Faz uma semana que voltamos de viagem. De vez em quando eu e Gina conversamos por cartas para decidir algumas coisas do casamento.
Essa semana ela e Harry estão fazendo a lista de convidados para que eu e Fred possamos ajudar com os convites.
Essa parte de trabalhar com Fred é complicada. Ele gosta de fazer as coisas do jeito dele, e eu gosto de fazer do meu jeito. O que ocasiona inúmeras brigas e discussões.
Já botei em mente que estou fazendo isso pela Gina e pelo Harry, então vamos ter que entrar em um acordo, de uma forma ou de outra.
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Eu tenho um emprego não fixo como estagiária no Ministério da Magia. Organizo papeladas e ajudo em alguns casos. Depois de um dia cansativo no trabalho, tudo o que eu queria era tomar um banho, comer alguma coisa e ir dormir. Mas quando entrei na cozinha, vi a louça que eu tinha me esquecido de lavar.
Porém, eu também tinha esquecido outra coisa. Minha torneira da pia estava vazando água na parte da parede. Tentei lavar a louça, mas parecia que a quantidade de água que estava vazando ia só aumentando.
Tive que ir até a portaria do prédio ver o que dava para fazer.
—Boa noite, a minha pia está vazando, teria alguém disponível para me ajudar a resolver isso? —eu disse sorridente, mas como já se passaram das sete da noite eu estava sem esperanças.
—Infelizmente já acabou o expediente do faz-tudo, só amanhã, Sn. —o porteiro, um homem de meia-idade e cabelos levemente grisalhos disse.
—Tudo bem, obrigada. —saí de lá decepcionada. Eu poderia esperar até amanhã? Poderia. Mas o meu medo era a situação piorar e eu passar perrengue em um horário que não teria como resolver esse problema.
As únicas pessoas do meu convívio que tem telefone fixo em suas casas são Hermione, Harry e, bem, Fred e George.
Abro minha agenda que fica ao lado do telefone e disco o número de Hermione.
—Olá! Aqui é Hermione Granger, deixe seu recado após o sinal!
—Ok, próxima tentativa.
—Aqui é Harry Potter, não estou no momento, deixe seu recado após o sinal.
—Não é possível! —eu disco o último número, já perdendo a esperança por completo.
—Alô? —a voz de George pareceu calmante para meus ouvidos.
—George! Finalmente! —suspirei de tanto alívio. —Preciso de sua ajuda.
—Claro, no que posso ajudar?
—Me ajuda a resolver o problema da pia aqui de casa, é rápido, prometo.
—Tudo bem, já estou chegando.
—Ok, muito obrigada. —desliguei o telefone e me espreguicei no sofá.
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Trinta minutos depois eu escuto a campainha tocar e vou rapidamente abrir a porta.
—Oi.
—Você não é o George. — eu digo quando vejo Fred na minha porta segurando uma caixa de ferramentas.
—Não, eu não sou o George e sim, eu estou bem e você? — ele entra e procura a cozinha.
—Por que George não veio? —eu questiono enquanto o sigo e mostro a cozinha.