O Delegado

Capítulo 13

Roberto Narrando,

Eu sentia meu sangue ferver em minhas veias, era tanta raiva misturada com frustração que não sabia mensurar o que de fato estava sentindo, ser afastado do meu trabalho depois de lutar tanto por esse cargo me deixou desestabilizado e não faço ideia de quando vou retornar a minha delegacia, em casa ouvi a minha porta ser destrancada, levantei ne um pulo pegando a minha arma indo devagar para a sala.

Frajola: Abaixa essa merda, achou que eu não ficaria sabendo o que aconteceu com você?

Pai, não precisa se preocupar e como ficou sabendo?

Frajola: O que você ainda não entendeu é que eu conheço muita gente desde do envolvimento a lei, sou conhecido e respeitado acha que a sua palhaçada na delegacia não chegaria aos meus ouvidos, aonde estava com a cabeça armou aquele circo todo sem nenhuma prova concreta, acha que vai matar o Jey Jey e tudo vai ficar bem, a Luiza não vai ficar com você e eles não vão te deixar vivo e mesmo com todo o meu conhecimento e respeito não vou poder te salvar, tem noção da merda que ta se metendo que se o tribunal do tráfico se envolver nem em um caixão vou poder te colocar porque nem cinzas vai sobrar, você é meu único filho como pode ser tão burro assim.

Pai

Frajola: Eu ainda não acabei, pensou na sua mãe e como ela vai ficar ao saber de tudo isso, não ache que só porque você é da lei que é dono de tudo e pode fazer o que quer, se quer continuar vivo deixa essa obsessão pela Luiza e esquece o Jey Jey, não vale perder a sua vida por ego ferido. Es pero que realmente pense sobre isso eu te amo de mais, mas você sabe que ta errado. - Ele me abraçou beijando a minha cabeça e saiu eu fiquei ali pensando em tudo eu não queria desistir mesmo sabendo que era preciso.