Não era um motel qualquer

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Uma noite, voltávamos de um jantar beneficente e passamos em frente a um motel com luzes piscantes. " R$ 69,00 a hora e pizza grátis!". Não pude evitar!

- Lindo! Por R$ 69,00 e ainda com pizza no final! Amor! Vamos aproveitar! Hahaha. - gargalhei lhe segurando a coxa com a mão esquerda.

- Imagine o tipo de lugar que deve ser!! - respondeu risonho. Pensar que já frequentei esses lugares.

-Sério?!!! Isso você nunca me contou.

-Ah é claro, Patrícia. Quando estava na faculdade, não tinha onde cair morto. Eu levava as meninas nesses motéis. Uma vez fui de taxi... Hahaha... Nem tinha carro.

- E por que não vamos agora? Você levava as meninas, por que não pode me levar?

-Hahaha... - gargalhou com gosto e acho que ficou excitado pois o rosto enrubesceu tão rápido que parecia ter um AVC - Vamos para casa e se for o caso pedimos uma pizza. Pode ser?

- Não! Para o carro e vamos pro motel: Quero dar agora! - não sei de onde saiu isso, mas o homem nem piscava. Como ele gostava desses meus rompantes de mulher depravada! Meu lindo sempre se mordeu de amor pela Estela. Amava Patrícia, mas se excitava mesmo era com a minha outra parte cindida.

Petrificado, ele deu a meia volta na rotatória e balbuciava gaguejando.

-Será linda? Nossa, você me deixa louco. Mas aqui é perigoso. O carro vai chamar a atenção! - tentava se proteger do próprio desejo inevitável.

- Perigoso é deixar sua mulher molhada e não foder depois.

Pronto. Ele nem disfarçava arfando de tesão.

Entramos na espelunca e havia um estacionamento comum aberto, e depois nos dirigimos até o quarto. O ambiente parecia limpo. Os chão era um pouco detonado, com alguns azulejos quebradiços, mas nem tive tempo de reparar. Assim que entramos, ele tirou o blazer, estava abrindo o zíper, quando me puxou pela nuca gemendo.

- Você sabe o que faz comigo, não sabe? Heim? Minha vadia linda, que eu amo. - repetia enquanto me apertava as nádegas quase me deslocar o quadril, beijava-me babando de desejo, em seguida me empurrou na cama meio bruto. Parecia com raiva de estar com tesão, um tesão que não podia controlar.

Rasgou minha calcinha, desceu a cabeça até minha vulva e lá ficou, só saiu quando eu estava ameaçando alcançar um orgasmo precoce. Subiu novamente e me penetrou com força. Passou a gemer cada vez mais rápido, segurou minha cintura com força e senti seu semem inundando meu baixo.Tombou para o lado ofegante, encarando o teto como se o corpo estivesse ausente. Subi em cima dele antes que esfriasse.

-Você me ama lindo?

-Lógico que te amo! Te amo mais que tudo nesse mundo, sua tonta!

Gozei.

Ele estava no banheiro quando a recepcionista do motel ligou perguntando se iríamos querer a pizza. Respondi de pronto:

-Claro!!! Quais os sabores?

-Todos os sabores que quiser, desde que seja calabresa.

-Ah que formidável! Nesse caso vou escolher de calabresa!

-Ótima escolha, senhora! Já está a caminho.

Não conseguimos comer nem um pedaço. Gente! Por R$ 69! A única coisa de verdadeiro naquele anúncio era a possibilidade de um 69. Já a pizza: era intragável.

Finda nossa refeição e concluídos os prazeres da carne, rumamos para o estacionamento pegar o carro. E quem estava chegando justamente naquela hora, muito bem acompanhado de uma jovem com idade para ser sua filha?

EU TOQUEI A VIDA - Continuação de Eu Toquei o InfinitoOnde histórias criam vida. Descubra agora