25. Antônio

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Eu ouvi tudo que ela falou e sai de casa chateado. Por que a Amanda nunca me contava as coisas?. Eu vivia pra fazer aquela mulher feliz, então por que ela não me contava que se sentia assim.

Cheguei na casa do Chay conforme havíamos combinado. Estávamos apenas bebendo uns drinks e papeando.

Comentei com ele e com a Laura o que havia acontecido e ele me falou o que eu não queria ouvir.

- Antônio, sinceramente, só você nunca percebeu como a Angélica se joga pra cima de você. Eu sou mulher e tenho certeza que as intenções dela estão para além de amizade. - Laura falou.

- É irmão, não tem como te defender nessa não. A Angélica sempre faz piadas com a Amanda querendo ridicularizá-la e me surpreende muito você nunca ter percebido isso. - Chay falou.

- No camarote quando ela derramou a taça de vinho no vestido branco da Amanda, todas nós percebemos que foi de propósito, inclusive comentamos com a Amanda no banheiro quando fomos ajudar a limpar o vestido. - Laura falou.

- Ah, e outra coisa, ter amizade com ex é uma coisa, manter tanto contato e viajar como você faz, é outra completamente diferente. Se fosse o Chay eu já teria dado no pé a muito tempo. A Amanda é uma santa. - continuou Laura.

Chay me olhou e eu sabia o que precisava fazer. Porra, eu odiava errar com a Amanda, como eu não percebia essas coisas? As vezes eu acho que minha cabeça não funcionava bem, não era possível.

Fui pra casa cedo, mas ela demorou muito a chegar já que estava em um show com a Pâmela. Eu sentei na sala e fiquei esperando enquanto ela chegava.

Quando o relógio marcava quatro e vinte e três da manhã ela chegou. Havia bebido mas não estava bêbada, fui caminhando até ela, a agarrei pela cintura e comecei a beijar ela como se eu dependesse dela para viver.

- Me desculpa meu amor, me desculpa. - eu falava entre os beijos.

A prensei contra a parede, empurrei a calcinha dela de lado e transamos como dois loucos no cio. Eu amava ela toda entregue, e ela amava transar contra a parede.

Fomos para o quarto e a convidei para tomar um banho de banheira, ela aceitou e então entrei no banheiro para preparar. Não precisei ir chamá-la, ela já veio caminhando do quarto toda nua com dois prendedores de mamilos presos ao seio e trazendo um vibrador nas mãos, eu amava essa mulher e amava mais ainda a Amanda sem pudor que não tinha vergonha de nada.

Entrei na banheira e ela sentou apoiando as costas no meu peito, me entregando o vibrador avisando que queria que eu brincasse com ela.

Passamos a manhã assim, eram minhas horas favoritas do dia. Deitamos quando já eram quase dez da manhã, antes eu avisei pro Dindindho que mais tarde eu buscaria as crianças na casa dele e daria folga pra ele e pra minha cunhada.

Eu dormia colado na Amanda, eu não conseguia desgrudar. Eu amava passar cada segundo do meu dia ao lado dela. A minha esposa era perfeita e se encaixava perfeitamente no meu colo e no meu abraço.

Buscamos as crianças no final da tarde e no domingo resolvemos sair e fazer um programa com eles, fomos em um parque de trampolins e a minha mulher era mais criança que as próprias crianças e se divertia mais que tudo. Eu tinha certeza que ela e a Oli seriam melhores amigas.

Os meses foram passando e eu e a Amanda transavamos como dois coelhos, várias vezes ao dia, era só encontrar uma brecha e um lugar. A Amanda era muito mais ousada do que eu e amava um sexo bruto e pesado. Além de ser exibicionista, ela amava transar nos lugares mais proibidos. Na praia? A gente conhecia todas as praias do Rio de Janeiro. No carro, no elevador, nas escadas de algum prédio, no jardim de casa. A Amanda simplesmente pedia e eu obedecia.

A minha mulher era perfeita e eu enchia a boca para chamá-la de MINHA MULHER, já estávamos completando oito anos juntos e quatro anos de casamento.

A Amanda tinha aberto uma clínica para atendimento social no ano passado e esse ano a clínica estava mudando de endereço e alterando a capacidade de atendimento pra dez mil pessoas mensalmente. Quando orgulho eu sentia da minha mulher.

Ela estava muito irritada ultimamente e eu tinha quase certeza que ela estava grávida. Além de ter pedido peso nos últimos dois meses, ela dormia muito, se estressava por tudo e ia do zero ao cem em um segundo. Eu não iria falar nada, iria apenas esperar até que ela percebesse.

No mês seguinte dito e feito, após passar mal várias vezes e eu carregá-la até o hospital o exame deu positivo, e ela já estava grávida de quatro meses.

- Vamos ser papais meu amor, eu te amo tanto. - falei.

- Eu me sinto mais completa e feliz do que nunca, eu te amo. - ela falou.

- Viva os hormônios. - falei.

Docshoe - AfterOnde histórias criam vida. Descubra agora