Capítulo 5

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Terça, 14 de março São Paulo 09:23

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Terça, 14 de março
São Paulo
09:23

Jade entrava no CT cumprimentando algumas pessoas, sabia que suas falas no podcast haviam rodado por toda a internet, não era atoa que algumas pessoas que trabalhavam no local a olhavam e começava a rir.

— olha se não é a encrenqueira chegando — Fagner disse com deboche, assim que viu a garota pisar no gramado

— volta a treinar pênalti e me esquece, homem — o mesmo revirou o olho, chutando pro gol logo em seguida

— ridícula — xingou a mais nova saindo andando do lado contrário da moça, Jade corre pulando nas costas do mesmo — sai, não quero mais papo

— eu tô brincando contigo, pinscher — beijou sua bochecha, desceu da suas costas, ficando ao lado do mais baixo — não se culpa por esse jogo, acontece, é normal errar

— o problema não é errar, o problema é que eu nunca acerto — sentou-se no chão, seu rosto mostrava o quão cansado estava

— você bateu o pênalti porque o pedrinho tava com medo, ele falou comigo — Fagner apenas suspirou, abaixando a cabeça — pegou uma responsabilidade que não precisava, poderia ter falado pra mídia o que aconteceu

— não ia deixar o moleque passar por isso, seria pressão de mais se errasse, ele tava com medo

— você agiu como um líder, como alguém que se preocupa e apoia, não ligue pras críticas — o mais velho a olhou por uns segundos — e encoraja o moleque pra bater na próxima vez, você é péssimo nisso

Fagner derrubou a garota no chão a fazendo rir alto, ele sabia que a mesma estava brincando, bufou com um sorriso no rosto saindo de perto da mesma, a deixando largada no chão.

— também te amo — diz, após se apoiar nos cotovelos, recebendo um dedo do meio como resposta

— provocando o Fagner de novo? — Jade leva um susto ao escutar a voz de Yuri

— meu passatempo preferido — Yuri lhe estendeu a mão, que foi aceito rapidamente, tirou algumas gramas que ficaram em sua roupa após se levantar — ele tá se sentindo culpado por conta do pênalti — suspirou

— até o Fábio errou, é normal — deu de ombros, mesmo sabendo que não era bem assim

— sabe que não é assim — ele concordou, passou o braço pelo ombro da mulher a puxando para onde os outros jogadores estavam

— não pega pilha nisso não, daqui a pouco nosso ranzinza volta — a olhou, sorrindo, sendo retribuído

Sentiram uma mão afastando os dois com uma certa força, ambos já sabiam quem era.

— quero vocês no mínimo uns cinco metros de distância — resmungou Roger, fazendo todos rir

— deixa de ser pé no saco, insuportável — a Guedes revirou os olhos

Minha salvação - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora