Ele agarrou me na cintura e puxou me contra ele. Conseguia sentir o seu calor da sua respiração, com a minha mão no seu peito consegui sentir o seu acelerado coração. Ele aproximou se de mim e sabia que ia colar o seus lábios aos meus. Cheguei aos seus ouvidos de biquinhos de pés.
-Não estragues tudo!-sussurrei ao seus ouvido.
Ele estremeceu de prazer e fui me embora. Sorri nervosamente quando me deitei na cama.
No outro dia de manha obrigaram nos a andar de canoa. Não é que eu quisesse muito mas no fim até foi divertido. Evan caiu a água e eu quase fui com ele. Ele nadou rapidamente até à costa e saiu da água cheio de algas. Depois culpou me dizendo que tinha sido eu a empurra lo.
-Então vamos em frente com o nosso plano?-perguntou ele secando o cabelo.
-Que plano?
-Tu sabes... Aquele...
-Oh não. Não não não. -resmunguei.
-Queres ficar a ouvi las o tempo todo?
-Só para saberes já não as oiço a muito tempo e depois deve haver outra maneira qualquer.
-Não,não deve. E depois eu sei que as andas a ouvir.
-Não não ando.
-O que,vais negar?
-Já o estou a fazer.
-Pensas que tens graça? Pensas?- disse começando a fazer me cócegas.-Pensas mal.
-Para com isso- gritei rindo me.-Para com isso. Ainda desmaio.
-Ok, pronto. Desculpa.
Tentei acalmar me respirando. Mas ele rapidamente começou a brincadeira. Por momentos foi divertido mas depois comecei a ficar sem ar. Evan parou logo quando reparou que tinha dificuldade em respirar.
-Desculpa.
-Não faz mal.
-Já sei porque é que não gostas de te rir...
-Exactamente.
Um momento de silêncio que se seguiu foi um bocado constrangedor.
-Vem comigo a biblioteca!-disse ele pegando me na mão.
-À uma biblioteca?-perguntei mas sem resposta.
A biblioteca cheirava a podre e uma quantidade excessiva de pó pairava no ar. Havia uma colecção fantástica de livros desde ficção científica a poemas de Fernando pessoa. Fomos a uma secção que se intitulava de PROIBIDO A ALUNOS mas ele entrou na mesma. Agarrou num livro com folhas soltas,algumas coisas até cairam ao chão e baixei me para apanha las. Se há alguma coisa que eu adore mais do que fazer com que as pessoas pensem que sou maluca são livros. Não sei o que há neles que me levam a querer lê los. Talvez seja a tamanha curiosidade ou por nos levar para um mundo imaginário para podermos ser nós próprios ou apenas para perder o meu tempo.
-Aqui!Olha!-anunciou ele apontando para uma foto antiga.- Paciente n°648.
Nome: John Sparks.
Idade:42
Diagnóstico: Entrada a 17 de Junho de 1984. Matou família e amigos próximos. Diz que foram os espíritos do além que conduziram à loucura- levei a mão a boca para parar se rir.-Vocês não são muito diferentes! Não te rias! -refilou ele.
-Vá continua!
-Na segundo mês do internamento nestas instalações disse e passo a citar:"Já estou tão farto das malditas pessoas do outro Campus. Não sei o que lhes dá para se estarem sempre a rirem. Qualquer dia as suas vozinhas e sorrisinhos vão parar de fazer tanto barulho" Nessa noite ele foi a cozinha e pegou a faca de talhar e foi de canoa até à outro Campus. Chegando cheio de sangue ele mesmo confessou sendo a autor do crime. Matando mais de 250 pessoas, foi enviado para um manicómio de excelência.
A lenda diz que quem ouvir as suas vozes estridentes e horrorosas tem que fazer o mesmo que ele fez, no mesmo último dia de lua cheia.
Evan parou de ler, fechou o livro a bruto e rapidamente e depois, só depois de colocar o livro na estante, olhou para mim.
-Vês?
-Vejo o que não sei qual é o interesse. Não vou fazer nada disso.
-Claro que não...
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Olá. Muito obrigado pelos votos e comentários. Queria muito também que comentassem o que queriam que acontecesse. Preciso de ideias. Nestas férias desleixei me um bocado, pois com o acordar tarde e tá das as festas. Além disso consegui ler dois livro numa semana! Obrigado.
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Psycopath
Teen FictionBlue, uma rapariga com cabelos pretos, pele pálida, só queria não ser normal, promentendo a si mesma que nunca iria sentir nada além de raiva e desprezo. Mas quando se junta a outras pessoas como ela num acampamento de verão assombrado, não voltará...