Adoção

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O orfanato Wool's na opinião de Beamand era decadente, feio e antiquado para qualquer ser humano viver ali

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O orfanato Wool's na opinião de Beamand era decadente, feio e antiquado para qualquer ser humano viver ali. Sua estrutura era velha, como se estivesse para cair a baixo a qualquer momento ou à um simples vento.
Ele observou uma senhora de feições severas e rudes aparecer na porta para atende-los, ele não se importou em saber seu nome. Ela por sua vez observou as roupas elegantes e a beleza do jovem casal, enquanto pensava em formas de tirar algum proveito desse casal rico.
Suellen no entando não tinha a menor ciência dos verdadeiros objetos da velha diretora do orfanato e muito menos dos objetos ocultos de seu marido. Sua atenção estava focada na quantidade de crianças, que aos seus olhos eram todas lindas.

--- Aqui estão as crianças. - disse a velha com um sorriso falso enquanto apontava para a fila de crianças que se formou para se apresentar ao casal.

--- Eu pedi em carta algo em específico para a senhora.- interrompeu o senhor Shafiq com irritação escondida em sua voz, ele não precisava ler a mente da trouxa para saber suas intenções.

E ele ficou intrigado com os pensamentos da senhora em relação ao menino, talvez aquele piralho lhe seria mais útil do que o esperado.

--- Senhor Shafiq, veja bem... aquele menino...

--- Eu quero conhecê-ló.- interrompeu ele numa voz severa e sua postura se tornou ainda mais intimidadora.

A senhora prendeu a respiração por segundos antes de respirar fundo e sorrir falsamente para o casal.

--- Claro, como desejar. Acompanhem-me por favor.- disse ela enquanto caminhava em direção as escadas que os levaria aos dormitórios.

Suellen ficou confusa e curiosa por que seu marido tinha um interesse em específico pelo garoto, mil coisas se passaram por sua cabeça mais não teve coragem de dar voz a nenhuma.

Eles caminharam pelo corredor mal iluminado, a madeira rangia abaixo de seus pés como se fosse ceder a qualquer instante.  Ao parar em frente  à uma porta, a senhora abriu revelando um pequeno cômodo, que possuía uma cama de ferro com um fino colchão, um pequeno armário num canto e uma pequena janela com grandes de proteção.

O que mais chamou a atenção foi o menino com expressões sérias parado no meio do quarto encarando o trio de recém-chegados.

--- Você tem visitas, Riddle.- disse a senhora com os olhos cheios de fúria que não conduziam com sua voz doce para o menino.

--- São os novos psiquiatras?.- perguntou o menino surpreendendo o casal de bruxos.

--- Pode nos deixar a sós, senhora.- ordenou Beamand seriamente sem dar tempo a senhora objeções, ele fechou a porta em sua cara.

--- Não querido, não somos psiquiátras. - respondeu Suellen suavemente, com um pequeno sorriso no rosto. --- Sou Suellen Shafiq, este é o meu marido Beamand Shafiq.- se apresentou ela, e olhou para o marido que não tirará seus olhos do menino.

--- Sou Tom Riddle.- se apresentou ele com educação, seus olhos intergalavam entre a mulher de aparência bondosa e o homem estranho.

--- Bom, saiba que nos queremos adota-ló.- contou Suellen esperando a reação do menino, mais ela não veio.

--- Por que?.- perguntou Tom desconfiado olhando fixamente para o homem.

Eles pareciam querer travar uma guerra de olhar entre eles, ao menino não podia deixar de sentir-se ameaçado pelo homem devido a maneira que o analisava.

--- Não importa o porque.- respondeu Beamand antes que sua esposa o fissese. --- Eu irei até a trouxa, assinar os papéis.- informou ele olhando para a esposa, antes de lançar um último olhar ao menino.

Beamand fechou a porta atrás de si e respirou fundo, ele realmente criaria o filho do inimigo? Se perguntou, ele tivera a ideia em um momento de alcoolismo, mais após Suellen ouvir sobre adoção ela não o deixou em paz com o assunto. E querendo ou não, ele a amava demais para negar-lhe algo.

Depois da saída do homem estranho, o menino observou a bela mulher, ela tinha um sorriso contente e os olhos verdes brilhavam com uma emoção que o jovem Riddle desconhecia.

--- Não ligue para que Bea disse... Ele está um pouco chateado. - justificou ela com um sorriso doce e verdadeiro.
--- Nos queremos adota-ló porque eu não posso ter filhos, e o meu sonho é ser mãe. - disse ela honestamente.

O menino ainda a analisava e gravava em sua mente a resposta dela, era o mesmo motivo de dezenas de casais que o quiseram adotar. Mais no fim nenhum o levou para a casa, pois no fim o acharam estranho demais.

--- Eu não posso ser adotado.- disse ele sentando em sua cama enquanto seus olhos iam para a janela.

--- Porque?.- perguntou Suellen confusa e triste, ela imaginara aquele menino lindo correndo pela mansão Shafiq junto a Aella.

--- Sou estranho e faço coisas... que dissem não ser de um homem chamado Deus. - disse ele, Tom não entendia a religião que seguia este deus e nunca procurou entender.

--- Oh meu querido menino.- murmurou a mulher vendo o rostinho triste do menino, e isso partiu seu coração assim como suas palavras. --- As melhores pessoas são as mais incompreensíveis. - disse ela pensando em seu próprio tio, mais não ousou falar sobre o deus dos trouxas pois pouco sabia sobre sua crença. --- Me conte, o acham estranho?.

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Oi pessoal, demorei eu sei e me perdoem. Eu esperava as férias para atualizar todas as fics.
Espero que tenham gostado desde capítulo por favor votem e comentem, eu amo ouvi-los.
Beijos e até o próximo capítulo 😘💜💜💜.

  Beyond Death  // Tom RidlleOnde histórias criam vida. Descubra agora