Capítulo 11

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Law estava andando pela faculdade pensando em como andava as coisas em relação ao seu namoro com Luffy.

Ele era bonito, simpático, legal, compreensível, mesmo que fosse alguém ingênuo e que agia de maneira precipitada.

Sentou-se no chão, em algum local vazio onde não tinha ninguém. Olhou para o teto e fechou os olhos. Mas os abriu rapidamente quando a imagem de Roronoa apareceu para si.

Não podia, não devia pensar nele. Mas...seu relacionamento com o mugiwara também não era correto.

O que era o certo, afinal? Não queria que Luffy sofresse, mas era inevitável. Não sabia se era recíproco ou não, mas estava apaixonado por Zoro e queria ele ao seu lado.

Pouco importava o que pensariam. A única coisa que importava era o fato de o esverdeado o corresponder, ou rejeitar.

Horas depois

Tinham se passado mais de 5 horas, os alunos da manhã estavam sendo liberados.

Zoro saiu de sua sala acompanhado de Johnny e Yosaku, mas os dois tiveram que ir então o Roronoa seguiu seu caminho sozinho mesmo.

Pensou muitas vezes no conselho de seu pai e estava decidido a se confessar para Law hoje mesmo se possível!

Rodando pelos corredores, o garoto de cabelo verde procurava pelo tatuado e futuro médico em tudo que era canto.

Quando o encontrou, viu ele e Luffy se beijando apaixonadamente em um lugar onde não tinha muita gente para ver.

Zoro suspirou, desviou o olhar. Aquilo doeu. Quando ia sair viu o moreno empurrar levemente o do chapéu de palha, separando-se do beijo.

O garoto se escondeu e assistiu à tudo discretamente. Não estava escutando, mas os dois pareciam estar brigando ou algo do tipo.

Logo seu melhor amigo começou a chorar e saiu correndo.

Ele ergueu uma sobrancelha, ficou preocupado com Luffy é claro, queria ir apóia-lo seja lá o que for o motivo.

Mas quando Law começou a ir em sua direção de cabeça baixa, ele entrou numa sala e se "trancou" lá dentro.

Viu a sombra do maior passar por ali, ainda com a cabeça baixa. Respirou fundo e saiu da sala correndo no mais puro silêncio.

Porém, coincidentemente, acabou indo parar de cara com Law um pouco mais distante dali. Engoliu seco.

– Zoro-ya? – chamou o menor

– S-sim?

– Eu preciso falar com você, está ocupado? – perguntou estranhando o nervosismo nada disfarçado do mais novo.

– N-não, o que é que você quer falar comigo, Torao? – pergunta.

– Hm, podemos ir pra um local mais vazio? – olha ao redor vendo um monte de gente passando por ali

– Tá, tudo bem – sorri

Law leva Zoro até aquela mesma quadra, que estava vazia pois não tinha aula de educação física, supôs.

Lá, ficou de frente com o menor que continuava sem entender nadica de nada do que estava acontecendo e do que o mais velho pretendia lhe falar.

Parecia ser importante. Mas ele também tinha algo à dizer, mas deixaria para depois.

– Eu...Eu terminei com o mugiwara-ya – diz rápido, mas dando para o menor entender.

– Q-que? – arregala os olhos surpreso – Você terminou com o Luffy, mas por que?

Law ficou em silêncio.

– Por que Torao? – insistiu, aproximando-se

– Por que eu te amo, Zoro-ya! – corou de leve, o vermelho em seu rosto nem se comparava ao do rosto de Zoro.

– O que? Como assim?....e-eu...v-você me ama de verdade, Tral?– se afastava um pouco, estava feliz por ele e triste por seu amigo.

– Sim, é verdade. Na realidade, eu acho que te amava desde que éramos crianças...você sempre foi uma pessoa tão incrível e especial e eu...o tratei de uma maneira horrível – baixa a cabeça, evitando olhar para o outro – Eu até guardo comigo aquele desenho que você me fez para poder me lembrar.

– Torao... você ainda tem aquilo? – sorri – Sabe, eu aprendi a desenhar melhor, posso fazer outro.

– Você faria? – sorri também

– Sim – desvia o olhar – e sobre o que disse, eu também te amo muito Tral e não é como um amigo.

– Zoro-ya...– abre seu melhor sorriso

– Mas mesmo que você me corresponda, eu sinto como se estivesse traindo meu melhor amigo, entende? Não sei se podemos ficar juntos agora, ele está sofrendo e eu roubando o namorado dele – olha pro maior

– Na verdade, o Luffy-ya entendeu. Eu falei pra ele que amava você, ele até apoiou – segura as mãos de Zoro

– Que? Mas...Mas ele estava chora-

– Chorando? Sim, estava. Nós até brigamos. Mas tudo se resolveu, ele saiu correndo por que queria contar a novidade para os outros amigos de vocês. Ele ficou triste, mas feliz por você.

– Feliz por mim...

– E então? O que você me diz? Quer namorar comigo, Zoro? – pergunta um pouco nervoso

– Eu..não sei, é muita informação de uma vez só.

– Entendo...– sorri fraco – se quiser, eu posso te dar um tempo e-

Law foi interrompido por um beijo vindo do mais novo que ficou na ponta dos pés apoiando as mãos no peitoral do outro, que mesmo confuso, correspondeu e abraçou sua cintura.

Sorriram durante o beijo e se encararam.

– eu quero namorar com você, Law. Mas prefiro que a gente não fale pra ninguém agora, tudo bem? – sorri

– Como você quiser.

Amor quase impossível - LawzoOnde histórias criam vida. Descubra agora