Capítulo 6

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 Assim que se separaram do abraço, Law ofereceu carona para o menor, que aceitou de bom grado. O portão se abriu e o carro adenteou, estacionando em frente casa dos Dracule's. Os dois desceram do veículo e foram em direção a porta.

– Não quer entrar, Law? Por favor.

– E-eu...Tá bem, só por que você tá pedindo – ri junto do outro, particularmente achava a risada do mais novo muito fofa, tanto que corou só por isso.

Entraram na casa vazia e Zoro disse que iria cozinhar para Law, que aceitou almoçar ali hoje. É claro que o esverdeado ficou muito feliz e foi pra cozinha contente.

'O Zoro-ya é incrível, como o namorado dele não é capaz de reconhecer isso?' pensava enquanto analisava sorridente o corpo do menor mover-se pela cozinha separando os ingredientes.

Não demorou até que o almoço ficase pronto e os dois homens estivessem sentados ao redor da mesa saboreando a comida presente nos pratos. 

– Você deve tá bem feliz né? – pergunta Zoro sorrindo

– Por que? – ergue a sobrancelha

– Como assim por que, Torao? Você e o Luffy estão namorando, não é?

– Ah, sim. Eu estou feliz por isso, mas não exageradamente – diz e toma um gole de suco

– Hm, o Luffy é ao contrário. A cada 5 segundos fala sobre como você é incrível 

– Não é pra tanto, o mugiwara-ya exagera as vezes.

– Não acho, você parece mesmo ser um namorado incrível – desvia o olhar, escutando a campainha

– Tá esperando alguém?

– Não, até onde eu me lembro não.

Zoro se levanta e olha pela janela, ao ver que seu namorado estava ali ele congela. Volta pra cozinha e encara Law com certo desconforto.

– Poderia ir pro meu quarto? – Zoro pediu, deixando o mais velho confuso

– Por que? Quem tá aí?

– Meu namorado.

– Ele não pode me ver aqui, é isso? – Zoro assentiu – Por que?

– o Sanji é muito ciumento, mesmo que você também namore, ele pouco vai se importar e vai distorcer tudo...– se vira para a porta, esperando que o maior saísse do local.

– Tsk, tá bem. Mas eu preciso falar com você mais tarde sobre isso – se levanta e sobe as escadas, sumindo do campo de visão do esverdeado.

Zoro vai até a porta novamente, e dessa vez a abre. Sanji dá um sorriso como se não tivesse acontecido nada, o que irritava Zoro profundidade. É claro que aconteceu algo, eles brigaram não tem nem um dia.

– Oi amor, vim te ver – abraça Zoro, que só se irritou mais com esta atitude e o empurrou sem muita força – O que deu em você?

– Nada, mas a gente brigou hoje e você vem assim como se nada tivesse acontecido? É sério isso, Sanji? – cruza os braços 

– Você não é de me responder assim, marimo – se aproxima minimamente do esverdeado – Aposto que tem alguém colocando ideia errada nessa sua cabecinha – puxa Zoro pela cintura, colando seus corpos.

– Não, não tem. É que eu cansei disso tudo, eu quero terminar!  – empurra o loiro com mais força, afastando-se dele.

– Você quer o quê?! Você não tem direito de terminar comigo, imbecil! – vai até Zoro, mas não enconsta nele.

– Claro que tenho, esse relacionamento não se resume em você. Eu perdoei quando você me traiu, não só uma, como várias vezes, mas isso mudou.

– Nós estamos em um relacionamento aberto, sabe disso melhor que ninguém, marimo. 

– Só se for da sua parte, por que eu nunca concordaria com algo que só iria me machucar. Você não me dá mais atenção, você tá comigo ainda pra que? Pra transar? 

– Para de ser dramático, Zoro, você não é assim. Já é grandinho o bastante para saber que nem um namoro se resume mais em amor.

– Ah e você fala isso depois de falar mais de mil vezes que me ama? – perguntou com os olhos marejados

– Z-Zoro, desculpa é que...

– É que nada! Vai embora da minha casa e não volta nunca mais, Sanji! Não temos mais nada a partir de hoje, não somos mais namorados, some daqui! – diz e puxa o loiro até a porta o empurrando pra fora.

Zoro bate a porta com força, escutando batidas nela, que depois de uns 10 minutos param. Afastou-se da porta e respirou fundo, secou as lágrimas que tinham descido acidentalmente e subiu pro seu quarto pra falar com Law.

– Tá tudo bem? – o moreno se aproxima do menor o abraçando – O que foi, por que estava chorando?

Era óbvio que é totalmente impossível esconder algo que estava na cara, de Law.

– Eu terminei com o Sanji, acha que eu fiz certo Tral-kun? – abraça o maior mais forte

– Você teve seus motivos então sim, você fez certo – deposita um beijo na cabeça do mais novo – Não se preocupa eu tô aqui com você – sorri

Amor quase impossível - LawzoOnde histórias criam vida. Descubra agora