CAPÍTULO 5

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COLDEX

Retornei para a universidade no segundo dia pela manhã, e as aulas já haviam se normalizado. Pela manhã, os pais do último que cacei ainda não demonstrava estarem preocupados, devido ao fato dele gostar de sair e voltar apenas quando bem entende que é necessário.

Enquanto trabalho, sinto que estou sendo vigiado, e uma satisfação se instala no meu íntimo, sabendo que os próximos viram até mim. Posso vê-los me olhando da janela enquanto trabalho, e sinto minhas veias ardendo, raiva querendo que eu vá até eles e faça uma carnificina.

Eu caminho em direção a pequena floresta, sentindo que eles me seguiram. Fecho meus olhos sentindo meus sentimentos se intensificando, meu modo caçador e guerreiro vindo até minha borda, meus punhos se fechando e apenas a sensação das minhas armas parecendo vivas junto ao meu corpo, mostrando que estou consciente de tudo ao meu redor.

— Onde está o Martin? — Escuto o estalo da arma sendo engatilhada, e penso no quanto os humanos têm uma fixação por essas porcarias. — Responda! — Exigiu e me viro para olhar os dois homens a minha frente.

Um moreno alto está segurando a arma, e o outro um passo atrás, sem esconder o temor, mesmo que seja os que estão em uma possível vantagem. Eu me forço a me concentrar na cena a minha frente, e não na quantidade de imagens que acertam minha mente, do acontecido com minha fêmea. Agora, partes cortadas, faltando a memória dos outros dois, que já se encontram com os espíritos punitivos.

— Não precisa ficar tão irritado. Em breve, vocês se encontraram novamente. — Aviso, sem conter o sorriso por apenas imaginar como será o tormento final das suas eternas existência.

— Diga agora, e mato você aqui é tudo fica resolvido, se não me disser exatamente onde está nosso amigo, mato você e depois mato aquelas duas pestes que você mantém na montanha. — Ameaçou minhas filhas, e tenho mais um motivo para ser especialmente maldoso com os dois.

— Você pode tentar. — Indico, satisfação me preenchendo quando vejo as raízes das plantas parecerem criar vida própria, e começar a se enrolar nas pernas dos dois.

— O que?! O que está acontecendo?! — Se desespera, com tão pouco, ao ponto de deixar sua arma cair.

— Vocês mexeram com coisas que estão além da compreensão da humanidade. — Declaro, sentindo a presença acalentadora da deusa do destino ao meu redor.

Eu penso o quanto seria gratificante vê-los implorar pela vida, e que mereciam sentir todas as dores que já causaram, e como se tivesse poder na minha mente, vejo os galhos das árvores envolver os braços deles, e espalharem em um X perfeito, seus gritos de desespero saindo abafado pelas folhas que se enrolam em sua boca em uma amordaça.

— Obrigado deusa. — Agradeço sincero por sua ajuda.

"— tudo por você, meu filho." — eu sorri com sua resposta.

Assobio devagar e constante, relaxando meu espírito para que pretendo fazer. Olho ao redor, pegando alguns troncos mortos no chão úmido da floresta, e testo a resistência dos mesmos, me deixando satisfeito. Uso minha adaga para cortar suas roupas, não me importando com as vezes que a lâmina faz cortes na pele deles, e vejo eles se contorcerem.

— Depois que matar vocês, não terei mais lembranças do que fizeram, e nem minha luz terá, porém vocês, terão as suas piores memórias até o fim da eternidade. — Comento me preparando para fazer a coisa mais nojenta que já pensei em fazer. — Bom, infelizmente essa não será uma boa memória para mim, mas, é um meio para um fim. — Concluí, percebendo no momento que estou muito falante ultimamente, e isso deve ser a falta de estar com minha família. — Quando terminar aqui, vou voltar para casa, e ficarei com minhas meninas.

O SEGREDO DA MONTANHA 3 |+18|Onde histórias criam vida. Descubra agora