinte com um barulho infernal, meu vizinho no hotel estava colocando Frank Sinatra para tocar como se apenas ele estivesse habitando aquele lugar

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Acordei na manhã seguinte com um barulho infernal, meu vizinho no hotel estava colocando Frank Sinatra para tocar como se apenas ele estivesse habitando aquele lugar. Sentei na cama, sentindo minha cabeça explodir, tinha bebido muito na noite anterior e precisava de um remédio, mas primeiro precisava que aquele barulho maldito parasse.

Peguei o telefone do quarto e liguei para a recepção, foi Any quem atendeu.

Any: Olá, como posso ajudar? - A voz dela não parecia muito mais animada do que a minha.

- Any, é o Josh.

Any: Reconheceria só pelo tom de voz de quem também tá precisando de uma cartela de remédios para dor de cabeça. O que rolou? Ah, já sei, é o barulho que o seu vizinho tá fazendo?

- Sim, faz parar. - Implorei.

Any: Já pedi, mas vou pedir de novo. Esse cara é um pé no saco, está atrapalhando minhas férias.

- Suas férias? Como assim? Você está trabalhando.

Any: Bom, era para eu tirar o mês inteiro de férias, minhas primeiras férias em sei lá, trezentos anos, Mary e o marido dela estavam quase me demitindo para que descansasse, só que fiz um acordo com eles para trabalhar por menos tempo durante julho. Enfim, preciso da grana, mas isso não é da sua conta. Vou desligar e cuidar do barulho, volte a dormir.

- Obrigado agradeci e desligamos.

Poucos minutos depois a música parou e queria voltar a dormir logo, porém fiquei pensando em Any e eu no palco do bar, cantando Hey Jude juntos e o sorriso no rosto de Sina ao assistir.

••••

No dia seguinte, quando todos estavam recuperados do porre da despedida de solteiro, Sina, Noah, Any e eu fomos para a praia. Daquela vez entrei na água, com a irmã do meu cunhado, enquanto ele e minha irmã estavam na areia conversando e trocando beijos.

Any; Foi amor à primeira vista. - Falou. - Noah e Sina. - Esclareceu. - Ela foi no café um dia, para encontrar Sofya e eu, estávamos lá fofocando da vida alheia com meu irmão e quando Siba entrou ele ficou olhando para a loirinha como se estivesse enxergando pela primeira vez na vida. - Revirou seus olhos castanhos, mas riu, passando a mão por seus cabelos molhados caindo por cima de seus ombros, evitei olhar para seus seios cobertos por um fino biquíni preto.

- Já se sentiu assim por alguém? - Questionei, ela riu mais um pouco, suavemente.

Any; Amando à primeira vista? Não, mas acho um conceito bonito, amar alguém logo de cara assim, um encontro de almas gêmeas, destino, essas coisas.

- Para mim isso não existe. - Comentei, percorrendo minhas mãos pela água. - Não acredito que exista isso de almas gêmeas e uma pessoa certa para outra no mundo. Também acredito que a gente pode decidir quem vai amar ou não.

𝗦𝗗𝗜 | 𝐒𝐢𝐧𝐝𝐫𝐨𝐦𝐞 𝐃𝐨 𝐈𝐦𝐩𝐨𝐬𝐭𝐨𝐫 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora