Alerta gatilho: drogas, bebidas, crises
Um mês se passou, agora estamos em abril.
Falta apenas um mês para as férias chegarem. Parece que esse ano foi muito rápido, mas ao mesmo tempo aconteceu tanta coisa nesse meio tempo.
Eu e Carina completamos um mês de namoro faz uns dias, e eu dei um presente para ela em comemoração. Eu sei que ela estava doida por uma pregadeira de cabelo em forma de borboleta que ela tinha visto no Profeta Diário na parte de beleza, então comprei para ela.
E ela me deu uma jaqueta de couro laranja. Minha cor preferida e minha peça de roupa preferida. Eu não ando sem uma jaqueta.
Mas para meu humor não ficar tão bom assim, amanhã tem jogo da Grifinória contra a Sonserina. Era para eu estar empolgada com o jogo, sabendo que a Grifinória está em vantagem e perder esse jogo não faria diferença. Mas eu sinto que não vai acontecer um jogo bom dessa vez... apenas sinto.
E eu desabafei isso com Carina.
— Olha, é claro que esse jogo vocês vão super bem. A grifinoria está forte e em vantagem em relação às outras casas. Falta muito pouco para ganharmos a taça de quadribol anual, e nada vai estragar esse momento.
Ela estava se arrumando na frente da penteadeira. E usando o prendedor de cabelo que eu dei.
— Ainda acho que tem alguma coisa errada.
— Isso é só pressão das pessoas. Quantas pessoas já falaram com você sobre o jogo essa semana?
Paro para pensar por um momento.
— Faz muito sentido. Mas é diferente. Eu não me sinto pressionada... sei lá, vou tocar guitarra.
Ela bate palminhas e se vira ainda sentada na cadeira. Eu só percebi agora que Darkane estava em seu pescoço.
— Vai tocar o que?
— Não faço ideia — dou risada.
Começo a tocar a guitarra, fazendo a principio sons aleatórios, mas formavam uma melodia legal. Me empolgo e acabo misturando essa melodia com uma que eu já conheço, fazendo um som novo.
E eu gastei um bom tempo assim, dedilhando e fazendo sons já conhecidos não só por mim, mas por Carina também. E quando ela conhecia, ela cantarolava para acompanhar. A voz dela cantando é bem calma, e isso também me ajuda a me acalmar.
Depois disso, decidimos sair do quarto. Já eram quase três da tarde e não saímos de lá a não ser para comer. Estou achando estranho apenas um detalhe.
Está tudo muito calmo.
Não recebemos nenhuma notícia sobre o ministério, sobre os Malfoy e os Black, sobre golpe ou qualquer coisa do tipo. Não sei se isso seria bom ou ruim.
Não há nada no Profeta Diário falando sobre o assunto, nem em nenhum lugar. Nossos pais não nos comunicaram nada também.
— Não acha que está tudo calmo demais? — pergunto para Carina enquanto andamos de mãos dadas pelos corredores sem um rumo exato.
Ela franze a testa.
— Calmo como?
— Quer dizer, não parece que ninguém quer derrubar o ministério.
Ela engole em seco.
— Também estou achando. E andei pensando nisso. A última vez que falamos sobre foi no Natal, e não colocamos nenhum plano em prática até agora.
— Eu tinha sugerido entrar no ministério.
— Com a poção polissuco? Onde arrumariamos os ingredientes?
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Marotinhas - Livro 1
Fiksi PenggemarClassificação: +16 O mundo mudou muito depois que a primeira Ordem da Fênix conseguiu derrotar Voldemort, e finalmente acabar com tudo na Primeira Guerra Bruxa. Sirius nunca foi preso, James e Lily estão vivos, Marlene e sua família sobreviveram, Re...