Capítulo 4

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Furei a multidão para ver quem estava a lutar. E não me surpreendeu muito ao ver Evan a lutar com um gajo qualquer que não conhecia.

-Evan para! -gritei tentando separa los.

-Es...um...ca...brao- disse entre murros.

-Para com isso!-gritei outra vez.

Puxei o braço dele para sair de cima do pobre rapaz. Ele lá se levantou mas o outro murmurou qualquer coisa e começou a espanca lo outra vez. Puxei o seu braço novamente gritando para parar mas fora em vão. Ele empurrou me com uma força capaz de me por inconsciente. Ele projectou me uma medida de quase dois metros e cai de cabeça no chão.

O gelo demasiado frio na minha cabeça foi o suficiente para acordar. As demasiadas cabeças curiosas a observarem me parecia que havia algo de errado comigo.

-O que foi?

-É a minha menina!-abraçou me Evan.

-O que se passa contigo? Deixa me! Quer dizer-comecei sentando me na cama com dores- tu empurras me  e ainda me abraças. Só podes ter lata!

-Ok, pronto já percebi que não me queres aqui... Não é preciso seres tão agressiva.

Então posto isto ele sai do quarto e fecha a porta muito devagar.

Algumas horas depois, daquele quarto infernal, consegui convencer Rose que estava bem e pronta para sair dali. A saída tive que tomar uns comprimidos e depois,só depois, é que podia ir embora. Nesse dia, não fiz basicamente nada. Tudo o que fiz foi praticamente acabar um livro que estava a ler e começar outro. Ah e contando com a ida a cozinha para buscar comida.

A noite Evan veio ter connosco para ver se estava tudo bem e chamou me para falar comigo!

-Fala então!

-Não...-começou por falar alto- Não aqui.

Bufei e refilei qualquer coisa. Ele levou me para a beira do lago um pouco distante das habitações.

-Sabes este é o meu sitio favorito daqui!

-Isso vai contribuir muito para a minha felicidade! Não haja dúvida! -refilei num tom de ironia.

-Essas vozes que tu ouves...

-Sim! O que têm? Também vai gozar?

-Não. É só que... Eu li uma história que em 1984, veio para este acampamento um assassino. Ele detesta mesmo pessoas, ainda mais que nós!-olhei para ele interessada- Houve uma noite que ele se fartou das pessoas do outro Campus, sempre a rirem se. Então ele pegou a faca do talho da cozinha, pegou um barco e foi até lá. Quase ninguém do outro campus conseguiu sobreviver. Dizem por aí que a pessoa com o dom de conseguir ouvir as suas vozes estridentes de pânico tem que as libertar!

-Acredistas mesmo nisso?- ri-me. Com alguém podia acreditar numa coisa dessas?

A sua cara séria olhou- me e senti uns nervos miudinho na espinha. 

-Como assim? Não estás a dizer que eu tenho que matar um acampamento inteiro, pois não? 

-Infelizmente...

Levantei me um gesto rápido cambaleando para trás.

-'Tas doido? Não não não.... Não vou fazer isso. Boa noite. 

Sai a correr mas ele conseguiu agarrar me a mão antes de entrar para me deitar.

Olhou me profundamente nos olhos e empurrou me contra si. Deixei me levar, so aqueles olhos diziam tudo.

Olá. Espero que estejam a gostar. Será que ela vai mesmo matar aquelas pessoas inocentes ou vai escolher que as vozes a atormentem para sempre? Ando a publicar capítulos pequenos para não serem muito massudos e se aborrecer em facilmente. Por favor cometem e votem, e partilhem com os vosso amigos.

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