Warm Heart

4.

bom dia, boa tarde, boa noite.
demorei p postar pq tava baita desanimada, me desculpe. O capítulo não saiu do jeitinho que eu queria, tava tentando aprimorar mas eh oq temos p hoje. Apesar de tudo, eh um capítulo importante pra desenvolvimento da história.
boa leitura amores!

"I'd say you broke my heart
But you broke much more than that
Now I don't want your sympathy
I just want myself back"

— Bom dia. – Beijei as bochechas da minha mãe enquanto coçava os olhos, ainda sonolento.

— Bom dia, amor. Dormiu bem? – Ela perguntou, ainda de costas para mim, mexendo no fogão da cozinha. Pelo cheiro, acho que fritava ovos.

Phoebe e Daisy assistiam desenho na televisão no cercadinho para bebês, Fizzy e Lottie não estavam na sala. Provavelmente foram na rua comprar algo... ou estavam dormindo.

— Cadê Charlotte e Felicité? – Me sentei na cadeira próximo a ela, apoiando a cabeça na palma da minha mão.

— Foram ao mercado. – Jay disse. — Disseram que queriam fazer uma sobremesa para depois do almoço.

— Sobremesa? – Passei as mãos pela barriga ao ouvi-lá roncar — Não me faça pensar nos doces das minhas irmãs quando eu estou faminto, mãe. – Eu tenho certeza que meus olhos brilhavam só de lembrar da habilidade de Charlotte e Felicité com doces. Não consigo me recordar de nenhum que não tenha sido simplesmente delicioso. — Você quer ajuda? – Ela assentiu.

Peguei a massa de panquecas que já estavam prontas em cima da pia da cozinha e fui frita-las.

— Vamos esperar suas irmãs voltarem para comermos. – Mark entrou no cômodo e pareceu ler meus pensamentos ao dizer isso. Eu estava quase admirando o prato de panquecas que fazia, suspirava mais do que gostaria somente para o cheiro de ovos entrar no meu nariz, assim como os de bacon e tirava pedacinhos das frutas enquanto mamãe conversava comigo. Sim, eu estava prestes a colapsar de tanta fome e pensava em comer naquele instante, mas ele acabou com minha alegria ao dizer que só poderia fazer isso quando as duas estivessem de volta.

— Ah, não! Eu tô faminto. – Fiz beicinho.

— Você aguenta mais um pouquinho, tenho certeza. – Mark apertou minhas bochechas e tomou a frigideira da minha mão ao ver que as panquecas estavam saindo defeituosas demais.

Meus pais sempre deram valor para esses momentos em família. Para eles, isso era uma das coisas mais importantes que poderíamos ter. Acho que eu sempre sinto que a família é absurdamente valiosa por conta dos princípios que me foram ensinados, por eles, pela vovó e o vovô

— Chegamos! – A voz fininha de Lottie ecoou pela sala depois de uns 15 minutos.

— Perfeito! Vamos comer antes que eu desmaie de fome. – Passei as mãos pela a barriga ao imaginar o gosto delicioso daquele bacon que parecia implorar para que eu o colocasse pra dentro.

— Pare de drama. Não demoramos tanto assim. – Fizzy me deu um empurrão com o ombro.

— Diz isso porque não foi você quem teve que esperar. – Bufei.

./.

Depois do café prolongado, mamãe e Mark foram ao escritório e disseram que não planejavam voltar muito cedo. Quando deu por volta de uma hora da tarde, eu preparei o almoço para que as meninas não sentissem fome e elas fizeram a sobremesa.

Apesar do pavê parecer apetitoso, eu mal consegui encostar no meu prato de macarrão com molho pomodoro e muito menos no doce feito por elas. O café da manhã ainda me deixava com a sensação de satisfação.