Capítulo 7

166 13 1
                                    

Olá meninas. Desculpem não actualizar à tanto tempo. Antes demais agradeço à @awkyzxi por me ter ajudado dando me algumas ideias e segundo gostava que lessem a minha história Cigarettes, daisies and blood. Por favor! Gostava muito que tivesse a mesma reputação que esta.
Como sempre votem e cometem e boa leitura.

A água estava fria e as algas enrolavam se nas minhas pernas. Sentia os peixes a comerem me os dedos dos pés e eu pontapeava os na cabeça.
Por esta semana não havia ninguém no Campus dos felizes. Por isso eu e Evan iríamos acampar ali para estudarmos um pouco aquilo.
Evan foi buscar lenha. Peguei nos nossos sacos e fui pesquisar a coisa. Havia qualquer coisa de sinistro naquele lugar que me dava um arrepio na espinha.
-Tens mesmo a certeza disto?-perguntei a Evan sem saber se ele tinha ouvido.
-Porquê? Tens medo?- respondeu atrás de mim fazendo dar me um salto.
-Claro que não! Já analisas-te o meu currículo?- ironizei.
Ele apenas sorriu. Não disse nada apenas... deu me um sorriso sincero e o mais fofo que podia.
E de repente apercebi me de como ele era bonito. O cabelo dele esvoaçava ao vento tirando lhe o cabelo da cara. Eu estava gelada e só me apetecia aquecer mas vendo o ali, assim, eu tinha esquecido tudo acerca de tudo.
-Ouviste? Ei? Blue? Estas cá?
-Desculpa o que?
-Perguntei se tinhas trazido comida!- repetiu ele. Que idiota que sou.
-Oh claro. Na mochila.
Virei me para trás onde tinha posto a mochila. Mas ela não estava lá. Levantei me rapidamente olhando para todas as direcções possíveis para ver onde estava.
-Passa se alguma coisa?
-A mochila idiota! A mochila estava aqui e agora desapareceu. Foste tu que a tiras te? Evan não estou a brincar!
-Não. Juro que não fui eu. Eu nunca te mentiria!
O olhar de Evan era preocupante, eu conseguia ver isso. Os seus olhos cor de avelã tornaram se duros e ríspidos mas depois tornaram se num tornado de clareza.
-Será que não entendes?
-Eu é que não entendo? Escondeste me a mochila e agora andas a fazer te de parvo! Não tem graça.- refilei olhando para todos os lados.
-Ainda não acreditas em mim? Eu estou aqui contigo no meio disto tudo. Não fui eu!
Ele levantou se  e veio até mim. As suas mãos estavam geladas. Sei isto porque quando ele se levantou, agarrou me na cara. Puxou me para si abraçando me de seguida. Por momentos queria ficar ali para sempre. Sentia o seu calor sair dos seus poros e encontrarem se com os meus. Mas nada dura para sempre.
-Então quem foi?
Olhando me muito sério com as mãos ainda na minha cara, suspirou.
-Só podes estar a brincar! Oh vá lá. Quer dizer... Oh não. Não não não não.
-Blue... com tudo o que se tem passado ainda não acreditas?- olhei para os seus pés mas ele continuou.-Bem se não acreditas nisto, acredita em mim. Por favor.
Olhei os seus olhos cor de avelã. Eram sinceros e obriguei me a mim mesma a acreditar nele.

A música estava por todo o lado e toda a gente dançava. Todos pareciam contentes e conviviam uns com os outros. Não sabia o que estava a acontecer.
-Onde estou? -murmurei.-Onde estou?- puxei um braço de uma menina deveras baixa.
Olhou me bem profundo nos olhos e sorriu. Os dentes dela estavam pretos. Agora olhei para ela. A cara dela estava suja e os seus cabelos loiros estavam sujo e despenteados. Os seu andar era esquisito e havia uma mancha de sangue a sujar lhe a camisola. Olhei em volta e todos estavam iguais. A música tinha parado e ninguém estava a dançar. Olhei para Evan que estava perto de mim. Ele parecia.... morto.

Acordei de um pequeno gemido. Aquilo foi um sonho. Apenas isso. Um sonho estúpido. Já faz algum tempo que não tenho um destes. Vi Evan deitado ao meu lado a dormir. Tinha um pequeno sorriso no rosto que me fez sorrir também. O seu tronco estava nu e só tinha boxers pretos. O sol ainda nem entrava pela tenda mas mesmo assim saí. Estava frio e conseguia ver o azul bebé a nascer. Daqui a duas horas o sol já se via completamente.
De repente vi a. A minha mochila. Estava ali. Levantei me de um impulso da cadeira e corri até lá. Era como se nada lhe tivesse acontecido. Sentei me outra vez mais descontraída. Abri a para ver se estava tudo lá. Um papel branco dobrado em quatro apareceu me na mão como por de magia. Abri o com cautela. Lá dentro estava uma frase escrita com uma letra pouco cuidada.

PsycopathOnde histórias criam vida. Descubra agora