Capítulo 5

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Luiza Narrando,

Hoje estava fazendo uma semana que o confronto aconteceu, a comunidade voltou a circular na rua normal, e as coisas estavam voltando devagar ao seu lugar, o Jey Jey faz um bom trabalho mesmo sendo do jeito errado ele faz de tudo pela comunidade, todo mês distribui cesta básica gás, e sempre coloca alguns moradores para trabalhar na melhoria da comunidade como limpar as praças pintar e fazer uns serviços de pedreiro, e ele paga tudo direitinho pois sabe que muitos aqui não tem uma renda fixa.

Eu trabalho no salão que fica bem em frente ao QG, ele fica me vigiando lá de dentro sempre com a sua porta aberta eu me acabo de rir, ele sempre deixa claro que sou dele e não me preocupo por isso o mesmo nunca ultrapassou a linha, e tem atitudes super fofas comigo eu gosto, mas eu tenho medo meu pai morreu pro trafico e minha mãe morreu para uma depressão logo depois que meu pais se foi, minha irmã perdeu seu namorado para o tráfico também, ai eu fico travada e com medo de estar com ele e algo acontecer, sei que são riscos e sei também que um belo dia ele pode se interessar por outra pessoa e isso me incomoda confesso.

Era oito da noite quando estava saindo do salão ele na porta do QG me olhava intenso e eu rir, ele aproveitou a deixa e veio ao meu encontro.

Jey Jey: ta indo pra casa, ou vai comer alguma coisa na praça antes.

Não sei, o que ta tendo lá?

Jey jey: O de sempre, tem pastel cachorro quente, churrasquinho e hambúrguer, você vai querer o que.

Acho que quero um lanche e uma coca.

Jey Jey: Vai pra casa toma banho eu vou la compra pra você. - Eu só concordei, eu estou com fogo hoje e quero bem tirar o atraso, fui pra casa tomei banho lavei o cabelo e já estava batendo na bunda, vesti um blusão e uma calcinha estilo cueca e quando fui pra cozinha ele estava sentado mexendo no celular.

Jey Jey: Já vão entregar, coloquei a coca no congelador, o cara lá só ia trocar a chapa porque a dele deu problema.

Ta bom. - Ele ficou me olhando e chegou perto eu não me afastei olhei insana para sua boca carnuda e ele segurou na minha nuca, jogo baixo eu coloquei os braços sobre seu ombro e me olhou surpreso mas colocou a outra mão nas minhas costas me puxando mais pra si, fiz um carinho na sua nuca e ele me beijou arfei manhosa eu queria isso e muito mais, fomos intensificando o beijo e nem sei qual foi o momento em que estávamos no sofá com ele entrando e saindo dentro de mim com força me levando ao delírio, o orgasmo veio forte e ele ainda se estocava em mim mas agora mais lento mas firme, ele gozou gemendo rouco meu nome apertando minha cintura enquanto eu fazia carinho no seu cabelo.

Jey jey: Faz um ano que eu espero que isso aconteça de novo.

Gostou que tenha acontecido?

Jey Jey: Lógico, sou louco por você para de judiar de mim me dá uma chance Luiza.

Vamos conversar sobre isso depois, vamos tomar banho o lanche já deve ta chegando. - Tomamos banho e ainda rolou mais uma rapidinha ali, e foi sentar no sofá que o lanche chegou comemos e conversamos bastante, parecia que o assunto não tinha fim e eu rir bastante não tinha pressão ou era algo forçado eu gostei disso, quando resolvemos dormi já era duas da manhã.

Não vai pra sua casa?

Jey jey: Mania feia de me mandar embora.

Pode dormi aqui se quiser.

Jey jey: Você ta diferente.

Isso não é bom?

Jey jey: È otimo - Ele me beijou e me abraçou para dormi, e eu sorrir com esse ato era como se o medo que eu sentia estivesse indo embora, como se eu pudesse ter a chance de tentar ser feliz, mas antes de sentir o sono chegar o rádio dele começou a tocar e fogos estavam sendo disparados.

Vapor: Chefe na escuta, os botas estão subindo o tal do Delegado ta no comando.

Jey jey: Vem comigo, não vou te deixar aqui, veste uma roupa rápido.

Porque não posso ficar aqui.

Jey jey: Não posso correr o risco de perder você.

O DelegadoOnde histórias criam vida. Descubra agora