CAPÍTULO 4

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— COMO NÃO ESTAMOS BATENDO AS METAS, E QUERO POSTAR MEU BEBE, ENTÃO, SO TENHO A AGRADECER A TODOS QUE ESTAO AQUI E GOSTANDO.

[...]

COLDEX

Me sinto furioso, por estar a dois dias nesse maldito lugar e ainda não ter encontrado aqueles doentes de merda, e penso que talvez deva procurar em outros lugares. Trabalho plantando as flores em ordem, como o reitor havia me indicado e mostrado as fotos, e isso ao menos me deixa um pouco mais calmo, apesar de ressentido por não está próximo dos alunos e ter uma maior facilidade de identificar.

Com minha audição muito melhor que um humano pequeno, vejo a distância quatro rapazes conversando entre eles, e um cheiro horrível atinge meu olfato. Estão usando drogas, luzia já havia me explicado sobre esse tipo de entorpecentes, e acho ridículo que recorram a isso para se sentir bem. Nossa xamã, usa algumas essências de flores para se conectar ao espírito de pessoas vivas ou mortas, porém, é para um bem maior.

Três deles saem, e um contínua entre as árvores, até uma jovem ir em direção ao mesmo. Observo com mais precisão, e meu sangue arde em meus ouvidos quando reconheço o maldito homem. Talvez fosse os quatro ali, mas a distância e a proximidade deles não me deixou reconhecer. Olho para onde os outros três foram, mas, na sumiram a distância em direção ao lado oposto que me encontro.

— Para Kili. — O grito da garota chamou minha atenção, e caminho por entre as árvores, usando toda a minha suavidade de caçador, meus instintos ficando aguçados, enquanto me aproximo mais e mais.

Eu vejo a cena, do maldito apertando os cabelos na garota e empurrando ela para baixo a sua frente. Minha mente gira com as imagens que a deusa me mostrou, duplicando e misturando. Eu pego uma das minhas adagas, e miro em direção a testa dele, mas, quero que esse maldito saiba que sou eu que estou o matando.

— Isso vadia. — Incentiva a garota a chupá-lo, e quando levanta seu olhar ele me ver, parece cheio de pânico e é exatamente isso que desejava, antes de jogar a lâmina em direção ao seu pescoço e ver ela transpassar igual com sua garganta e se fundar na árvore atrás dele.

hag! — Ele faz um barulho engasgado, e a garota contínua abaixada até o sangue descer até ela.

Haaaaaaaa! — A mulher se levantou gritando em pânico, e me distancio da cena antes de chamar atenção para mim. — Meu Deus! Kili?! KILI? — A garota grita e se descabela, enquanto caminho cada instante mais para o interior da pequena floresta, sentindo um alívio na minha mente cada instante maior, sentindo que as lembranças dele, também se apagam em mim.

Me ajoelho na terra úmida, e deixo meus dedos cavar na terra até sentir meu espírito brilhar na minha mente. A natureza mandando o sangue quente dele para onde é merecido, para que os vermes da terra possam devorá-lo e livrar do seu ser putrefato.

[...]

A universidade está cheia de polícias investigando e tentando descobrir quem matou aquele doente, e os alunos estão liberados por um luto de três dias. Odeio ter que adiar a finalização do meu trabalho, apenas por causa daquele merda, quando ainda tenho mais três para destruir.

— Grandão?! — o reitor Mathias, o mesmo que me atendeu quando cheguei aqui a cinco dias atrás me chama por seu apelido ridículo.

— Senhor. — Respondo levantando-se em toda a minha altura, e vejo ele ofegar como se ainda não tivesse acostumado a me ver.

— Percebi que tem uma mão muito boa para as plantas, e queria que fizesse um carinho no meu jardim pessoal. — Avisou olhando para as plantas que nem mesmo murcharam a serem colocadas diretamente no solo. — Minha esposa está enlouquecendo, por causa das benditas flores, e não sei mais o que fazer.

O SEGREDO DA MONTANHA 3 |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora